sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saude: EUA fazem advertência para vírus raro

Autoridades sanitárias americanas advertiram, esta sexta-feira, para um vírus raro que matou três pessoas e deixou quase cem doentes em Japão, Filipinas, Estados Unidos e Holanda nos últimos dois anos. Trata-se do enterovírus humano 68 (HEV68) e seus sintomas respiratórios podem ser particularmente perigosos para as crianças, informaram os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) em seu relatório semanal sobre morbidade e mortalidade.
Em seis grupos separados de vírus surgidos em todo o mundo, os pacientes tiveram tosse, dificuldade para respirar e chiado. O maior número de casos foi registrado no Japão, onde as autoridades sanitárias locais reportaram mais de 120 casos no ano passado.
No entanto, os CDC disseram que só podiam confirmar os dados clínicos de 11 destes pacientes, todos menores, um dos quais faleceu. Nas Filipinas, havia 21 casos no fim de 2008 e começo de 2009, que causaram duas mortes, segundo os CDC. Outros casos foram detectados na Holanda e nos estados da Geórgia (sul), Pensilvânia (leste) e Arizona (sudeste), de um total de 95 casos confirmados em mais de dois anos.
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1962, na Califórnia, em quatro crianças doentes de pneumonia, mas as incidências posteriores foram escassas e esporádicas, segundo os CDC. "A identificação de um grande número de pacientes com doenças respiratórias com HEV68 detectado em uma única temporada, como se descreve neste relatório, é um fenômeno recente", informaram as autoridades sanitárias.
Elas acrescentaram que se desconhece se este aumento dos casos se deve a melhores métodos de diagnóstico ou a uma emergência do patógeno. O informe dos CDC ressaltou que se busca destacar o HEV68 como "uma causa cada vez mais reconhecida de doenças respiratórias" e instou os médicos a denunciarem os casos de doenças respiratórias inexplicáveis às autoridades de saúde pública. O enterovírus humano está estreitamente vinculado ao rinovírus humano, que provoca o resfriado comum.

Ditador cubano prepara reorganização interna

O governo cubano planeja extinguir alguns ministérios, criar outros e eliminar algumas atividades empresariais estatais até o fim do ano, como parte das reformas com as quais o presidente Raúl Castro deseja modernizar a economia comunista da ilha, segundo fontes governamentais. Na quinta-feira, o governo anunciou que o Ministério do Açúcar será desativado, dando lugar a uma empresa. Mas esse é apenas o começo de uma ampla reorganização adotada no sábado passado em reunião do Conselho de Ministros, segundo fontes familiarizadas com a situação.

A reforma inclui a eliminação do Ministério da Indústria Básica, com a transferência de algumas atribuições para os novos ministérios de Energia e Mineração. "Não sei ao certo o que irá acontecer com alguns outros ministérios, como o do Aço e Metalurgia, mas é certo que empresas como as siderúrgicas e fábricas de alumínio estão sendo enxugadas e transformadas em estatais independentes", disse uma fonte. "Se restar um ministério sem função de Estado, ele será fechado", acrescentou.

O objetivo das mudanças é, em parte, garantir mais eficiência e lucratividade, ao reduzir o papel do Estado nos aglomerados estatais chamados de Uniões de Companhias. A maioria das estatais cubanas é dirigida por ministros, que controlam seu planejamento e sua atuação. A atual reforma transforma várias dessas estatais em entidades independentes dos ministérios, com maior autonomia administrativa.

O pacote de reformas deve transferir mais de 20% dos 5 milhões de funcionários públicos para o crescente setor "não-estatal" no varejo e agricultura, além de descentralizar parcialmente a arrecadação tributária, eliminar alguns subsídios e revogar restrições à compra e venda de bens pessoais. As medidas, a serem adotadas ao longo de cinco anos, tornam o planejamento central mais flexível, e o governo passaria a ter um papel mais de regulamentação do que de gestão.

O novo Ministério da Energia será responsável por supervisionar a exploração de gás e petróleo, num momento em que Cuba se dispõe a começar a extrair petróleo em grande escala no golfo do México neste ano. O Ministério da Mineração será encarregado do importante setor de exploração do níquel.

Mas um economista local disse que é cedo para avaliar o alcance das medidas. "Até agora eles estão simplesmente reestruturando, livrando-se de uma camada de burocracia em nível ministerial. Agora eles precisam mudar o ambiente regulatório na qual as estatais operam. Uma nova lei para as empresas estatais está sendo preparada", disse a fonte.

DESPEDIDA DE NANCY IRIARTE.......ex esposa de um traste

Despedida precoce de Nancy Iriarte Díaz (sua ex-esposa) a Hugo Chávez; que foi publicada em 9 de agosto de 2011 num dos jornais venezuelanos de maior circulação: o “El Universal”.

Hugo, algumas considerações sobre a tua morte que se aproxima:

Não quero que partas desta vida sem antes nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso a muita gente, tens arruinado famílias inteiras, tens obrigado legiões de compatriotas a emigrar para outras terras, tens enlutado um número incontável de lares, aos que achavas que eram teus inimigos os perseguistes sem quartel, os aprisionastes em cubículos indignos até para animais, os insultastes, os humilhastes, os enganastes, não só porque te achavas poderoso, mas também imortal... Porque o fim dos tempos não te alcançaria.

Mas a tua hora chegou, os prazos se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu "ciclo vital" se apaga pouco a pouco e não da melhor maneira; provavelmente morrerás numa cama, rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas uma vez que das teu último alento, te vás desta vida cheio de angustia e de medo, lá vão estar os padres a quem perseguistes e insultastes, os representantes dessa Igreja que ultrajastes por prazer, claro que te vão dar a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes, mas tu e eles sabem que não servirão para nada, mas só para acalmar o pânico a que está presa a tu alma ante o momento que tudo define.

Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida, teus órgãos vão se deteriorando, uma a um, tuas faculdades mentais vão perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.

Diga-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar as dores insuportáveis de que padeces, vale a pena que me digas que não te possam tirar a dança – ah! – as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas de estado... Diga-me agora que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as lantejoulas já não aprecem nos monitores e máquinas de ressuscitação que te rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.

Podes escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?... Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria, estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces... Sim, estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem confiou entregar teu próprio país, teus últimos momentos serão passados entre cafetões e vigaristas, entre a tua coorte de aduladores que só te mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder; todos te olham preocupados e com raiva, nunca deixastes que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de te suceder; agora os deixas ao desabrigo e teu país à beira de uma guerra civil... Era isso o que querias? Foi essa a tua missão nesta vida? Esquece-te da quantidade de pobres, agora há mais pobres do que quando chegastes ao poder; esquece-te da justiça e da igualdade quando praticamente lhe entregastes o país a uma força estrangeira que agora teremos de desalojar à força e ao custo de mais vidas.

Tenho a leve impressão que agora sabes que te equivocastes; acreditastes num conto de passagem e te julgastes revolucionário, e por ser revolucionário... imortal; convocastes para o teu lado os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida, Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx que nunca conhecestes e que recomendavas a sua leitura... Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs, te metestes a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma coorte de demônios e espíritos maus que agora te acompanham... Sentes a presença deles no quarto? Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua vida e que tão sinistramente atirastes na obscuridade e no mal, a tua alma.

Bem, me despeço; só queria que soubesses que passarás para a história do teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta quando pudestes e te deixastes levar por tua soberba, por teus ideais equivocados, por tua ideologia sinistra renunciando aos valores mais apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos torna mais humanos.

"O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele, e no inferno onde é a regra dos que sofrem".

Nancy Iriarte Diaz


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Um comentario meu:

O Gorila, o "cadaver insepulto" e a "doença"
Por decadas o assassino cubano usou como tatica para permanencia no poder a "doença" que alegava possuir, queria o poder a qualquer custo por piedade qualquer coisa valia.
Agora aparece o gorila venezuelano falando de um cancer, raspa a cabeça etc faz passeios a Cuba e junto ao cadaver de seu chefe devem se rir de todos nos.
Ha mais casos de gente que apostou politicamente na doença como cabo eleitoral e tem dado certo.
Ate quando?

Assuntos: Rumos da Política Internacional; Política Governamental

Tempos de guerra
Os fatos comprovam a fase de uma recessão global, acompanhada de crescimento da população, maior demanda por alimentos e disputas por recursos naturais, onde a preocupação com o meio ambiente ou com a democracia são apenas pretextos para as potências exercerem suas políticas.
Continuam a soprar os ventos de guerra, mas a resistência na Líbia e a oposição da Rússia e da China estão fazendo a OTAN reavaliar a imediata invasão da Síria. Entretanto, em médio prazo, é muito difícil evitar uma guerra mais ampla, por recursos naturais, onde a Síria seria apenas o caminho para o Irã.

Amizade é volúvel.
Contra os russos, os Talibãs eram os aliados, aliás, eram os heróicos combatentes da liberdade. Depois, acusados do ataque às Torres Gêmeas, foram demonizados como os mais cruéis dos inimigos. Agora, influentes no ataque ao Kadafi, estão prestes a serem reabilitados.

Eclusas em Tucurui
A exploração dos recursos minerais e agropecuários das regiões Centro-Oeste e Norte ganham impulso com as eclusas de Tucurui, que possibilita o tráfego fluvial até o porto de Vila do Conde, próximo à capital paraense, local estratégico em relação aos mercados norte-americano, europeu e do extremo oriente. No entanto os ambientalistas da Agência Nacional de Águas exigem que as eclusas só sejam acionadas duas vezes por dia, para não prejudicar os peixinhos. No Rio Mississipi, que permite o escoamento da soja e do milho americanos a baixo preço, as eclusas funcionam noite e dia, sem parar.

Belo Monte
É incrível o esforço internacional para impedir a nossa ocupação da Amazônia;.O cacique caiapó Raoni, usando trajes típicos está na França fazendo campanha contra Belo Monte. Raoni conta com o apoio de atores como Marion Cotillard e Vincent Cassel, além do diretor James Cameron, do filme Avatar

Difícil de entender
Por iniciativa do senador Cristóvam Buarque , o Brasil foi apresentado à mais recente utopia ambientalista: o "decrescimento econômico". O parlamentar organizou e presidiu uma audiência pública sobre o tema.

Perigo
Perigoso o Memorando de Entendimento assinado pelo governo do Amazonas com representantes indígenas do Alto Rio Negro e uma mineradora canadense para a aprovação de “Projeto de Extrativismo Mineral no Estado do Amazonas”. A assinatura coincide com a criação de um Conselho de Conservação para a América Latina

Mensalão das ONGs
Pesquisa do IBGE apontou a existência de 338 mil ONGs no país, Este ano o governo federal já destinou cerca de R$ 3,5 bilhões a entidades sem fins lucrativos, categoria que engloba ONGs, Oscips, fundações e partidos políticos, entre outros. Várias são suspeitas de subcontratar outras empresas para executar serviços para os quais tinham sido contratadas, sem licitação, "configurando-se como meras intermediárias entre o Estado e prestadores de serviços".

Comissão da Verdade
Não há sentido em reabrir cicatrizes, menos ainda quando a turbulência mundial pode ameaçar até a nossa unidade nacional. O mínimo que vai acontecer será reavivar os ódios. Uma vez Caxias disse “Maldição a quem recordar nossas dissensões passadas”

Veias abertas
Não é só a balança de pagamentos. As remessas de lucros e dividendos por parte de multinacionais – especialmente do setor financeiro e de telecomunicações – atingiram mais de 34 bilhões de dólares nos últimos 12 meses. Este é o resultado da privatização mal conduzida, na verdade desnacionalização, promovida por FHC. Assim não há economia que agüente.

