Embaixadores da Líbia vinculados a Muammar Kadafi que estavam a serviço na Grã-Bretanha foram expulsos do país nessa quarta-feira (27) pelo governo britânico. A medida foi tomada para efetivar a decisão tomada em Istambul, no dia 15 de julho, quando decidiram reconhecer o (CNT), formado por rebeldes da oposição à Kadafi, como único órgão governista na Líbia. Essa foi uma medida para incentivar a transição do governo líbio para a democracia.
Além de exigir que os embaixadores de Kadafi saiam do país, o governo britânico convidou o CNT a escolher um novo embaixador que fique posicionado em Londres. Atualmente, a embaixada da Líbia conta com 8 servidores e foram concedidos três dias para que se retirem da Grã-Bretanha. A reunião realizada no dia 15 de julho contou com 30 nações que concordaram em reconhecer o CNT como o novo governo líbio.
De acordo com um porta-voz do governo britânico, “o encarregado de negócios líbio foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores, que o comunicou de que ele e outros diplomatas da Líbia eram alvo de uma notificação de expulsão.” Além disso, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que “nós estamos convidando o Conselho Transicional Nacional a nomear um novo enviado diplomático líbio para assumir a embaixada da Líbia em Londres.”
Os rebeldes da Líbia começaram as manifestações em fevereiro para tentarem tirar o ditador Kadafi do poder. Porém, o líder se recusa a renunciar do cargo. A comunidade internacional começou a pressionar pela renúncia do ditador, mas o seu destino após deixar o governo fica sob tutela da Líbia.
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