O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou na quarta-feira o bloqueio de bens do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), organização não governamental que assinou convênio com o Ministério do Turismo e que é investigada pela Polícia Federal na Operação Voucher, que prendeu 36 suspeitos na terça-feira.
A decisão do TCU prevê que a Caixa Econômica Federal bloqueie, de imediato, o saque ou o pagamento de qualquer parcela do convênio de R$ 4 milhões para o Ibrasi. O TCU determinou, ainda, a suspensão do contrato que previa a capacitação profissional na área de turismo no Amapá.
A Operação Voucher investiga o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. A investigação começou em abril, depois que um levantamento do TCU detectou irregularidades no contrato firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi.
Entre os 36 detidos estão o secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, e o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moyses. Na quarta-feira, após prestarem depoimentos, 18 foram liberados.
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