DNIT
Em comentário anterior, foi aventado que, se a presidente quiser acabar com a corrupção no Min. dos Transportes, teria que recorrer à Engenharia do Exército. Parece que está acontecendo. As notícias são que o Gen. Fraxe, dirigindo o DNIT está acabando com aquela esculhambação e pondo o órgão em ordem, na maneira militar. Consta que até os demais funcionários estão contentes com o fim das corrupções.

Política Governamental – Perspectivas
Mesmo recusando as atitudes desnacionalizantes do Serra, havia entre os militares nacionalistas, preocupação com o passado revolucionário da Dilma, e sombrias perspectivas foram divulgadas, até com falsidades. Felizmente os que aderiram à Dilma, apenas por recusar o grupo Serra/FHC, tiveram motivo de se alegrar. Primeiro foi quando a presidente reagiu à pressão contra Belo Monte, inclusive respondendo com altivez à organismos internacionais, coisa que não estávamos acostumados a ver. A seguir a dureza na Argentina. Agora no discurso na ONU, quando se referia ao Brasil dizia “o meu País”, e não o “este país”, que estávamos acostumados a ouvir.

No campo da economia, agradou também ao baixar os juros e aumentar o imposto aos carros importados. No campo psicossocial ganhou pontos com a demissão rápida de ministros acusados de corrupção, faxina prudentemente atenuada face às dificuldades previsíveis pela reação que tornaria o País ingovernável.

O fato é que ela nos deu a esperança. Ainda não sabemos qual a percepção que tem para os aspectos desagregadores tais como: sistema de cotas, quilombolas, nações indígenas, mas pela primeira vez na “nova república“ pode-se sonhar que ela tenha algo de visão de estadista, como a de Pedro II, ou de tirocínio geopolítico do Barão do Rio Branco, ou ainda de sentimento de integração nacional do Duque de Caxias. Se isso acontecer – grata surpresa, é claro – creio que terá o aval das Forças Armadas, mas para ter legitimidade terá que recorrer a plebiscitos, porque os corruptos partidos estarão procurando passar-lhe uma rasteira.

Que Deus Guarde a todos vocês

Gelio Fregapani

http://www.ternuma.com.br

Breves Linhas Sobre a Comissão da Verdade

O art. 1 º do Projeto, SEM Esconder como intenções reais, ja Traz AO Conhecimento Que o de la vira, hum repulsivo arremedo de retrógado tribunal Revolucionário, travestido de Legalidade constitucional não Espectro Democrático, porquanto alicerçado no art. 8 º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Carta de Nossa, bradada Por Ulysses Como uma Constituição Cidadã, a Constituição do Povo, e contra um quali si opuseram OS Atuais Prófugos, Que por ai profligam impublicável não.

Intenção de si quando Fácil Percepção Fala nd finalidade da comissão ignóbil, qua SEJA, a de "examinar e esclarecer como as sepulturas de violações praticadas Direitos Humanos no periodo fixado Pelo art. 8 º "daquelas disposições transitórias", um Fim de efetivar o Direito à Memória e à Verdade Histórica e promover um Reconciliação Nacional E ", faça MESMO MoDo, Quando si depara com OS SEUS OBJETIVOS (art. 3 º):

"Art. 3 º São Objetivos da Comissão Nacional da Verdade:

I - esclarecer OS Fatos e circunstâncias como DOS CASOS de sepulturas violações de Direitos Humanos mencionados no caput do art. 1 º;

II - promover o esclarecimento circunstanciado DOS CASOS de torturas, mortes, desaparecimentos Forcados, ocultação de cadáveres e SUA Autoria, ainda Que ocorridos no exterior;

III - identificar e tornar Públicos como Estruturas, OS LOCAIS, como Instituições e como circunstâncias relacionadas à Prática de violações de Direitos Humanos mencionadas no caput do art. 1 º e SUAS eventuais ramificações nn Diversos aparelhos estatais e nd sociedade;

IV - encaminhar EAo Órgãos Públicos competentes Toda e QUALQUÉR Informação Obtida Que POSSA auxiliar nd Localização e Identificação de Corpos e restos Mortais Políticos de desaparecidos, nn termos do art. 1 º da Lei n º 9,140, ​​de 4 de dezembro de 1995;

V - Todas colaborar com a instâncias do Poder Público, parágrafo Apuração de violação de Direitos Humanos, observadas como disposições das Leis n º s 6,683, de 28 de agosto de 1979, 9,140, ​​de 4 de dezembro de 1995, e 10,559, de 13 de novembro de 2002;

VI - Recomendar uma adoção de Medidas e Políticas Públicas n º Prevenir violação de Direitos Humanos, assegurar SUA nao repetição e promover uma Efetiva Reconciliação Nacional; e

VII -. Promover, com base de n º s informes obtidos, uma Reconstrução da História DOS CASOS de sepulturas violações de Direitos Humanos, Bem Como colaborar parágrafo Que SEJA prestada Assistência Às vitimas de violações os tais "

Nesse Escopo, nao Difícil vislumbrar uma criminalização, desmoralização e desonra de Quem defendeu uma Pátria e da Sociedade OS anseios, Quem contra perfilhava o Caminho do crime contra uma Nação, atentando contra uma Ordem constituída, Pelo USO Das Armas e Outros expedientes covardes, de semelhante OU Próximo jaez.


QUANTO à Referência à Constituição, Veja-SE o Que Diz o art. 8 º do ADCT:

"E concedida anistia EAo Opaco, sem periodo de 18 de setembro de 1946 comeu um dos dados da promulgação da Constituição, foram atingidos, EM decorrência de Motivação exclusivamente Política, Por atos de exceção, Institucionais OU Complementares ..."

E vai Mais Longe, à Década de 30, Quando ainda Diz Que uma anistia alcança EAo atingidos Pelo Decreto-legislativo 18/61 e Pelo Decreto-lei 864/69 (this Último apenas alteração da Redação de fazer ARTIGO anterior, ja contemplada nestas Linhas ).

O Decreto-legistalivo 18/61 anistiava àqueles (Militares e Civis) Que "participaram, OU Direta indiretamente, de Fatos ocorridos no Território Nacional, DESDE 16 de julho de 1934" e Que constituam crimes definidos los Políticos lei - Entre eles o de atentar contra uma Constituição eA forma de Governo Por ELA estabelecida - Mais OS definidos Pela Lei 1.079/50, EM SEUS ARTIGOS 6 º, 7 º e 8 º, e OS da Lei 1.802/53, EM SEUS ARTIGOS 3 º, 6 º, 7 º, 11, 13, 14, 17 e 18.

Os antes DELE, ja existia o Decreto-lei 7.474/45 concedia anistia Que uma Todos - Civis e Militares - Que tivessem cometido crimes politicos, DESDE 16 de julho de 34 ATÉ 18 de abril de 45, excetuados OS crimes comuns nao Conexos com OS Políticos .

Enquanto Este Último permitia, soluço determinada Condição, um Reversão dos Militares EAo SEUS Postos e Civis dos EAo SEUS Empregos, o Decreto-legislativo 18/61 ISSO JÁ vedava los Seu art. 2 º; los Comum, contudo, um Vedação AO Recebimento de Salários e proventos atrasados ​​eA QUALQUÉR indenização.

Das Décadas de 30/40, Entre Outras, recordam-si, um de Revolução 30, encabeçada Por Getúlio Vargas, a Revolução Constitucionalista de 32, Organizada Pelo Estado de São Paulo, a Constituição de 34, o Fim da Política café-com-leite , o Início da era Vargas los 37 (Constituição outorgada de 37) ATÉ 45 (Estado Novo), Por Conta da Tentativa de Tomada do Poder pelos Comunistas Brasileiros (crias do comunismo soviético), uma Organização da liga campesina, OS Movimentos tenentistas, um Criação da Liga de Ação Revolucionária, Que aderiu, Abertamente comunismo soviético AO, a Revolta Vermelha de 35, liderada Por Prestes, Que JÁ Tentara, nd Década de 20, Derrubar o Governo Federal Pelas Armas etc

Os crimes Que o Decreto-legisaltivo de 61 anistiou foram OS seguintes:

. A) Tentativa de subversão OU subversor, Por Meios violentos, A Ordem Política e Social;
. B) incitação à desobediência de Militares à lei UO infração à disciplina;
c) Provocação de animosidade Entre as classes armadas UO contra ELAS, OU DELAS contra a Instituições Civis; .
. D) Tentativa de Mudar Violência Por uma forma de Governo e bis Constituição Federal;
. E) praticar OU concorrer parágrafo Que Fosse perpetrado QUALQUÉR crime contra uma interna Segurança;
. F) promover Insurreição armada contra OS Poderes do Estado;
. g ) atentar contra a Vida, a incolumidade bis Liberdade de Autoridades Nacionais e Estrangeiras;
h) promover propaganda Pública de Processos violentos de subversão da Ordem Pública OU social, com incitamento à Luta armada;
. I) Instigar, preparar, dirigir OU ajudar uma paralisação de Serviços Públicos de Abastecimento de UO da Cidade.
. J) instigar, publicamente, desobediência coletiva AO cumprimento da lei de Ordem pública; e
. K) paralisar, coletivamente, o funcionamento dos Serviços Públicos, Por Motivos Políticos OU Sociais.

A Motivação eA Reconciliação Pela anistia vieram, Por FIM, com uma Edição da Lei 6.683/79, nd Presidencia de Figueiredo, Pela quali si concedeu

"Anistia um quantos Todos, no periodo compreendido Entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes Políticos OU conexo com Estes, crimes eleitorais, EAo Que tiveram SEUS Direitos Políticos suspensos e EAo Servidores da Administração Direta e Indireta, de Fundações vinculadas AO Poder Público, EAo Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, EAo Militares e EAo Dirigentes e Representantes sindicais, punidos com Fundamento los Atos Institucionais e Complementares ", excetuando-se "dos Benefícios da anistia OS Que foram Condenados Pela Prática de crimes de Terrorismo, assalto, seqüestro e atentado Pessoal ".

Concedeu-se, ainda o Direito de Retorno - Civis - e de Reversão - Militares - AO Serviço Ativo, nao Gerando, porém, Direitos AO Recebimento de vencimentos, soldos, Salários, proventos, restituições, atrasados, indenizações, ressarcimentos Promoções UO, Como NAS Anteriores, Mais Cujas Razões São evidentes do que.

Nota-se, POIs, de prima, Que um Reconciliação Tão arrostada Como primazia da ignóbil comissão, ja fóruns promovida e tentada Consolidar DESDE uma Década de 30, e Que, independentemente dos Momentos Políticos, OS crimes praticados Lá los Nada diferem dos Tantos UO Que quantos foram praticados pelos Atuais levados AO Poder, e Opaco si beneficiam dos Cofres Públicos.

Quando Tudo acenava Como surgiu reconciliado, Quase Nove Anos DEPOIS, tempo Que está offline Próximo de alcançar, o dos governos nefastos Mais Que JÁ SE instalou no País, a Constituição bradada Por Ulysses Como Cidadã, Mas Por muitos considerada revanchista, a promover, EM desnecessário "bis in idem", uma anistia do Opaco observado JÁ estava anistiado e, parágrafo alegria dos Prófugos, uma ida Cofres Públicos EAo, a Partir da SUA promulgação, vedado Efeitos remuneratórios retroativos (o Que desconhecemos se, realmente, foi, dado AO conhecido apetite dos poltrões).

Na balada festiva, ja não Governo do Opaco si Chama "light Esquerda", editou-se, Em 1995, a Lei 9,140, ​​conhecida Por lei dos desaparecidos Políticos e, DEPOIS Anos sete, OU SEJA, EM 2002, uma lei 10,559, tendente uma arte o Regulamentar. 8 º do ADCT, seguindo-SE rosário de Benefícios Políticos EAo anistiados.

