quinta-feira, 31 de maio de 2012

CORJA-RELES-VIS-VELHACOS‏

-RELES-VIS-VELHACOS

O GRUPO GUARARAPS FICOU TÃO ENOJADO COM O QUE FOI ESCRITO PELO JORNALISTA REINALDO AZEVEDO QUE SENTIU VONTADE DE VOMITAR. SÃO PATIFES E LADRÕES. SERÁ QUE NÃO SE APURA NADA? O POVO DO NORDESTE PASSANDO FOME E SEDE E OS GRANDES BANDIDOS ROUBANDO O BRASIL. O TÍTULO REPRESENTA A REVOLTA DO

GRUPO GUARARAPES

PARABENS JORNALISTA REINALDO AZEVEDO

REPASSE! SALVE O BRASIL!

DELTA

- por Reinaldo Azevedo (25/04)

Fiquem por dentro - o caso DELTA - Zé Dirceu - Cabral - Brasília – Lula

O "dono" da Delta vai saindo do caminho sem dar um pio. Algo de muito estranho está em curso.

Há jabutis demais sobre as árvores, para que consideremos tudo normal.

Até outro dia, não se ouvia falar da Delta e de Fernando Cavendish.

Foi VEJA quem tirou a construtora de seu espantosamente bem-sucedido ostracismo noticioso em reportagem que começou a chegar aos leitores no dia 7 de maio do ano passado.

O texto informava então o vertiginoso crescimento da empresa.

De empreendimento modesto, chegou,durante o Lulo-Petismo, à condição de Número 1 do PAC!

Entre uma coisa e outra, a Delta teve um consultor.

Seu nome: José Dirceu.

Em entrevista à revista concedida então, os empresários José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, que chegaram a ser sócios de Cavendish em outro negócio, não economizaram palavras.

Indagados sobre o objetivo da consultoria prestada por aquele que a Procuradoria Geral da República chama "chefe de quadrilha", foram claros:

"Tráfico de influência. Com certeza, é tráfico de influência. O trabalho era aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes do governo do PT. Isso, é óbvio, com o objetivo de viabilizar a realização de negócios entre a empresa e o governo federal."


E como Dirceu foi contratado?

Justamente por intermédio da empresa de que eram sócios, a Sigma:

"A contratação foi feita por debaixo do pano, através da nossa empresa, sem o nosso conhecimento. Um dia apareceram notas fiscais de prestação de serviços da JD Consultoria. Como na ocasião não sabia do que se tratava, eu me recusei a autorizar o pagamento, o que acabou sendo feito por ordem do Cavendish."

Prestem, agora, atenção, às considerações feitas por eles sobre duas obras nas quais a Delta estava envolvida.

Sobre a Petrobras, afirmou Quintella:

"A Delta começou a receber convites de estatais para realizar obras sem ter a capacidade técnica para isso. A Petrobras é um exemplo. No Rio de Janeiro, a Delta integra um consórcio que está construindo o complexo petroquímico de Itaboraí, uma obra gigantesca. A empresa não tem histórico na área de óleo e gás, o que é uma exigência. Ainda assim, conseguiu integrar o consórcio. Como? Influência política."

Sobre o Maracanã, afirmou Romênio:

"O caso da reforma do Maracanã é outro exemplo. A Delta está no consórcio que venceu a licitação por 705 milhões. A obra mal começou e já teve o preço elevado para mais de 1 bilhão de reais. Isso é uma vergonha. O TCU questionou a lisura do processo de licitação. E quem veio a público fazer a defesa da obra? O governador Sérgio Cabral. O Cavendish é amigo íntimo do Sérgio Cabral. A promiscuidade é total."

A construtora - ou, mais propriamente, Cavendish - voltou a ser notícia quando um acidente de helicóptero na Bahia matou sete pessoas, entre eles, a mulher de Cavendish e a namorada e a nora de Cabral. O governador integrava um grupo que iria comemorar o aniversário do empresário num resort. Veio à luz, então, a espantosa proximidade da Delta com o governo do Rio.

Muito bem!

