Pelo menos cinco policiais retidos por um grupo armado perderam a vida nesta segunda-feira no oeste do Iraque, enquanto sete dos sequestradores morreram durante a operação realizada para libertar os reféns, informou à Agência Efe uma fonte da polícia.
Um grupo armado, disfarçado com uniformes dos corpos de segurança, manteve 13 policiais e funcionários civis como reféns durante horas em um complexo governamental na localidade de Al Baghdadi, a 130 quilômetros a oeste de Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar.
Entre eles estava o chefe da polícia de Al Baghdadi, Sadeq Ayfan, que morreu durante o sequestro, e o principal responsável municipal, Nahand Zibar Metalak, que foi libertado.
Segundo a fonte, quatro policiais morreram pelas explosões causadas por dois terroristas suicidas que detonaram cintos munidos de bombas na entrada do complexo e em um dos edifícios, enquanto a forma como Ayfan morreu segue desconhecida.
Por outro lado, as forças de segurança iraquianas mataram cinco integrantes do grupo armado e prenderam outros três durante a operação para libertar os reféns.
O objetivo dos terroristas era conseguir a libertação de alguns presos, indicou a fonte, que acusou a Al Qaeda de estar por trás do ataque, visto que a organização terrorista "já havia realizado operações similares em outras cidades iraquianas".
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