Tudo dissociação, a uma CONCLUSÃO Que Chega si, e talvez sirva Que Quem desconhece parágrafo OS Fatos, Isto É, Caso esteja correta, e uma de Opaco, EM termos de Reconciliação, o País ja a promovera los Diversas ocasiões; JÁ SE ALGUMAS Vão Décadas . A par da Esquerda Diferença uma repulsiva e Opaco ESTA, Nunca descurada de Seu Complexo derrotista, semper procurou disseminar uma SUA Ideologia de violenta subversão da Ordem Pública e social, o Seu viés Criminoso revanchista, e ágora, apos uma Constituição de 88, Passou um Concedente milionárias indenizações si, contrariamente um risíveis compensações EAo Familiares de Militares Mortos, Quando nao covardemente, Por aqueles induvidosos Assassinos. E MESMO ASSIM, com Tudo Obtido pelos Caminhos imorais, ainda continuam sem Seu intento da quebra definitiva dos Princípios e Valores, e nd desmoralização das Forças Armadas.

Dai Que Falar-SE los Reconciliação Nacional com uma Memória e Verdade Histórica, nao Passa de pura balela, hipocrisia doentia, par nao dizer "criminalização da Pátria", principalmente quando si Fala los Recolher AO sigilo eterno Documentos Que retratem como Condutas criminosas subversivas, Sob o Conceito de resguardar uma intimidade, uma Vida Privada, uma UO Honra uma imagem das "Pessoas" .

Sem FIM, o Que importa, não psiquiátrico Esteio fazer Desvio obsessivo, um soluço Protegido bandeira dos Direitos Humanos, e com uma Transformação de parias los Heróis Nacionais, e o aumento da utilizaçao do Dinheiro Público um Título de indenizações, imorais e ilegais. O Roubo AO País temperatura varias Fontes, Sendo ESTA, UMA DELAS, alias, Roubo AO País Como "Troféu" Pelas legítimas derrotas Que LHE foram impostas.

As "forças" contra a verdade

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
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Portaria de Instauração de Procedimento Investigatório Criminal

nº 001, de 10 de fevereiro de 2011.


O Promotor de Justiça Militar em exercício no 1º Ofício da Procuradoria de Justiça Militar no Rio de Janeiro, Otávio Bravo, no uso de suas atribuições legais,

Considerando que a República Federativa do Brasil ratificou a Convenção Americana de Direitos Humanos em 25 de setembro de 1992 e reconheceu a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos em 10 de dezembro de 1998;

Considerando que a Corte Interamericana de Direitos Humanos, em sentença proferida em 24 de novembro de 2010, no Caso Gomes Lund e outros (“Guerrilha do Araguaia”) vs. Brasil, proclamou, repetindo o que já dissera em oportunidades anteriores (Caso Goiburú e outros versus Paraguai, §§ 83 e 84; Caso Chitay Nech e outros versus Guatemala, §§ 85 e 86; Caso Velásquez Rodríguez versus Honduras, § 158; e Caso Ibsen Cárdenas e Ibsen Peña versus Bolívia, §§ 60 e 61), que a prática do desaparecimento forçado de pessoas “configura uma grave violação de direitos humanos, dada a particular relevância das transgressões que implica e a natureza dos direitos lesionados”, destacando ainda que tal prática “implica um crasso abandono dos princípios essenciais em que se fundamenta o Sistema Interamericano de Direitos Humanos”, tendo “sua proibição alcançado] o caráter de jus cogens” (Caso Guerrilha do Araguaia, § 105);

Considerando que a Corte Interamericana de Direitos Humanos estabeleceu ainda, na mesma oportunidade: “sempre que haja motivos razoáveis para suspeitar que uma pessoa foi submetida a desaparecimento forçado deve iniciar-se uma investigação”, destacando que “essa obrigação independe da apresentação de uma denúncia, pois, em casos de desaparecimento forçado, o Direito Internacional e o dever geral de garantia impõem a obrigação de investigar o caso ex officio, sem dilação, e de maneira séria, imparcial e efetiva” e que tal obrigação constitui “um elemento fundamental e condicionante para a proteção dos direitos afetados por essas situações” (Caso Guerrilha do Araguaia, § 108);

Considerando que a República Federativa do Brasil ratificou a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra Desaparecimentos Forçados em 30 de novembro de 2010;

Considerando que a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra Desaparecimentos Forçados estabelece, em seu artigo 2º, que considera-se desaparecimento forçado “a prisão, a detenção, o seqüestro ou qualquer outra forma de privação de liberdade que seja perpetrada por agentes do Estado ou por pessoas ou grupos de pessoas agindo com a autorização, apoio ou aquiescência do Estado, e a subseqüente recusa em admitir a privação de liberdade ou a ocultação do destino ou do paradeiro da pessoa desaparecida, privando-a assim da proteção da lei”;

Considerando que a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra Desaparecimentos Forçados estabelece ainda, em seu artigo 3º, que “cada Estado Parte adotará as medidas apropriadas para investigar os atos definidos no artigo 2º, cometidos por pessoas ou grupos de pessoas que atuem sem a autorização, o apoio ou a aquiescência do Estado, e levar os responsáveis à justiça”;

Considerando que é dever de todas as autoridades públicas brasileiras, executivas, legislativas ou judiciárias, promover medidas, dentro de suas áreas de competência ou atribuição, em defesa das obrigações internacionais assumidas pela República Federativa do Brasil;

Considerando que o Supremo Tribunal Federal reconheceu, em sessão de julgamento realizada em 6 de agosto de 2009, que os casos de desaparecimento forçado de pessoas se adequam ao tipo penal de seqüestro, presente na legislação criminal brasileira, reconhecendo a natureza permanente de tal delito (Extradição 974-0 – República Argentina, Pleno, voto do Min. Ricardo Lewandowski, pág. 21 do Acórdão respectivo);

Considerando que, na mesma oportunidade, o Supremo Tribunal Federal proclamou que, em casos de desaparecimento forçado de pessoas, a falta de exame de corpo de delito comprobatório da morte da vítima não pode ser suprida pela presunção legal de morte presente em dispositivos da legislação civil (voto do Min. Cezar Peluso, páginas 32 a 38 do Acórdão respectivo);

Considerando que os casos de desaparecimento forçado de pessoas, ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre1964 e 1985, devem, portanto, ser considerados como seqüestros em curso, ao menos até que reste comprovado o término da privação de liberdade a que foram submetidas as vítimas, seja com a localização de seus restos mortais, seja com evidências verossímeis de que foram mortas ou libertadas;

Considerando que a natureza permanente do crime de seqüestro é reconhecida pela totalidade da jurisprudência de nossos tribunais e pela unanimidade da doutrina nacional (v., dentre outros, Nélson Hungria, Comentários ao Código Penal, vol. 6, 1958, 4ª ed., Rio de Janeiro, ed. Forense, p. 192; E. Magalhães Noronha, Direito Penal, vol. 2, 1988, 23ª ed., São Paulo, ed. Saraiva, p. 161; Cezar Roberto Bitencourt, Tratado de Direito Penal, vol. 2, 2010, 10ª ed., São Paulo, ed. Saraiva, p. 418; Rogério Greco, Curso de Direito Penal, vol. 2, 2009, 6ª ed., Niterói, ed. Impetus, p. 524; José Henrique Pierangeli, Manual de Direito Penal brasileiro, Parte Especial, 2005, 1ª ed., São Paulo, ed. Revista dos Tribunais, p. 253; Luiz Régis Prado, Curso de Direito Penal brasileiro, vol. 2, 2008, 7ª ed., São Paulo, ed. Revista dos Tribunais, p.269);

Considerando que a inexistência de prova de cessação de liberdade das vítimas de seqüestros praticados durante o regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985 impõe a suposição de que tais seqüestros permanecem em curso e, por conseqüência, não foram atingidos pelos efeitos da Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979 (Lei de Anistia);

Considerando que os “efeitos legais” a que se refere o artigo 1º da Lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995, não compreendem, por óbvio, matéria criminal, tendo em vista ser inadmissível a determinação artificial, através da edição de norma da legislação ordinária, de término de cessação de delito permanente supostamente ainda em curso;

Considerando que o seqüestro se encontra tipificado na legislação penal militar (artigo 225 do Código Penal Militar);

Considerando que o prazo prescricional aplicável aos crimes de natureza permanente só começa a correr no dia de cessação da permanência(artigo 125, § 2º, alínea c do Código Penal Militar) e que, por conseqüência,não se pode declarar extinta a punibilidade em relação aos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, ao menos até que reste comprovado o término da privação de liberdade a que foram submetidas as vítimas e que o término da privação de liberdade tenha se dado em momento que evidencie que o prazo prescricional já se esgotou;

Considerando que há relatos de diversos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, cuja execução se deu, total ou parcialmente, em unidades militares localizadas na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar;

Considerando que vários dos casos referidos acima não restaram esclarecidos, não tendo sequer sido investigados de forma apropriada, não havendo qualquer evidência, até o momento, do término da privação de liberdade das vítimas;

Considerando que a Procuradoria de Justiça Militar do Rio de Janeiro tem atribuição para atuação na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar;

Considerando que a investigação dos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, ainda que produza evidências de que as vítimas foram mortas, poderá gerar provas da prática de crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver (artigo 211 do Código Penal comum), que também tem natureza permanente, o que imporá a remessa de peças ao Ministério Público Federal para apuração devida;

Considerando que é dever institucional de todos os integrantes do Ministério Público Militar promover a investigação de condutas criminosas que ainda possam estar em curso ou, mesmo encerradas, sobre as quais ainda não haja provas definitivas do decurso do prazo prescricional respectivo e da correspondente extinção da punibilidade;

Considerando, por fim, a imperativa necessidade de esclarecimento dos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, com vistas a assegurar aos familiares das vítimas o conhecimento do paradeiro de tais pessoas;

RESOLVE

Instaurar Procedimento Investigatório Criminal para apuração de casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, cuja execução tenha se dado, total ou parcialmente, no interior de unidades militares localizadas na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, e/ou tenham tido o concurso, na forma de autores ou partícipes, de agentes militares em serviço ou atuando em razão da função.

Em conseqüência, designa para Secretária: Andrea Cristina Machado Murat – Técnico Administrativo – Matrícula nº 709-9, a quem determina seguintes providências:

1. Autue e registre este Procedimento neste 1º Ofício;
2. Comunique a instauração deste procedimento investigatório, nos termos do artigo 5º da Resolução nº 51/CSMPM, de 29/11/2006, à Exmª Procuradora-Geral da Justiça Militar;
3. Após o cumprimentos dessa diligências, faça os autos conclusos ao signatário.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2011

Otávio Bravo

Promotor de Justiça
Ministério Público Militar

__________________________________________


A Portaria acima é citada em uma reportagem do Jornal O Globo, que editamos em fevereiro passado, sob o título “Mais um a buscar minutos de exposição” (ocasião em que a copiamos do site do MP Militar), na qual comentamos, em linhas gerais, que o processo estava assumindo proporções mais do que desmoralizadoras, porquanto voltado para unilateralidade, desprezado o conteúdo histórico antecedente aos fatos; a turba que fugiu, se escondeu e que voltou ao país clandestinamente, está toda aí, como mártir da nação, por conta da anistia; turba esta antes rejeitada e agora adorada, até por quem imagina-se tenha certo grau de conhecimento, ou pelo menos se imaginava que o tivesse.

