Enquanto aguarda a definição do cenário eleitoral, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tenta reforçar a imagem de sua gestão em pontos sensíveis aos paulistas da região metropolitana da capital, como as questões das enchentes e do transporte público. O governador evita falar publicamente sobre a disputa de 2012, mas ele e seus assessores diretos sabem que mais um verão com a combinação de alagamentos e trânsito caótico na capital e no entorno dela pode esfriar as pretensões eleitorais do PSDB. Por isso, antes mesmo de definir quem será seu candidato à sucessão de Gilberto Kassab (PSD), Alckmin afirmou que o saneamento básico, incluindo o combate às enchentes e a limpeza do rio Tietê, serão as "prioridades" de sua administração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ele reconhece, contudo, que a execução orçamentária ainda está longe do ideal (menos de 10% do previsto). O governador diz que pretende desassorear 1,6 milhão de m³ de lixo do rio Tietê até dezembro. "O Orçamento para este ano era de R$ 409 milhões. Nós suplementamos. Foi para R$ 658 milhões." Em outra frente, a gestão tucana tentará reverter o eventual desgaste em consequência dos recentes acidentes com mortes provocados pelo consumo de bebida alcoólica, já que a responsabilidade pela fiscalização da Lei Seca é da Polícia Militar. Alckmin diz que, a partir deste mês, 2.100 novos policiais passarão a integrar as blitze. Segundo ele, o "caciquismo" (centralização das decisões partidárias nas mãos dos caciques) na política precisa acabar. Diz que irá respeitar o que o PSDB paulistano, hoje com quatro pré-candidatos a prefeito de São Paulo, definir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário