quinta-feira, 28 de julho de 2011

Terrorismo: Suicidas atacam prédios do governo no sul do Afeganistão

Um ataque suicida em frente a um complexo de prédios governamentais deixou pelo menos 19 mortos e 37 feridos no sul do Afeganistão nesta quinta-feira. Pelo menos três suicidas detonaram explosivos que estavam dentro de carros e insurgentes também trocaram tiros com forças afegãs na cidade de Tarin Kot, na província de Uzurgan.

O Taleban assumiu a responsabilidade pelos ataques, que tiveram como alvo a sede do governo, a sede da polícia e o escritório de uma empresa que faz a segurança dos comboios da Otan no Afeganistão. Um porta-voz do grupo disse que um total de seis homens-bomba participaram dos ataques.
O diretor do hospital de Tarin Kot afirmou que entre os mortos estão 10 crianças, um policial e duas mulheres. A emissora britânica BBC afirmou que um de seus repórteres, o afegão Ahmed Omed Khpulwak, 25 anos, foi morto durante o tiroteio.

Khpulwak estava em um prédio da televisão quando o ataque aconteceu. O Taleban lamentou a morte do jornalista e disse que ele foi morto por forças do governo. "Ele não era nosso alvo", afirmou Ahmadi. "Estávamos lutando no prédio da polícia."

Este é o mais recente de vários grandes atentados assumidos pelo Taleban neste mês. Na quarta-feira, um ataque suicida matou o prefeito da cidade afegã de Kandahar, Ghulam Haider Hamidi, 65 anos. Após entrar no prédio, o homem-bomba detonou os explosivos que carregava dentro do turbante. Um soldado afegão ficou ferido no ataque.

Em 12 de julho, outro ataque em Kandahar matou Ahmed Wali Karzai, irmão mais novo do presidente Hamid Karzai e homem mais poderoso no sul afegão. Ele foi assassinado por um guarda-costas. Durante homenagens fúnebres ao irmão de Kazari, outros ataques foram registrados.

Os assassinatos fizeram crescer a instabilidade no Afeganistão no momento em que tropas estrangeiras começam a se retirar do país antes de as forças de segurança afegãs assumirem o controle do país, o que está marcado para ocorrer até o fim de 2014.

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