Em qualquer país do mundo, tentativas de se derrubar um governo pelas armas, encontram imediata resistência das Forças deste país para sufocar o intento; exemplos contam-se aos montes, passados e atuais, principalmente naqueles que tanto encantam aos que hoje detém o poder, e a respeito dos quais não se pronunciam, mesmo que conhecedores das mesmas práticas que hoje, travestidos em falsa aura moralista, condenam.


Em nenhum momento se viu o mesmo afinco, a mesma preocupação, a mesma dedicação, quanto aos militares que sucumbiram por atos covardes dos aprendizes de guerrilheiros, que foram buscar inspiração e formação tanto na china comunista como na rússia e em cuba, e praticaram a mesma sorte de crimes que o MPM agora pretende investigar, tão somente no que respeita aos militares, no período de 64 a 85, e nem com relação aos civis que igualmente foram mortos por conta daqueles intentos golpistas; aos militares desaparecidos, homenagens devem ser prestadas, até no mesmo nível das que imortalizadas no Monumento aos Pracinhas; igual homenagem à memória dos civis assassinados por aqueles prófugos e poltrões.


O regime e sistema de governo do nosso país é o da democracia presidencialista e, mesmo que sirva apenas para foro acadêmico, enquanto perdurar, e não se transformar, oficialmente, em um regime autoritário, os fatos que se pretende sejam apurados, devem, também, obrigatoriamente, envolver o desparecimento dos militares que, honrosamente, na defesa do país, sucumbiram frente aos guerrilheiros - cidadãos atuais de boa índole -, porquanto, o processo tal como tocado, da “verdade unilateral”, levará o País, infelizmente, para o final enterro na vergonha.


Nas palavras do Supremo, “se é verdade que cada povo resolve os seus problemas históricos de acordo com a sua cultura, com os seus sentimentos, com a sua índole e também com a sua história, o Brasil fez uma opção pelo caminho da concórdia”, “uma sociedade que queira lutar contra os seus inimigos com as mesmas armas, com os mesmos instrumentos, com os mesmos sentimentos está condenada a um fracasso histórico”.(Ministro Cezar Peluso, Presidente do Supremo, contrário, como a maioria de seus pares, à revisão da lei da anistia, pretendida anular pela OAB, em relação aos agentes do Estado)


Vê-se, assim, que driblando-se caminhos e criando-se atalhos, "órgãos de governo", submissos ao poder central ideológico e retrógado, no mesmo viés inqualificável, desonram a Nação e a sua história.

Escutatoria - Rubem Alves - Ê Minas Gerais

"A verdade escondida"

Jaba...

Em nenhuma situação da vida os fatos podem ser analisados de forma isolada, até porque nada acontece por acaso. A confirmação disto está no enunciado físico que diz que à “toda ação corresponde uma reação”.
Partindo deste princípio, afirmo que nunca entendi 31 de março de 1964 como um golpe militar, como é tão propagado pelos ditos historiadores que se julgam detentores do conhecimento histórico; o que de fato ocorreu foi um contra-golpe da sociedade frente aos fatos que antecederam 1964.
O que vou escrever pode ser facilmente pesquisado na internet.
Em 1961, Jânio Quadros, Presidente do Brasil, renuncia ao cargo.
Constitucionalmente, João Goulart, seu vice-presidente, deveria assumir o posto. Por seu posicionamento e idéias politicas, já que foi criado e aprendeu pela cartilha populista/ditatorial de Getúlio Vargas, a sociedade fardada se posicionou contra sua posse pois, em 1954, com o suicídio do ditador, o país entrou em convulsão, sempre insuflado pelos mesmos agentes. No ano de 1961 governava o RS, Leonel Brizola, também aprendiz da cartilha de Vargas e cunhado de João Goulart. Com a crise da renúncia instalada, para fazer pressão e garantir a posse do vice-presidente, Brizola mobilizou a população gaúcha e a Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) como força de intervenção, inclusive movimentando tropas até Santa Catarina, para se precaver e antevendo um ataque de tropas federais ao território gaúcho. Esta movimentação recebeu o nome de “legalidade” (evento que completou 50 anos agora em setembro).
Para empossar seu cunhado, conforme determinava a constituição, Brizola provocou a ruptura na hierarquia militar e insuflou a população civil e militares a resistir ao que chamava de golpe. Estava certo em garantir que se cumprisse a constituição e estava errado em procurar militarizar uma crise política pq. na sanha de empossar o cunhado Brizola quase levou o país à guerra civil e, se não fosse o espírito democrático de alguns militares, o governador gaúcho teria jogado brasileiros contra brasileiros numa guerra ideológica,imbecil e desnecessária.
Passada a turbulência, com as forças militares aceitando a posse do vice, se plantou a semente de 1964.
Quando João Goulart assumiu o cargo, os fatos que ocorreram no espaço de tempo entre a renúncia do presidente e a posse praticamente se repetiram nos 3 anos de governo de João Goulart, pois uma vez na presidência os planos arquitetados em 1961 e que tiveram uma solução pacífica, tomaram proporções catastróficas. Com a quebra de hierarquia nas FFAA, greves, desobediência civil foi neste ponto que a sociedade realizou um contra-golpe ao golpe que Brizola e companhia ilimitada estavam tentando dar desde a década de 50.
Desconheço que algum historiador entenda 1964 como consequência de 1961. Fica aqui a idéia.
Eu vejo assim.
Quem desejar buscar com seriedade os culpados por 1964, deve procurar as razões junto à esquerda porque nela reside o lixo da história brasileira.

Abs

Sicário


Olá Sicário,
Como sempre,comentários de primeira.
Quando comentei a estúpida decisão da OEA, em dezembro passado, sobre os acontecimentos do Araguaia, "tracei algumas" linhas, no mesmo sentido dos seus comentários, obviamente não tão brilhantes, mas que, em linhas gerais, falava dos acontecimentos:


"A Guerrilha do Araguaia, ocorrida no início da década de 70, não passou de uma criação do Partido Comunista do Brasil - PC do B que, identificado com as experiências vitoriosas das Revoluções Chinesa (Mao Tsé-Tung) e Cubana (Fidel Castro), e mantendo, desde meados de 1960, militantes guerrilheiros na área do Araguaia, buscava, de dentro para fora, ou seja, a partir do campo, da doutrinação rural, campesina, enfrentar o regime militar, derrubá-lo, tomar o Estado e fazer a revolução comunista tupiniquim.
Já o regime militar no País teve início em 31 de março de 1964 (cinco anos após o alinhamento de Cuba com a União Soviética de Khruschev, líder do PC soviético de 1953 a 1964, e quem instalou uma base de mísseis em Cuba, Presidente do Brasil, João Goulart), com o intuito de se evitar que os encantos autoritários do comunismo, que, igualmente, iluminavam os neurônios de alguns burgueses oportunistas, atingissem o seu objetivo, aquele idealizado pelo PC do B. À ocasião, é mais do que sabido, que os regimes cubano e chinês financiavam e treinavam guerrilheiros brasileiros, e guerrilha urbana e rural corria solta.
Com a renúncia de Jânio, em 25 de agosto de 1961 (efêmero governo), assume a presidência o Deputado Ranieri Mazzilli (presidente da Câmara dos Deputados).
Divididos entre a aceitação ou não da posse de João Goulart como Presidente, que se encontrava em viagem diplomática na China comunista, os militares, conciliando os interesses nacionais, acordaram, com aprovação do Congresso, na implantação do regime parlamentarista, sendo Presidente João Goulart (7 de setembro de 1961) e Primeiro-Ministro Tancredo Neves, que já fora Ministro de Getúlio, no segundo governo deste. O que não durou muito: em janeiro de 1963, por plebiscito, retorna-se ao regime presidencialista, aumentando-se o poder de João Goulart.
No período, direita e esquerda se confrontam, as ligas camponesas são reorganizadas (criação do PC do B, em 1930), Miguel Arraes apóia e incentiva os movimentos estudantis pró comunismo, João Goulart apóia e incentiva o sindicalismo dos sargentos, provocando quebra na hierarquia e na disciplina das forças armadas, realizado Congresso de solidariedade a Cuba, em terras de Araribóia (cacique da tribo dos temiminós, que derrotou os tamoios, que apoiavam os franceses no controle da Guanabara), Prestes defende a transformação do País no primeiro país comunista da América do Sul, à imagem de Cuba, Brizola, de quem Goulart era cunhado, organiza o Grupo dos Onze que tinha por objetivo, segundo o seu organizador, tomar o poder pela luta armada (anseio antigo do PC do B) - “vanguarda avançada do Movimento Revolucionário, a exemplo da Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917 na União Soviética” (palavras do caudilho) -, entre outros atos de puro banditismo golpista de mudança de regime.
Em 64, 13 de março, João Goulart assina no Rio decretos de encampação das refinarias de petróleo privadas e autoriza a expropriação de terras, precipitando a sua deposição da presidência. A sociedade, entre os regimes de direita e de esquerda, optou pelo primeiro.
Em linhas gerais, os fatos que levaram ao início do regime militar.
Não satisfeita com mais uma derrota, a esquerda insistiu no seu desiderato, chegando-se, para terminar com essas mal traçadas históricas, à guerrilha do Araguaia, precedida de atos inqualificáveis, onde os militantes comunistas foram defenestrados pelo regime vigente, os quais, agora, são objeto de pura demagogia desrespeitosa, por parte da Corte mencionada no início destas linhas, que mais parece derivada do ressurgimento retrógado, na América Latina, da esquerda esquecida no tempo.
A sociedade brasileira optou pelo regime que entendeu melhor para o País; fatos e feitos da época, já foram colocados, de comum acordo, no seu devido lugar na história."

É isso aí Sicário. Dê uma passada no blog Contraponto-Respeito e Honra, e deixe a sua opinião. Seus comentários serão também levados para lá.

Abs.,


http://wwwnewjaba.blogspot.com

O NEGATIVO NA LUTA PELO PODER.

A luta pelo PODER torna o homem capaz de realizar as mais torpes ações, até matar, como é o caso de Santo André, nos tempos atuais. Nesta luta, há duas correntes que se digladiam e que usam métodos que as diferenciam,mesmo.

Há a corrente DEMOCRATA que procura chegar ao PODER pelo voto livre e soberano de seu povo. Não pode, jamais, utilizar de meios escusos para chegar ao PODER, pois, se assim proceder está ferindo o princípio fundamental da DEMOCRACIA. Ela tem como coluna mestra a JUSTIÇA, que é o verdadeiro PODER DA VIDA DOS POVOS. Democracia é ÉTICA, é DIÁLOGO, é SERIEDADE. Na DEMOCRACIA não há lugar para a MENTIRA e, sim, a luta pela VERDADE. Na democracia, o ESTADO não é dominado por PARTIDO, e sim pela lei. Na democracia, a Imprensa livre é a alma da liberdade. Cabe a ela
divulgar O NEGATIVO E O POSITIVO DO QUE SE FAZ NO GOVERNO. Na DEMOCRACIA é o homem, o fundamental. Ele pode desenvolver o amor próprio, pois ele é gente.

Há a corrente daqueles que acreditam que a chegada ao PODER visa ao DOMÍNIO DO ESTADO por um PARTIDO. Falam em “DEMOCRACIA”, mas a lei é o PARTIDO. SÓ O PARTIDO fala a VERDADE. “OS FINS JUSTIFICAM os meios”. Pode matar, roubar, seqüestrar, assassinar, MENTIR, pois tudo é válido para a DEFESA DO PARTIDO. O homem nada vale. O que vale é o PARTIDO. Diz Arthur Koestler, no livro O ZERO E O INFINITO: “a consciência não contava para o partido, que não ligava a menor importância ao que se passava na cabeça e no coração dos homens. Para o PARTIDO existia um único crime: o desvio do caminho traçado; e uma só pena: A MORTE”. Por isso, um único PARTIDO. A imprensa é do Partido e só pode publicar a “VERDADE” que elogia O PARTIDO e nunca o negativo. Prometem LIBERDADE e criam os GULAGs ou os campos de concentração. Prometem terra e a terra passa a ser do Estado. Prometem PAZ e criam as guerras.