O caso Cachoeira começou a vir à luz em reportagem da VEJA, que começou a chegar aos leitores no dia 3 de março deste ano (2012):
- a Delta já está fora das obras do Maracanã;
- a Delta já está fora das obras da Petrobras;
- Fernando Cavendish agora se afasta da empresa;
- a Corregedoria Geral da União abre processo para eventualmente declarar a sua inidoneidade;

- tinha motivos para fazê-lo desde 2010.

Algo estranho...

Parece-me que a ordem dos eventos indica que uma maneira de "salvar" a Delta é desmontar a Delta o mais rapidamente possível.

Não estou fazendo uma afirmação, mas apenas uma consideração: Fernando Cavendish atua como se fosse uma espécie de testa de ferro que obedecesse a um comando.

É visível o esforço empreendido para tirar logo a empresa do caminho - e ela sai, sem oferecer nenhuma resistência.

Ele próprio deixa claro que não quer ser empecilho.

A quem ou quê?

Para o bem geral da nação, se a CPI quisesse mesmo prestar um serviço ao Brasil, teria de apurar a fundo as relações dessa empresa com o estado brasileiro e seu formidável crescimento nos últimos nove anos.

Vai fazê-lo?

São tantas as obrigações da Delta com o PAC que não se descarte que um grupo de empresas, sob supervisão oficial, assuma suas operações para "salvar empregos" e as honras da casa...

NOTÍCIA RUIM E TRISTE.‏

Eu não estava entendendo pq só veiculavam notícias daCarolina Dieckman e do Cachoeira e do filho do Leonardo... Era pq tinha coisa pior para acontecer!!!!

Para quem não sabe, ontem, foi rejeitada a votação, na Ordem do Dia da Câmara Federal, o Projeto de Lei FICHA LIMPA, que impede a candidatura a qualquer cargo eletivo, de pessoas condenadas em primeira ou única instância ou por meio de denúncia recebida em tribunal "no caso de políticos com foro privilegiado" em virtude de crimes graves, como: racismo, homicídio,estupro,homofobia, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas.

A IMPRENSA FOI CENSURADA E ESTÁ IMPEDIDA DE DIVULGAR!

PORTANTO, VAMOS USAR A INTERNET, PARA DAR CONHECIMENTO AOS OUTROS 198.000.000 DE BRASILEIROS QUE OS DEPUTADOS FEDERAIS TRAÍRAM O POVO!


Espalhe esta notícia; segundo dados, uma mensagem da internet enviada a 12 pessoas, no fim do dia chega a 30.000 usuários

O Aumento dos Militares e o “Desembarque da Normandia”

Mesmo os mais leigos e desligados ouviram falar no Desembarque da Normandia, gigantesca operação montada pelos exércitos aliados para, atravessando o Canal da Mancha, atingir, a partir da França, o centro nervoso do império nazista, a capital alemã, Berlim.

A invasão ocorreu no dia 06 de junho de 1944.

Os efetivos envolvidos, as armas, os aviões, as embarcações, os suprimentos eram de tal monta que o planejamento e a sua execução perduraram por meses.

Estrategistas e planejadores queimaram os neurônios nos estudos, nas ordens, nos acertos e desacertos, até tudo ficar pronto, e olha que o dia “D”, ainda dependia das condições climáticas.

Foram debates sem fim, propostas, marchas e contra - marchas, até que a decisão foi tomada e o desembarque foi desencadeado.

Tudo com o máximo sigilo.

Certamente, o desembarque foi uma odisseia, antes, durante e depois.

O aumento dos militares segue a mesma longa perambulação.

Na recente falsa nota atribuída ao Ministro da Defesa, além da espinafração que sabemos inverídica nos indisciplinados e nos apegados às coisas materiais, fomos brindados com a sucinta explicação das démarches e trâmites por que passam a proposta de aumento dos militares. Esta parte, com eventuais reparos, podemos admitir como verdadeira (as informações, não a nota).

Saindo a proposta de sua origem, ela segue por vários meandros dos mais diferentes níveis, onde se defrontará com vários escalões de negação do tipo, “os homossexuais não concordam”, “os quilombolas não aceitam”, “os empresários são contra”, “a sociedade vai reclamar”, “os afro - descendentes serão prejudicados”, “a mídia não apóia”, e outras centenas de restrições.

