terça-feira, 26 de julho de 2011
Escandalos e roubalheira no governo. Crise no Ministério dos Transportes derruba mais um funcionário
Crise no Ministério dos Transportes derruba mais um funcionário
Luiz Antônio Pagot só voltaria ao trabalho no fim da semana que vem, dia 5, mas não aguentou a pressão, cancelou as férias e pediu demissão.
A crise no Ministério dos Transportes derruba mais um funcionário do governo. Já são 17 demissões. É o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot. Oficialmente, ele estava de férias. Só voltaria ao trabalho no fim da semana que vem, dia 5, mas não aguentou a pressão, cancelou as férias e pediu demissão.
Luiz Antônio Pagot não falou pessoalmente com a presidente. Deixou uma carta em envelope lacrado para Dilma Rousseff. Também saiu sem conversar com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Protocolou uma carta cancelando as férias, que terminariam no próximo dia 4, e anunciando que deixaria o cargo.
As denúncias de superfaturamento mudaram a equipe do Ministério dos Transportes. Os primeiros a sair foram o chefe de gabinete, Mauro Barbosa; Luiz Tito, assessor do então ministro Alfredo Nascimento; e o presidente da Valec, que cuida das ferrovias, José Francisco das Neves.
Em seguida, foi a vez do próprio ministro Alfredo Nascimento. Depois disso, foi uma avalanche de demissões, principalmente de servidores ligados ao Partido da República (PR). O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é o 17º a cair por causa das denúncias.
Luís Antônio Pagot deixou o cargo 23 dias depois do início da crise. Foi pressionado pelo governo, mas saiu sem fazer alarde nem comprar briga. A única despedida em público foi um discurso em um auditório lotado de servidores do Dnit.
Apenas funcionários do Dnit participaram da despedida. Os novos diretores do departamento que cuida das rodovias só devem ser indicados na semana que vem. Eles precisam ser aprovados pelo Congresso, que está em recesso.
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