O GRUPO GUARARAPES mostrou acima, as duas correntes que sempre se digladiavam no domínio do PODER. Se os democratas degeneram-se, marcha-se para uma revolução social com a foice da morte, cortando cabeças de culpados e inocentes. Neste caso, é provável que a 2ª corrente assuma o PODER e os pelotões de fuzilamento aumentem o gasto de munição. O PARTIDO passa a ser tudo e aí, a sociedade vai viver SUSSURRANDO, falando baixo, pois o perigo mora na Soleira da porta da casa. As prisões cheias. NÃO ESQUEÇAM SANTO ANDRÉ E CAMPINAS.

Cada um faça sua análise e escolha onde gostaria de viver. A DEMOCRACIA é a defesa do homem. A outra corrente é o domínio do Estado pelo
Partido. DEMOCRACIA é a busca do mérito. Já, as Ditaduras despertam a inveja que obstrui a consciência.

DEMOCRACIA É A DEFESA DA FAMÍLIA. A DITADURA a destrói acenando com a criação do NOVO.

“NÃO ESQUEÇAM: “O PODER TENDE A CORROMPER, O PODER ABSOLUTO CORROMPE, ABSOLUTAMENTE.


VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

SUBVERTENDO O FUTURO COM MAQUIAVÉLICAS PATIFARIAS

Desde que estudiosos criaram os tais de cenários, vários oráculos passaram a desvendar as possibilidades futuras e, até mesmo, programá – las. Bastava levantar as variáveis negativas e trabalhar sobre elas para obter, graças a meticulosos e bem engendrados estratagemas, o futuro sonhado.

- As pitonisas do petismo não fugiram à regra.

Levanta cenário daqui, desenha cenário dali, e prognosticaram que a desmoralização das Forças Armadas estaria definitivamente alcançada até o final de 2012.

- Acertaram em cheio.

Precavidos levantaram algumas hipóteses que poderiam frustrar os seus planos.

Uma, a reação interna das Forças.

- Para tanto, escolheram a dedo autoridades de mando que não causariam o menor problema.

A outra foi a grita da oposição que poderia num ato de coragem unir - se contra as suas tramoias e, buscando preservar a dignidade do poder nacional, invalidar suas trapaças.

- Hipótese facilmente enfraquecida com as alianças politicas que envolveram o apoio em troca de cargos e de verbas. Galho fraquíssimo.

Um otimista aventou, timidamente, a revolta da sociedade, que como uma entidade fantasma só existe para justificar medidas que interessam ao desgoverno, do tipo “a sociedade adora a metamorfose”, “viva a nossa sucessora, a faxineira impiedosa”, e assim por diante.

- Logo, esta hipótese foi descartada por total falta de fundamento.

Remoendo a imaginação chegaram com dificuldade, até a indignação dos militares da reserva e os reformados.

- Esta preocupou, inicialmente, mas alguém lembrou convicto, “são uns pelados, sem salário decente, sem acesso à mídia, sem recursos para mobilizar nem a família, o que dirá um bando de milicos”. Sem contar, argumento definitivo, que a turma é desunida, e para nossa satisfação (dos planejadores), milico não precisa de inimigo.

A urdidura foi perfeita. Ao longo dos anos, as Instituições Militares foram submetidas às diversas pústulas nomeadas com extrema picardia para desgastá - las como inqualificáveis ministros da defesa.

- O penúltimo foi para arrasar e desmoralizar; o atual será para entortar conceitos, e com um toque sutil formar a NOVA MENTALIDADE militar.

Sim, a aniquilação das Forças Armadas Brasileiras ainda será o “ESTUDO DE CASO” perfeito no tema de “COMO DESCONSTRUIR UMA INSTITUIÇÃO”.

Caberá às futuras gerações decidirem se o Planejamento Politico “enrabativo” foi perfeito, ou se os militares foram coniventes, incompetentes, e juntaram – se, graciosamente, o REVANCHISMO COM A OMISSÃO, e seremos, então, o produto acabado de como suicidar – se suspendendo, voluntariamente, a respiração.

Contudo, felizmente, para o orgulho do jeitinho nacional, solidário no samba, no carnaval, na micareta, no rock in Rio, no trio elétrico, na parada gay, salvaram - se todos.

- Sem honra, sem moral e sem atitude, é vero, mas como já disse um esperto anistiado, “é melhor viver sem dignidade do que morrer cheio de orgulho”.

“Quanto aos demais cenários, o da submissão da mídia, por exemplo, vai de vento em popa, gritou tok tok, já soltamos nesta etapa, conforme o previsto, o inefável Dirceu, que está bombando na mídia amiga.

Brasília, DF, 28 de setembro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

MÁ REDAÇÃO, DÚBIA INTERPRETAÇÃO

Aileda de Mattos Oliveira*
(28/9/2011)

Se a clareza é necessária na elaboração de uma simples mensagem, imprescindível se torna, na produção de um documento oficial, tendo em vista os resultados que podem advir da interpretação de conceitos malformulados, de situações temporais maldefinidas e de períodos malconstruídos.

Dois casos, apenas, entre outros, são avaliados, como exemplos, e retirados do pobre manual estratégico jobiniano.

Não há como compreender o emprego do modo futuro, em certas partes da redação da END. É uma forma de postergar ações que devem ser imediatas, pois é um pensamento permanente a defesa da soberania nacional.

A escritura redigida no modo presente, em qualquer momento de sua leitura, mantém a sua vigência garantida, e imutável a posição política do país em relação à sua independência. Isto porque o chamado ‘presente histórico’, atemporal, efetiva, de maneira indefinida, a firme palavra decisória da nação sobre o seu território, ante os potenciais poderes usurpadores.

A par disso, o presente imprime, na voz da entidade que responde pela segurança nacional, o real espírito de que está imbuído o órgão, de mostrar-se dinâmico, relegando ao passado este burocrático ‘amanhã’, que será tarde demais. Não esperem uma guerra; a ocupação da Amazônia é silenciosa.

Dita o Decreto 6.703/8, na parte que se refere a O Exército Brasileiro: os imperativos de flexibilidade e de elasticidade, que “A defesa da região amazônica será encarada, na atual fase da História, como o foco de concentração das diretrizes resumidas sob o rótulo dos imperativos de monitoramente/controle e de mobilidade.

Há uma distância sideral e semântica entre “será encarada” e ‘é encarada’ que tende a afetar, politicamente, um país malgovernado, como o Brasil. No primeiro caso, foram lançadas para um futuro incógnito, ações que serão inócuas, pela marcha acelerada dos acontecimentos. No segundo, as adequações estratégicas são imediatas e, portanto, sempre reavaliadas, de acordo, pois, com o ciclo das mutações das relações internacionais, tão transitórias, nos últimos tempos.

Sendo a fase histórica, “atual”, como diz o texto da END, a defesa da região amazônica tem, pela razão mesma da contemporaneidade da fase citada, que resultar de um planejamento dentro das circunstâncias do momento, e não de um projeto para um “será”, continuamente, futuro.

Contudo, não se limitam ao entrevero entre os tempos verbais as frestas por onde podem penetrar os tentáculos dos artifícios jurídicos manipulados, ardilosamente, pelos retóricos a serviço de quem quer que seja. As brechas surgem, também, nas frases intercaladas, à guisa de explicações, aparentemente, inúteis, ou matreiramente, capciosas.

Aliás, no mesmo trecho mencionado, desnecessária a inclusão de “na atual fase da História”, por estar a defesa da nação, sempre em primeiro plano, em qualquer tempo, em qualquer governo: [‘A defesa da região amazônica é encarada como o foco de concentração...’]

Na parte referente a Priorizar a região amazônica, a afirmação de que o Brasil “Não permitirá [outra vez o futuro] que organizações ou indivíduos sirvam de instrumentos para interesses estrangeiros – políticos ou econômicos – que queiram enfraquecer a soberania brasileira. Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da humanidade e de si mesmo, é o Brasil.”

Deixa-se de lado, agora, a aversão aos verbos, manifestada pelos redatores desta paralítica END. O que reverbera aos olhos do leitor atento é a frase final, afirmativa, de que o Brasil “cuida da Amazônia brasileira´, para si mesmo, o que deveria ser óbvio e que se deseja confirmada na concretude das atitudes governamentais. Porém,“a serviço da humanidade”, considera-se uma excrescência monumental. Peca, ainda, este período, pela primazia dada aos cuidados com a Amazônia “a serviço da humanidade” para, posteriormente, então, estar a serviço “de si mesmo”.

Os esclarecimentos se fazem necessários sobre a razão pela qual o Estado brasileiro “cuida” da mais rica região do mundo, primeiramente, “a serviço da humanidade”. Afinal, a Estratégia de Defesa é nacional e não transnacional. Coincidentemente, o verbo está no presente. Não acreditando em governos e em suas intenções, não considero coincidência, mas um propósito definido, a fim de responder aos interesses da farsa ecológico-ambiental, desde já sendo acatada.

A interpretação de um texto que visa à defesa do território nacional deve ser imediata, sem ambiguidades que venham a se tornar a chave para a obtenção do tesouro ambicionado por nações mal-intencionadas e, historicamente, dadas às invasões e às conquistas.

Sem nenhum interesse pelo trocadilho, a END é o fim, pela ausência de substância contextual, de autenticidade nas palavras e de credibilidade de propósitos.

(*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa. ADESG; ESG. Articulista do Jornal Inconfidência. Membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.)

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Em tempo e a quem interessar possa:

Tudo que postamos é porque coadunamos com a materia publicada, isto posto fica claro o nosso endossamento a publicação e respectivas responsabilidades.

Otan descarta intervenção militar na Síria ou em outro país árabe

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, descartou nesta sexta-feira uma intervenção militar da Aliança Atlântica "na Síria ou em qualquer outro país" da região com as mesmas características da levada a cabo na Líbia.
"Não temos a intenção de intervir na Síria ou em outro país" do Oriente Médio, assinalou Rasmussen durante uma conferência em Bruxelas. O secretário-geral argumentou que, ao contrário da operação que a Aliança ainda desempenha na Líbia, e que ajudou a derrubar o regime de Muammar Kadafi, a Otan não conta "com o mandato das Nações Unidas".
Além disso, destacou que, no caso da Líbia, a Otan também contava com o respaldo de outros países árabes - Jordânia, Catar e Emirados Árabes Unidos, por exemplo -, algo que não ocorre em outros casos.
Neste sentido, segundo Rasmussen, as condições produzidas na Líbia "não se dão em nenhum outro caso", pelo que a Aliança não tem nenhum plano para agir na Síria ou no Iêmen, outro país árabe com conflitos entre o governo e a população.
Desde o início das manifestações, em fevereiro deste ano, o presidente sírio, Bashar al Assad, exerce brutal repressão sobre a população, que exige a queda de seu regime e reformas democráticas. A ONU estima que cerca de 2.700 civis já morreram até o momento por causa da repressão do governo sírio.
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh também atacou a sua própria população a fim de deter os protestos contra seu governo que acontecem desde o princípio do ano.
Os membros europeus e norte-americanos da Otan não querem intervir nem na Síria nem no Iêmen, entre outros fatores, devido às reservas da maioria dos países do Oriente Médio quanto a uma operação armada.
"Todos os aliados estivemos de acordo em que (intervir na Líbia) era o correto. Já agimos na Líbia, no Afeganistão e no Kosovo", afirmou Rasmussen, que acrescentou que por enquanto estas serão as únicas operações militares da Aliança Atlântica.
Sobre a relação da Otan com os países árabes, Rasmussen indicou que fortalecer os laços com o sul do Mediterrâneo será um dos principais objetivos da próxima cúpula de chefes de Estado e de Governo da Aliança, que será realizada em maio.
Segundo sua opinião, existem "interesses compartilhados" entre esta região e os membros da Otan, que, garantiu, está comprometida em fomentar a democracia nesta região.
Rasmussen indicou que os outros três objetivos básicos para a próxima reunião serão Afeganistão, a cooperação com a Rússia no desenvolvimento de escudos antimísseis e a manutenção da capacidade militar da Aliança em uma época de cortes orçamentários em muitos países-membros.