Embora, sempre surjam os argumentos favoráveis como a “Presidenta vê com simpatia”, “o Ministro de há muito não dorme preocupado com o problema” e, assim por diante.

Parece que nos diversos níveis existe uma ordem do escalão de cima para que o debaixo não deixe passar incólume a pretensão desmedida dos militares, de modo a preservá – lo do mau – humor dos interessados.

E assim, nesta lenga – lenga, a coisa vai sendo cozinhada em banho – maria, até que os militares, de saco cheio, desistam.

Por derradeiro, chegamos à brilhante conclusão que o Desembarque saiu apesar dos contratempos, mas que o aumento, não sairá.

Não adianta alegar que para amealhar votos com aumentos anuais nas bolsas – votos basta uma simples canetada sem maiores delongas, para sacramentar o benefício.

Quanto aos militares, o caso é desenterrar o General norte-americano Dwight Eisenhower Comandante das tropas aliadas e pedir algumas “barbadas”.

Quem sabe dá certo?

Brasília, DF, 31 de maio de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira.

Jose Reinaldo fala sobre Manipulação Midiatica


È exatamente o que o PT tem feito nos ultimos 9 anos....vive batendo na tecla de que tudo vem melhorando, mas aos poucos tenta calar a mídia, desviando o foco para outras coisas menos importantes e o povo nao percebe isso.
O que se espera de um governo que apoio Hugo Chaves, que apoia Evo Morales, Cristina Kirchner, Ahmadinejad e outros ditadores?
Abram os olhos brasileiros.
José Reinaldo

Comunidade do Rio se une por crianças e jovens israelenses

SALAS DE AULA INTELIGENTES EM RAMAT HADASSAH

Juntos, podemos ajudar os alunos desta Aldeia Educacional israelense a garantir um futuro brilhante!

A Aldeia Educacional Ramat Hadassah precisa de recursos para reformar cinco salas e transforma-las em Salas de Aula Inteligentes. O Fundo comprometeu-se a ajudar a escola a fazer as obras e adquirir os modernos equipamentos educacionais necessários. Se você acredita no potencial da juventude israelense, junte-se ao Fundo neste projeto.

São três passos simples para participar:

1) Assista ao vídeo de 5 minutos sobre a Aldeia Educacional Ramat Hadassah que está abaixo, saiba mais sobre a escola e emocione-se com os depoimentos de seus ex-alunos.

2) Ligue para o Fundo Comunitário em horário comercial e informe-se sobre a melhor opção de contribuição para você: 21-2257-2556.

3) Contribua! Você pode utilizar seu cartão de crédito e, dependendo do valor, sua contribuição pode ser parcelada e ainda dar direito a uma placa com seu nome ou de sua família nas dependências da escola.

Ajude o Fundo a garantir um futuro brilhante para Israel. As crianças e jovens israelenses agradecem.

Subsidiando comissão da verdade..."JUSTIÇAMENTO" NO NORDESTE

Em 29 de agostode 1970, o seqüestro e o assassinato do comerciante José Armando Rodrigues, proprietário da firma Ibiapaba Comercial Ltda,em São Benedito/CE, revoltaram a opinião pública. O que os agentes do Estado conseguiram apurar na ocasião foi o seguinte:

Após assaltarem a loja, os terroristas da ALN levaram José Armando, sob ameaça de revólveres, amarraram-no com cordas para prevenir resistências, torturaram-no barbaramente, conforme laudo cadavérico, assassinaram-no a tiros e lançaram seu corpo num precipício na Serra de Ibiapaba.

O grupo assassino foi chefiado por José Sales de Oliveira e constituiu-se por Carlos Timoschenko Soares de Sales, Antonio Espiridião Neto, Francisco William de Montenegro Medeiros, Gilberto Thelmo Sidney Marques e Waldemar Rodrigues de Menezes

Os assaltantes recolheram 32 mil cruzeiros da loja do comerciante,sem qualquer reação.

Porque o mataram? A resposta à pergunta envolve-se no absurdo, quando se sabe que dois de seus assassinos eram os ex-seminaristas Antonio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues de Menezes -- este, o autor dos disparos. Cabe uma reflexão sobre o assunto: teriam assimilado tanto ,ódio e violência na curta estada em Cuba?

