Não são apenas os aliados que cobram mais ações governamentais e acordos com as prefeituras. Reclamações partem também do PSDB, que se considera o mais prejudicado na formação do governo. E até de alguns líderes liberais, embora de forma mais discreta. A avaliação até agora não é positiva, como ficou evidenciado na pesquisa feita pela Fiesc. Sete meses já se passaram e não houve um planejamento estratégico. O governo está sem plano de voo, queixa-se a base. Nos oito anos da gestão Luiz Henrique o forte era o alvo da descentralização, com obras e serviços dentro deste projeto político. Nos bastidores, há cogitações sobre o lançamento de um PAC do Colombo. Em outros segmentos políticos as ações serão deslanchadas por setores, como o Mutirão da Saúde, tema tratado pelo secretário Dalmo de Oliveira na reunião da Associação dos Prefeitos. Surgiram críticas sobre problemas na execução desta mobilização pela realização de milhares de cirurgias que estavam represadas. O secretário explicou que existem pedidos em duplicidade e que os problemas encontrados serão equacionados na execução do projeto. No setor produtivo, a cobrança não tem sido diferente. O presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, reconhece qualidades políticas na figura do governador, diz que a população aplaude seu jeito sereno, simpático e amigável de se comunicar e administrar, mas que está faltando energia no governo, que há graves problemas de infraestrutura e que não existe uma política de desenvolvimento industrial. O agravamento da crise econômica mundial multiplica a angústia e a apreensão dos políticos e dos empresários. Ninguém consegue visualizar os efeitos desta nova onda recessiva que se avizinha. *** PSDB decidiu exigir uma posição do deputado Mauricio Eskudlark, que transferiu-se para o PSD. Como ele não se desfiliou e nem renunciou ao cargo de tesoureiro geral será convidado a se pronunciar. Mas a bancada estadual desistiu de pedir o mandato na Justiça Eleitoral.
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