Iêmen anuncia morte do líder da Al-Qaeda na Península Arábica

O Ministério da Defesa do Iêmen anunciou nesta sexta-feira a morte no país do líder da Al-Qaeda na Península Arábica, Anwar al-Awlaki, clérigo radical americano de origem iemenita e um dos terroristas mais procurados internacionalmente.
Além de Awlaki, morreram na operação outros supostos membros da Al-Qaeda, embora por enquanto se desconheçam mais detalhes sobre o caso, de acordo com um comunicado do governo iemenita.
Segundo precisaram fontes militares consultadas pela Agência EFE, o clérigo radical morreu em um ataque aéreo da aviação americana durante a madrugada desta sexta-feira na província de Shabua, localizada 570 km ao sudeste de Sana.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Abrigando TERRORISTA: Para evitar Haia, Brasil aceita discutir caso Battisti

Em uma tentativa de evitar - ou pelo menos atrasar - que a concessão de refúgio político ao Terrorista italiano Cesare Battisti seja contestada na Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), o Brasil aceitou compor, em parceria com o governo da Itália, uma comissão de conciliação para discutir diplomaticamente as divergências provocadas pela decisão de garantir a não extradição de Battisti a seu país de origem. A instalação do colegiado foi discutida pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, em Nova York.
A criação da Comissão de Conciliação está prevista na Convenção sobre Conciliação e Solução Judiciária entre o Brasil e a Itália, datada de 1954, e prevê que qualquer um dos dois países, se insatisfeito com uma decisão judicial específica, poderá tentar resolver a controvérsia. Um árbitro neutro, escolhido a partir da lista de membros de Haia, seria incumbido de mediar o acordo, que seria feito em até quatro meses, sujeitos à prorrogação.
Na prática, no entanto, como as considerações do colegiado não têm caráter de sentença arbitral, a manifestação do grupo de trabalho, se não for considerada satisfatória por um dos dois países, apenas atrasa o envio do caso ao Tribunal Internacional de Haia. O Brasil não aceita revisar a decisão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti, ao passo que a Itália considera uma afronta o refúgio ofertado pelo Brasil ao ex-extremista.
"Se uma das partes não aceitar as propostas da Comissão de Conciliação ou não se pronunciar a respeito (...) qualquer delas poderá solicitar que a controvérsia seja submetida à Corte Internacional de Justiça", diz um trecho do artigo 16 da convenção assinada pelos governos brasileiro e italiano. Em tese, a Corte de Haia pode penalizar o Brasil por não ter extraditado Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos na Itália.
Ainda assim, parlamentares italianos receberam com otimismo a possibilidade de instalação da Comissão de Conciliação. "Esse entendimento prevê a criação de um grupo ítalo-brasileiro para avaliar conjuntamente os aspectos jurídicos do caso Battisti. Não podemos deixar de reconhecer como sendo positiva esta primeira abertura, de fato, de diálogo por parte da autoridade brasileira face aos apelos italianos", disseram em carta os deputados Mario Mauro e Carlo Fidanza, do Partido Popular Europeu. O aceno brasileiro em prol da comissão ocorre às vésperas de a presidente Dilma Rousseff desembarcar em Bruxelas, onde irá ao Parlamento Europeu, e foi visto por setores da oposição como uma estratégia para evitar que o caso Battisti seja colocado em primeiro plano na visita e possa desencadear protestos.
Em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o caso de Cesare Battisti não se enquadrava como crime político e confirmou a extradição à Itália, com a ressalva de que, em substituição à pena perpétua imposta pela Justiça italiana, o ex-extremista tivesse sanção máxima de 30 anos de reclusão. No mesmo julgamento, no entanto, os ministros do STF decidiram que caberia ao presidente da República a decisão final de extraditar ou não Battisti, desde que o chefe máximo da República não violasse o tratado de extradição entre os dois países. O então presidente Lula optou por não extraditar Battisti.
Assinado em Roma em outubro de 1989, o tratado de extradição prevê que "cada uma das partes obriga-se a entregar à outra (...) as pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciais da parte requerente, para serem submetidas a processo penal ou para a execução de uma pena restritiva de liberdade pessoal". O mesmo texto ressalva, porém, que não será consolidada a extradição se o condenado tiver praticado crime político ou se houver "razões ponderáveis para supor" que o condenado pode ter a situação agravada por perseguições em seu país de origem. A tese da defesa de Battisti é que ele poderia sofrer perseguição se fosse enviado às autoridades italianas.
Caso Battisti
Ex-integrante da organização de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Cesare Battisti foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos, ocorridos no final da década de 1970. O italiano nega as acusações. Depois de preso, Battisti, considerado um terrorista pelo governo da Itália, fugiu e se refugiou na América Latina e na França, onde viveu exilado por mais de 10 anos, sob proteção de uma decisão do governo de François Miterrand. Quando o benefício foi cassado pelo então presidente Jacques Chirac, que determinou a extradição de Battisti à Itália, o ex-ativista fugiu para o Brasil em 2004. Encontrado, ele ficou preso no País a partir de 2007.
O então ministro da Justiça, Tarso Genro, sob o argumento de "fundado temor de perseguição", garantiu ao italiano o status de refugiado político, o que em tese poderia barrar o processo de extradição que o governo da Itália havia encaminhado à Suprema Corte brasileira. Ainda assim, o caso foi a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2009, quando os magistrados decidiram que o italiano deveria ser enviado a seu país de origem, mas teria de cumprir pena máxima de 30 anos de reclusão, e não prisão perpétua como definido pelo governo da Itália. Na mesma decisão, no entanto, os ministros definiram que cabia ao presidente da República a decisão final de extraditar ou confirmar o refúgio a Battisti.
No dia 31 de dezembro de 2010, último dia de seu governo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não extraditar Battisti à Itália, com base em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que levantava suspeitas de que a ida do ex-ativista a seu país de origem poderia colocar em risco a sua vida. Segundo o documento, a repercussão do caso e o clamor popular tornariam o futuro de Battisti "incerto e de muita dificuldade" na Itália.
Três dias depois da decisão de Lula, a defesa de Battisti entrou com um pedido de soltura no STF, mas o governo italiano pediu ao Supremo o indeferimento da petição alegando "absoluta falta de apoio legal". Na ocasião, o presidente do STF, Cezar Peluso, negou a libertação imediata e determinou que os autos fossem encaminhados ao relator do caso, ministro Gilmar Mendes. No dia 3 de fevereiro, o governo italiano encaminhou STF um pedido de anulação da decisão de Lula, acusando-o de não cumprir tratados bilaterais entre os dois países.
Os recursos foram julgados no dia 8 de junho de 2011. Primeiro, O plenário decidiu que o governo da Itália não tinha legitimidade para contestar a decisão de Lula. Em seguida, o STF determinou a liberdade imediata do italiano por entender que não cabe ao Supremo contestar a decisão "soberana" de um presidente da República. Com o fim da sessão, o alvará de soltura de Battisti foi encaminhado para a penitenciária da Papuda, em Brasília, de onde ele saiu nos primeiros minutos do dia 9 de junho, após quatro anos preso.

Irã equipa defesa antiaérea com mísseis de fabricação própria

O Irã começou a equipar suas unidades de defesa aérea em todo o país com sistemas de lançamento de mísseis Mersad, que são fabricados no próprio país, informou a agência local Fars. A notícia foi divulgada um dia depois que o Irã confirmou a devolução de um pagamento feito à Russia.
Anteriormente, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, havia comprado sistemas de defesa aérea S-300 de Moscou. Porém, a negociação acabou cancelada por conta das sanções do Conselho de Segurança da ONU ao país. O sistema Mersad foi apresentado pelo vice-comandante da base de defesa antiaérea de Jatam al-Anbia, o general Ali Reza Sabahifard. Na cerimônia, o general afirmou que os mísseis já passaram por diversos testes e são parte do sistema defensivo do Irã.
O Mersad, equipado com mísseis locais, podem localizar e alcançar aeronaves situadas em um raio de 70 a 150 km. Neste mesmo mês, a base de Jatam al-Anbia já havia recebido mísseis antiaéreos do tipo Shalamcheh, que alcançam três vezes a velocidade do som e podem ser utilizados em curta distância. Em abril, segundo a Fars, o Irã testou com sucesso os mísseis Shalamcheh e também os Shahin.


EUA impõe sanções a dirigente da rede talibã Haqqani

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira sanções contra um dos dirigentes da rede talibã Haqqani e outras quatro pessoas suspeitas de vínculos "com as organizações terroristas mais perigosas" no Paquistão e Afeganistão.
Em comunicado, o Departamento do Tesouro detalhou que se trata de Abdul Aziz Abasin, "um comandante-chave na rede Haqqani", a quem os EUA atribuem a responsabilidade em atentados como o perpetrado este mês contra sua embaixada em Cabul.
"Abasin lidera um grupo de combatentes talibã e ajudou a construir um campo de treinamento para combatentes estrangeiros na província de Paktika", segundo o Departamento, acrescentando que o suspeito também "esteve envolvido em emboscadas contra veículos das forças do Governo afegão e no transporte de armas ao Afeganistão".
As sanções também afetarão os irmãos Faizulá Khan e Malik Nurzai, acusados de investir "milhões de dólares em vários negócios para os talibãs".
Além disso, incluem Fazal Rahim, acusado de facilitar fundos para a rede Al Qaeda e para o Movimento Islâmico do Uzbequistão; e Abdur Rehman, suposto arrecadador de fundos para os talibãs.
As sanções congelam qualquer ativo que os acusados possam ter sob jurisdição americana e proíbe a cidadãos e empresas nos EUA de realizar negócios com os punidos.
A decisão é anunciada no momento em que o Departamento de Estado dá os últimos passos para determinar se inclui a rede de Haqqani em sua lista negra de organizações terroristas.

Formando o Homem e o cidadão



De repente me lembrei no patio do 12 RI em Belo Horizonte conduzido pelo grande homem Alberto Henrique Bougleux foi mais ou menos assim.
Nunca se esquece certos atos e exemplos

Fundo do poço: estamos. PF apreende cocaína em material de Secretaria da Saúde no AM

A droga estava em uma caixa com amostras de sangue
Foto: Polícia Federal/Divulgação



A Polícia Federal no Amazonas apreendeu na quarta-feira quase 10 kg de cocaína dentro de uma caixa de isopor despachada pela Secretaria Municipal de Saúde de Tabatinga, no aeroporto da cidade, que fica a 1, 1 mil km de Manaus. Segundo a PF, o material é do Programa de Combate a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, e seria enviado à Fundação de Medicina Tropical na capital amazonense.
De acordo com a polícia, um motorista da coordenação do programa levou as caixas ao aeroporto e tabletes da droga foram encontrados em um dos recipientes, totalizando 9,48 kg. A cocaína estava no mesmo isopor com amostras de sangue.
O funcionário não soube informar a procedência da droga e disse ter recebido o material de um servidor da secretaria. O homem foi chamado à delegacia da PF, disse que não teve acesso ao conteúdo da caixa e indicou um terceiro para explicar. No total, oito funcionários, um técnico de enfermagem do programa e um servidor da Secretaria Estadual de Saúde foram ouvidos e negaram envolvimento com a droga. Ninguém foi preso.
A PF informou que investiga o caso. O Terra tentou nesta quinta-feira, sem sucesso, contato com a Secretaria de Saúde de Tabatinga.