Após atirarem o corpo no penhasco, os terroristas reencetaram a fuga rumo a Fortaleza. A noite, nas cercanias de São Luiz do Curu, o grupo foi cercado, ocorrendo as prisões de Waldemar de Menezes e de Francisco William de Montenegro Medeiros

AYRES ATUA NO STF PARA ABAFAR CASO

Presidente do Supremo pediu ao ministro Gilmar Mendes que moderasse o tom

BRASÍLIA - Com palavras conciliadoras e um encontro na residência do ministro Gilmar Mendes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, atuou como bombeiro para abafar a crise que colocou a Corte em rota de colisão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na noite de terça-feira, horas depois de ter se encontrado com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o presidente do Supremo foi à casa de Gilmar Mendes. “Não fui lá para me solidarizar ou recriminar. Fui conversar com ele”, disse Britto.

“Foi uma iniciativa minha. Trocamos umas ideias”, acrescentou o presidente do Supremo. “Ele (Mendes) estava razoavelmente bem.”A reunião ocorreu após a posse do ministro José Antonio Dias Toffoli no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e depois de uma cerimônia na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Esperado na solenidade do TSE, Gilmar Mendes não apareceu.

Horas antes, em entrevista coletiva a jornalistas, Mendes tinha feito várias acusações a Lula e a pessoas que, na opinião do ministro, tentam atrapalhar o julgamento do mensalão ao espalharem boatos de que uma viagem a Berlim teria sido paga pelo esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Mendes diz que o Supremo arcou com parte dos custos, pois se tratava de viagem oficial, e que ele próprio pagou os demais valores.

Imagem. Antes de falar com Mendes, Ayres Britto conversou com todos os integrantes do STF, pessoalmente ou por telefone. Ministros confidenciaram que a imagem do tribunal passou por um desgaste com essa crise e que era preciso estancar o processo.

Mas a maioria concluiu que não era o caso de o Supremo defender publicamente Mendes, até porque uma nota oficial do STF acrescentaria tensão ao caso, em vez de esvaziá-lo. Indagado sobre a falta de uma manifestação oficial do tribunal em defesa de Mendes, Britto disse que o colega não pediu nada e ninguém tomou a iniciativa “porque entendeu que não há gravidade suficiente para isso”. Mas, a pessoas próximas, Mendes disse ter comentado com Ayres Britto que o sangue subira à sua cabeça.

Nesta quarta, menos de 24 horas após o “desabafo” de Mendes, o ministro chegou à sessão plenária do STF sem querer dar entrevista, numa demonstração de que Ayres Britto teria conseguido convencê-lo a maneirar nas acusações.

Ayres Britto, por sua vez, negou que o ocorrido tenha desgastado a imagem da Justiça. “O Judiciário está imune a esses dissensos. Tenho dito reiteradamente que somos experimentados em enfrentamento de situações de toda ordem. Isso não nos tira do eixo. Não perdemos o foco que o nosso dever é julgar todo e qualquer processo, inclusive esse chamado de mensalão, com objetividade, imparcialidade, serenidade, enfim, atentos todos nós às provas dos autos.”

O presidente do STF disse que não há risco de uma crise institucional. “Não vejo por esse prisma de nenhum modo. O Supremo Tribunal Federal é sobranceiro, altivo, independente, consciente de sua função institucional. E não se afasta disso.”

Ayres Britto negou que tenha conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre o episódio. Na terça-feira, os dois estiveram juntos. “Conversamos sobre assuntos variados da administração pública, que diz respeito aos dois poderes, mas focadamente discutimos a Rio +20. Sua Excelência me convidou para fazer parte da delegação”, disse, sobre o encontro que durou mais de uma hora.

O presidente do Supremo defendeu que o julgamento do mensalão seja marcado, até para evitar mais desgaste. Mas disse que isso somente ocorrerá após o ministro revisor do processo, Ricardo Lewandowski, concluir o seu voto. A expectativa é de que isso ocorra em meados de junho.

Mariângela Gallucci, de O Estado de S. Paulo

Corpos de 91 terroristas palestinos mortos em atentados contra Israel são entregues

As autoridades palestinas em Gaza e Cisjordânia receberam nesta quinta-feira com honras os corpos de 91 palestinos mortos em ataques contra israelenses desde 1967 e que permaneciam enterrados em um cemitério militar israelense.

