sábado, 29 de outubro de 2011

Irã diz querer relacionamento com EUA, mas não agora

O Irã gostaria de ter um relacionamento amigável com os Estados Unidos algum dia, mas não sob as condições atuais, afirmou o ministro do Exterior iraniano, Ali Akbar Salehi, neste sábado.
Comentando um pronunciamento da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, no qual ela afirmou que Washington apoia o povo iraniano embora discorde das políticas de seu governo, Salehi afirmou que a mensagem dela não contém nenhuma informação nova.
"Ouvimos tais declarações repetidas vezes mas, infelizmente, elas estão cheias de contradições", disse Salehi em uma coletiva de imprensa.
Líderes iranianos culpam rotineiramente os EUA por muitos problemas do país, chamando-os de "o grande Satã".
Os dois países romperam relações diplomáticas após a revolução islâmica de 1979 e o ataque à embaixada norte-americana em Teerã.
O relacionamento permanece tenso, com Washington acusando o Irã de desenvolver armas nucleares e de patrocinar o terrorismo, o que o Irã nega.
"Nossa política é o estabelecimento de (bons) relacionamentos com todos os países do mundo, exceto o regime sionista ilegal (Israel)", disse Salehi.
"No entanto, o reestabelecimento dos nossos laços acontecerá (somente) quando os dois lados entrarem nas negociações com uma base comum, no mesmo nível, sem quaisquer pré-condições."
Essa não foi a primeira vez em que o Irã deu um sinal de que a reconciliação com Washington pode ser possível algum dia em circunstâncias diferentes.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou repetidamente "amar" os norte-americanos.
"Não temos problemas com o povo dos EUA. Nós os amamos. Temos problemas com o governo dos EUA", disse em uma entrevista recente à CNN.

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