Cadaver insepulto "autoriza" compra e vende de carros




Os cubanos receberam positivamente o novo decreto que autoriza a compra e venda de carros entre particulares, uma medida que muitos esperaram durante anos e que, entre outras coisas, legaliza um "mercado" onde para conseguir um carro era preciso apelar a "pactos de confiança".
Embora a imprensa oficial tenha divulgado nesta quinta-feira a notícia do novo decreto assinado pelo presidente Raúl Castro, muitos nas ruas ainda desconhecem os detalhes do documento.
Em Havana, a notícia correu de boca em boca e põe fim a meses de expectativa popular depois que o próprio Castro anunciou em abril que seu Governo autorizaria essas transações.
"É o maior benefício realizado neste país em muitos anos, porque se trata de um direito de todos", disse à Agência Efe Roberto, um taxista de 65 anos que dirige um carro americano de 1957.
O novo decreto, que entrará em vigor no próximo dia 1º de outubro, permitirá a doação e a compra e venda de veículos de todo tipo e flexibilizará as transferências de propriedade.
Até agora a compra e venda de automóveis estava restrita aos veículos anteriores ao triunfo da Revolução Cubana, em 1959.
Alberto, um motorista de 46 anos, afirmou à Efe que esperava há décadas por esta decisão e confessou que há 15 anos comprou ilegalmente um carro soviético Lada (um dos mais comuns em Cuba) sem conseguir que seu nome aparecesse nos documentos de propriedade.
Para alguns consultados pela Efe nas ruas da capital cubana, a nova resolução legalizará essas transações que sempre existiram na ilha e representavam um "grande risco" para os compradores.
"É um pacto de confiança, porque o vendedor cobrava seu dinheiro e entregava o carro, mas nos papéis a propriedade continuava sendo sua e o comprador sempre ficava exposto ao rompimento do acordo a qualquer momento".
Alain Ramírez, de 35 anos, disse à Efe que existem diversos casos de cubanos que perderam seu dinheiro e seu carro novo porque o proprietário legal morreu e seus parentes reivindicaram o veículo.
"Eu também comprei ilegalmente há alguns anos porque era a única maneira de conseguir um carro aqui sem ser médico, engenheiro ou artista", relatou.
Apesar de regularizar a compra e venda entre particulares, o decreto mantém restrições para que os cubanos possam adquirir carros novos em empresas comercializadoras na ilha.
No entanto, a normativa estabelece benefícios para aqueles que sejam autorizados pelo Governo a adquirir veículos novos, já que não terão que "dar baixa" ou doar ao Estado seu veículo anterior, como ocorria até agora.
Na opinião do economista dissidente Oscar Espinosa Chepe, o fato de que só se vendam carros novos às pessoas que o Governo qualifique "como aptas" reflete "o velho costume de manter um ferrenho controle sobre a sociedade" e a propriedade.
"Isso não deixa de ser uma discriminação", ressaltou Espinosa, que vê a medida como "um passo limitado".
Para outros, a nova resolução não terá efeito algum em suas vidas porque não têm veículos que vender nem dinheiro para comprar um, mas até mesmo os cubanos deste grupo consultados pela Efe qualificaram a medida como "necessária".
Nesse sentido, o decreto se soma a outras medidas adotadas por Raúl Castro desde 2008 para acabar com o que chamou de "excesso de proibições" no país.
Foi o caso da autorização para que os cubanos pudessem ativar linhas de telefonia celular, se hospedar nos hotéis da ilha e comprar computadores, entre outras coisas.
Ficam pendentes outras regulações anunciadas pelo Governo como legalizar a compra e venda de casas e flexibilizar a política migratória, tudo isso dentro das medidas econômicas e sociais aprovadas em abril pelo VI Congresso do Partido Comunista para "atualizar" o socialismo cubano.

EUA pedem clemência ao Irã por pena de morte contra pastor cristão

Os Estados Unidos afirmaram nesta quinta-feira que o Irã mostrará um "desprezo total" pela liberdade religiosa se suas autoridades executarem um pastor iraniano que se recusa a negar sua fé cristã para se converter ao islã.
"Os Estados Unidos condenam a pena de morte imposta ao pastor Youssef Nadarkhani. A execução da pena capital constituirá uma nova prova do desprezo das autoridades iranianas pela liberdade de culto", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um comunicado.

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E que D~us se apiede de nos

Líbia: porta-voz de Kadhafi é capturado em Sirte


O porta-voz do regime de Muamar Kadhafi, Musa Ibrahim, foi capturado nesta quinta-feira nos arredores da cidade de Sirte, 360 km a leste de Trípoli, informaram comandantes das tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT).
"Os combatentes de Misrata nos contataram para anunciar que Musa Ibrahim foi capturado", disse Mustafah ben Dardef, da brigada de Zenten no CNT, cujo anúncio foi confirmado pelo comandante Mohammed al Marimi.

Interpol anuncia apreensão de 2,4 milhões de doses de medicamentos falsos

As polícias e alfândegas de 81 países apreenderam 2,4 milhões de medicamentos falsos vendidos pela internet no valor de 6,3 milhões de dólares durante uma operação realizada em uma semana, anunciou nesta quinta-feira a Interpol.
Dentro dessa operação mundial batizada "Pangeia 4" foram detidas 55 pessoas entre 20 e 27 de setembro, afirmou a Interpol.
Essa organização afirmou que, na França, foram apreendidos 109.700 medicamentos falsos, 90.000 deles no aeroporto parisiense de Roissy e que a metade dos remédios apreendidosn a França são receitados para problemas de ereção.
O objetivo desse operação, realizada pelo quarto ano consecutivo, é chamar a atenção da opinião pública sobre os riscos para a saúde de comprar medicamentos pela internet.

Arábia saudita realiza eleições sem observação internacional

As segundas eleições municipais da história da Arábia Saudita estão transcorrendo de maneira desigual, sem a participação das mulheres, nem observação internacional.
As grandes cidades não registraram aglomerações de eleitores nas seções: de fato, o número de pessoas que compareceu aos centros de votação do norte de Riad foi limitado à primeira hora, da mesma forma que em alguns pontos de Jidá, no oeste da Arábia Saudita.
Enquanto isso, a participação foi intensa nas localidades médias, confirmou à agência Efe o membro da Comissão Eleitoral Abdullah Al Mansur, que destacou que foi maior em municípios como Hafr Al Batin, de 300 mil habitantes e situado a nordeste da capital.
Com relação à supervisão das eleições, a votação está sendo observada por advogados e profissionais sauditas independentes. Nenhuma organização de direitos humanos internacional está presente no país para acompanhá-la.
O presidente da Comissão Eleitoral, Abdul Rahman Al Dahmash, justificou a ausência de organizações humanitárias e estrangeiras afirmando que o país preferiu recorrer a recursos nacionais "para garantir a transparência e boa organização da operação".
Na província de Jidá, foram registradas várias queixas depois que chegaram mensagens de texto aos celulares de alguns eleitores, orientando-os a escolher listas determinadas.
"Estas mensagens estavam assinados por juízes e imames", disse à Efe um morador de Jidá, que pediu anonimato.
Está previsto que os colégios eleitorais fechem suas portas às 17h do horário local (11h de Brasília) em todas as regiões do país.
Segundo a Comissão Eleitoral, os resultados serão anunciados imediatamente nas cidades e povoados onde houver apenas um colégio eleitoral, enquanto os demais resultados serão divulgados no dia 1º.

Remédios falsos: Interpol faz operação em 81 países

Ao menos 55 pessoas foram detidas ou estão sob investigação em uma operação realizada em 81 países coordenada pela Interpol de repressão ao tráfico de remédios falsos pela internet, o que levou à apreensão de mercadoria avaliadas em US$ 6,3 milhões.
A operação, chamada de Pangea IV, ocorreu entre os dias 20 e 27 de setembro e levou ao fechamento de 13,5 mil sites que negociavam produtos farmacêuticos piratas, detalhou a Interpol em comunicado.
Foram apreendidos 8 mil pacotes em 48 países com 2,4 milhões cápsulas e comprimidos de antibióticos, esteróides, tratamentos contra o câncer, depressão, epilepsia, além de suplementos alimentares e remédios para emagrecer.
"Os países-membros da Interpol e seus parceiros mostraram com o êxito da operação Pangea IV que a internet não é um paraíso de anonimato seguro para os criminosos que traficam com remédios ilícitos", ressaltou o secretário-geral da agência policial internacional, Ronald Nobre.
Coordenada pela Interpol a partir de seu quartel-general na cidade francesa de Lyon, Pangea IV teve apoio do grupo de trabalho internacional contra a falsificação de remédios e de policiais, agentes alfandegários e agências reguladoras nacionais, que também recorreram em seu trabalho aos servidores de internet, provedores de serviços de pagamento online e distribuidores.
Seu objetivo era desativar redes delitivas e atividades ligadas à comercialização online de remédios falsificados - como fraudes no uso de cartões de crédito - diante dos riscos à saúde que todo isso acarreta.
Seus três centros de ação foram os servidores de internet, o sistema de pagamento eletrônico e o sistema de distribuição.
Nobre destacou que o principal objetivo da operação era acabar com a atividade dos sites ilegais especializados no negócio farmacêutico e, ainda, identificar os caminhos do dinheiro movimentado por essas quadrilhas, que representam "um risco para a saúde pública".
"Não podemos deter o abastecimento ilícito de remédios sem um esforço internacional consistente, coletivo e constante que envolva todos os setores", advertiu o secretário-geral.
A esse respeito, comentou que a ação só foi possível graças à intervenção de 165 agências e a troca de informações em tempo real através da sede de Interpol em Lyon.
O responsável da agência policial pediu aos cidadãos que prestem mais atenção quando comprarem remédios pela internet.

Policia Federal em ação: Operação para combater fraudes à previdência prende 11 no MA

A Polícia Federal no Maranhão realizou uma força-tarefa na manhã desta quinta-feira para o cumprimento de 14 mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão em quatro cidades. A operação Duas Caras foi deflagrada com a finalidade de reprimir o crime contra o sistema previdenciário. Até o fim da manhã 11 pessoas já haviam sido presas.
Os mandados estão sendo cumpridos em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, e Icatu. As investigações iniciaram em 2009 em parceria com o Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.
O nome foi escolhido devido ao grande número de documentos falsos utilizados pelos quadrilheiros, com modificação de dados pessoais dos beneficiários, especialmente a profissão e endereço, para a obtenção de benefícios fraudulentos junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Durante a tarde, a PF deve apresentar os resultados na operação.

REFORMA POLÍTICA.