Desse número total, 79 serão recebidos em cerimônia militar na Muqata de Ramala que será conduzida pelo presidente, Mahmoud Abbas, e onde aguardam centenas de familiares dos falecidos.

A Gaza chegarão outros 12 corpos, que serão também honrados em cerimônia militar pelas autoridades do movimento islamita Hamas e velados na principal mesquita de Gaza capital.

Israel fez nesta manhã a entrega dos cadáveres em um gesto de boa vontade dirigido a incentivar os palestinos a retornar à mesa de negociações e a reativar um processo de paz paralisado há cerca de dois anos e meio.

Em Ramala, os corpos, cobertos com bandeiras palestinas, serão honrados na esplanada adjacente ao túmulo de Yasser Arafat, após o que serão entregues aos seus parentes.

"Este é um dia nacional. Trazer outra vez os corpos dos mártires é mais um passo para trazer a todos os caídos que estão no cemitério dos números", disse o ministro de Prisioneiros palestino, Issa Qaraqe em comunicado.

Alguns dos corpos permaneciam há décadas enterrados em um cemitério militar israelense no qual os túmulos estão identificados apenas com números.

Segundo a agência de notícias palestina "Wafa", Israel tem em seu poder os cadáveres de outras duas centenas de pessoas que considera "terroristas" e que os palestinos qualificam como "mártires" e "membros da resistência".

Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou em comunicado que espera que "este gesto humanitário sirva tanto para construir a confiança como para ajudar a voltar a iniciar o processo de paz".

STF sob pressão??????? vão ajoelhar?

Em entrevista à revista Veja, Mendes afirmou ter sofrido pressão do ex-presidente pelo adiamento do julgamento do mensalão no STF, oferecendo blindagem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. Tanto o ex-presidente quanto o ex-ministro negam a acusação.

O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, o ministro Joaquim Barbosa apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

Estava a pensar em vassalos quando.........Lula já se encontrou com cinco ministros do STF em 2012

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a corte não deve se posicionar contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou em defesa do colega Gilmar Mendes. A avaliação é que o encontro entre os dois não foi um episódio institucional, mas sim pessoal. A posição foi tomada após consulta feita pelo presidente do STF, Carlos Ayres Britto. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Desde o começo do ano até agora, Lula já se encontrou com cinco dos 11 ministros do Supremo, mas apenas Mendes diz ter sido questionado pelo ex-presidente sobre o julgamento do mensalão. Os outros quatro ministros, todos indicados pelo petista, são José Antônio Dias Tóffoli, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowsky, e Ayres Britto. Segundo Gilmar Mendes, em um encontro que teve com Lula no escritório do ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, o ex-presidente teria pedido a ele para que o mensalão não fosse julgado em 2012, e em troca blindaria o magistrado de uma possível convocação na CPI do Cachoeira.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Lula opinar sobre julgamento é legítimo, diz ministro do STF

Para o segundo ministro mais antigo dos 11 integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, é legítimo e normal que o ex-presidente Lula manifeste a sua opinião sobre a data que considera mais conveniente para o julgamento do mensalão. A opinião é baseada em dois motivos: Lula é leigo na área de direito e, em segundo, integra o PT e sabe que, se houver condenação de pessoas ligadas ao partido, isso irá repercutir nas eleições municipais. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo

Segundo a revista Veja , o ex-presidente teria revelado o desejo do julgamento do mensalão ser adiado para o ministro do STF, Gilmar Mendes, em um encontro em abril no escritório do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim. Em troca do apoio para adiar a data, o petista teria oferecido "blindagem" a Mendes na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. Apesar de considerar aceitável que o ex-presidente dê a sua opinião sobre as datas de julgamento, Marco Aurélio acredita que o local e o encontro em si entre Lula e Mendes estão errados.

O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, o ministro Joaquim Barbosa apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.

Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.

Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.

Pressionado, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado em 27 de março. No dia seguinte, o PSOL representou contra o parlamentar no Conselho de Ética e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a quebra de seu sigilo bancário.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir ouros políticos, agentes públicos e empresas.

Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria. O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.