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"Maior que a tristeza de não ter vencido, é a vergonha de não ter lutado"
Rui Barbosa

Digam tudo, mas, o GRUPO GUARARAPES vem lutando e defendendo idéias. A
nossa guerra é a DEMOCRACIA, que conquistamos a duras penas, em 1964 e que
todo dia a estão destruindo com a corrupção e querendo implantar uma
ditadura que pensaram instalar, naquele ano. Agora, e de vez em quando
gritam: - “a salvação se encontra na reforma política”. Que reforma?
Dinheiro público para bancar a bandalheira da eleição brasileira? Não
falam em outras coisas. Escondem e mentem, pois o que desejam mesmo é
continuar no Poder. Até hoje, quem se encontra no PODER, nunca faz lei
contra ele mesmo e sim para aumentar o seu PODER. Ninguém é imbecil.
VEREADOR PRECISA GANHAR DINHEIRO? DEPUTADO QUE MORA NA CAPITAL PRECISA DE
AJUDA DE CUSTO? 39 MINISTÉRIOS QUE NÃO SE FALAM?

Dizem os antropólogos que o "Homo Sapiens" já é da era 40.000 anos antes de
CRISTO. Já experimentou-se de tudo. Do matriarcado, passou para o
patriarcado.A república, a ditadura de Péricles, O senado Romano, os doze
Césares e o desastre de Roma, a dinastia Chang (1766-1027 a.C.) que durou
mais de 700 anos, o sistema dos Doges que governou mais de 1000 anos, em
VENEZA, O domínio da Igreja católica, a Idade Média, o islamismo, o Poder
Absoluto dos Reis, as revoluções francesas, russas, inglesas e americanas
que mudaram o mundo, as duas grandes guerras, os mais 100 milhões de mortos
pelo regime comunista, a desgraça de Hitler. O absolutismo defendido por
Maquiavel e Bossuet entre outros. A luta contra o absolutismo com
Montesquieu e o seu Espírito das leis, Rousseau, Robispierre, Marat. Marx,
Engels, materialismo. Já se matou por tudo. Por Deus, para acabar com Deus.
Por terra e até por mulher bonita, como emTroia. Esta é a realidade e assim
continuará através dos tempos. No mundo existem bilhões de leis e milhares
de Constituições e até País que não a tem.

Façam a reforma que quiserem, criem ministérios, mudem de nomes os órgãos
ou até matem 100 milhões de pessoas no mundo, tentando criar um mundo novo
que o homem será o mesmo homem, e o que muda é o desenvolvimento material
que se dará, através da inteligência humana. 4000 anos aC, o homem inventou
a roda e hoje temos a maravilha do computador. O homem foi à lua, a energia
nuclear é uma realidade e duas cidades foram destruídas por bombas
atômicas. Fizeram milhões de reformas políticas e estão se matando da mesma
maneira, até de modo mais bárbaro e requintado. É O MESMO HOMEM EGOISTA.

O homem é o homem. Todos que foram eleitos com o roubo do dinheiro público
irão continuar procurando novas maneiras de roubar e de se eleger. Não há
necessidade de REFORMA. VAMOS APENAS FAZER O QUE DIZ O HISTORIADOR
BRASILEIRO CAPISTRANO DE ABREU:

CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA COM UM ÚNICO ARTIGO “ ARTIGO 1º: TODO BRASILEIRO
É OBRIGADO A TER VERGONHA NA CARA; PARÁGRAFO ÚNICO: REVOGAM-SE AS
DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO”.

DEFENSORES DE REFORMAS: CADEIA PARA OS LADRÕES E SÓ.

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º egistro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos
1.797 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.371 Batistapinheiro30@yahoo.com.br. 28 - 09 -2011
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES




REPASSEM!
VAMOS ABRIR AS CONSCIÊNCIAS E SALVAR O BRASIL

Subvertendo ..........Gen. Bda Rfm Valmir FONSECA AZEVEDO PEREIRA

Subvertendo o futuro com maquiavélicas patifarias

Desde que estudiosos criaram os tais de cenários, vários oráculos passaram a desvendar as possibilidades futuras e, até mesmo, programá – las. Bastava levantar as variáveis negativas e trabalhar sobre elas para obter, graças a meticulosos e bem engendrados estratagemas, o futuro sonhado.

- As pitonisas do petismo não fugiram à regra.

Levanta cenário daqui, desenha cenário dali, e prognosticaram que a desmoralização das Forças Armadas estaria definitivamente alcançada até o final de 2012.

- Acertaram em cheio.

Precavidos levantaram algumas hipóteses que poderiam frustrar os seus planos.

Uma, a reação interna das Forças.

- Para tanto, escolheram a dedo autoridades de mando que não causariam o menor problema.

A outra foi a grita da oposição que poderia num ato de coragem unir - se contra as suas tramoias e, buscando preservar a dignidade do poder nacional, invalidar suas trapaças.

- Hipótese facilmente enfraquecida com as alianças politicas que envolveram o apoio em troca de cargos e de verbas. Galho fraquíssimo.

Um otimista aventou, timidamente, a revolta da sociedade, que como uma entidade fantasma só existe para justificar medidas que interessam ao desgoverno, do tipo “a sociedade adora a metamorfose”, “viva a nossa sucessora, a faxineira impiedosa”, e assim por diante.

- Logo, esta hipótese foi descartada por total falta de fundamento.

Remoendo a imaginação chegaram com dificuldade, até a indignação dos militares da reserva e os reformados.

- Esta preocupou, inicialmente, mas alguém lembrou convicto, “são uns pelados, sem salário decente, sem acesso à mídia, sem recursos para mobilizar nem a família, o que dirá um bando de milicos”. Sem contar, argumento definitivo, que a turma é desunida, e para nossa satisfação (dos planejadores), milico não precisa de inimigo.

A urdidura foi perfeita. Ao longo dos anos, as Instituições Militares foram submetidas às diversas pústulas nomeadas com extrema picardia para desgastá - las como inqualificáveis ministros da defesa.

- O penúltimo foi para arrasar e desmoralizar; o atual será para entortar conceitos, e com um toque sutil formar a NOVA MENTALIDADE militar.

Sim, a aniquilação das Forças Armadas Brasileiras ainda será o “ESTUDO DE CASO” perfeito no tema de “COMO DESCONSTRUIR UMA INSTITUIÇÃO”.

Caberá às futuras gerações decidirem se o Planejamento Politico “enrabativo” foi perfeito, ou se os militares foram coniventes, incompetentes, e juntaram – se, graciosamente, o REVANCHISMO COM A OMISSÃO, e seremos, então, o produto acabado de como suicidar – se suspendendo, voluntariamente, a respiração.

Contudo, felizmente, para o orgulho do jeitinho nacional, solidário no samba, no carnaval, na micareta, no rock in Rio, no trio elétrico, na parada gay, salvaram - se todos.

- Sem honra, sem moral e sem atitude, é vero, mas como já disse um esperto anistiado, “é melhor viver sem dignidade do que morrer cheio de orgulho”.

“Quanto aos demais cenários, o da submissão da mídia, por exemplo, vai de vento em popa, gritou tok tok, já soltamos nesta etapa, conforme o previsto, o inefável Dirceu, que está bombando na mídia amiga.

Brasília, DF, 28 de setembro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Onde estaria Muammar Kadafi? Quem o abrigaria?

As fotos parecem reveladoras:

CNT vasculha deserto à caça de Muammar Kadafi

Pouco mais de um mês após a tomada de Trípoli, o paradeiro de Muammar Kadafi ainda é incerto. Forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) vasculham cada oásis no meio do vasto deserto líbio, atrás de rumores sobre o lugar onde o coronel líbio estaria escondido.
As especulações são várias, como a de que Kadafi estaria se deslocando pelo sul ou pelo oeste da Líbia, acompanhado de um grupo de guerrilheiros tuaregues. Acredita-se que ele possa estar próximo às cidades de Sabha e Ubari, não distante da fronteira com a Argélia e o Níger. A reportagem da BBC foi aos dois locais.
O comboio para a caça de Kadafi inclui veículos antigos, algum armamento antiaéreo, lançadores de foguetes e artilharia. A caçada segue por uma interminável sucessão de dunas no deserto do Saara. Na entrada de Ubari, habitada por tribos tuaregues, um imenso cartaz de Kadafi permanece pendurado, com o rosto cravejado de balas.
Um morador local conta à reportagem que "muitas pessoas apoiavam Kadafi e ainda o apoiam" em Ubari. "A gente ainda não pode se deslocar para qualquer parte da cidade", diz. Algumas ruas da cidade continuam tomadas por barricadas, onde a bandeira verde do antigo regime de Kadafi ainda tremula.
Aliados
Outro morador local disse ter ouvido que o número dois do regime, Abdullah Sanussi, cunhado de Kadafi e chefe da inteligência do regime, estava em Ubari uma semana antes. Sanussi, como outros líderes líbios, é procurado pelo Tribunal Penal Internacional, sob acusação de crimes contra a humanidade.
Segundo o medico Shahid Batenya, funcionário de um hospital local, cerca de 90% dos habitantes da cidade são provavelmente partidários de Kadafi. Ele relata que o regime de Kadafi distribuiu centenas de bombas a seus aliados na cidade, encorando civis a lutar contra as forças do CNT.
Tuaregues
Em um pequeno posto militar de milícias tuaregues, o militante tribal Abdullah Suqi, que se juntou aos revolucionários, conta que seu antigo comandante, aliado de Kadafi, fugiu com a maior parte de seus homens para o Níger.
Seu colega, Omar Sedi, diz não acreditar que Kadafi consiga sobreviver ou se esconder por muito tempo no deserto caso não tenha uma infraestrutura logística para abastecer seu comboio com combustível, água e comida. De Ubari até a fronteira com a Argélia e o Níger são 350 km de areia e rocha.
Vitória ou morte
Um tradicional bastião de apoio a Kadafi, a cidade de Sabha foi tomada com facilidade por forças do CNT há poucos dias. Entre os cidadãos presos pelas forças do CNT está Mohammed el Madani.
Professor universitário, ele conhece Kadafi de longa data, dos tempos em que estudaram juntos, há cerca de 50 anos. Madani chegou a ser um dos cinco representantes líbios no Parlamento Panafricano.
Sob prisão domiciliar, ele disse que encontrou Sanussi, o chefe da inteligência de Kadafi, há poucos dias. Madani diz acreditar que Kadafi está no deserto e afirma que o coronel líbio nunca irá desistir. "Ele disse que escolheria a morte ou a vitória. Como a vitória é agora muito difícil, a morte é mais provável", diz.

Por crimes contra a Humanidade: Interpol pede detenção de filho de Kadhafi

A Interpol solicitou nesta quinta-feira a detenção de Saadi Kadhafi, um dos filhos do ex-ditador líbio Muamar Kadhafi, a pedido do Conselho Nacional de Transição (CNT), grupo que reúne as novas autoridades líbias.
"A Interpol confirma as informações de que Saadi Gadafi, de 38 anos, foi visto em Níger e emite um ''alerta vermelho'', o que constitui uma advertência para os países vizinhos da Líbia e Níger (...) para localizar e deter Saadi Kadhafi", afirma a organização policial em um comunicado.
Este é o primeiro pedido de prisão emitido pela Interpol desde que o CNT chegou ao poder.
Saafi Kadhafi é procurado pela Interpol por apropriação ilegal de bens e por intimidação armada quando comandava a Federação de Futebol da Líbia.
"Como comandante de unidades militares envolvidas na repressão das manifestações civis na Líbias, Saadi Kadhafi também é objeto de uma proibição de viajar e do congelamento de seus ativos pela ONU", acrescenta a nota.
Segundo a Interpol, o alerta vermelho solicitado pelo CNT, o primeiro desde a chegada dos rebeldes ao poder, "demonstra o compromisso das novas autoridades líbias com as tarefas da polícia a nível internacional".
No início de setembro, a Interpol pediu a prisão de Muamar Kadhafi, que permanece foragido, de seu filho, Saif al-Islam e de seu cunhado Abdallah al Senusi, após a emissão de uma ordem de detenção internacional com fins de extradição emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia por "supostos crimes contra a humanidade".