terça-feira, 25 de outubro de 2011

KADHAFI: ASCENÇÃO E QUEDA DE UM SANGUINÁRIO, JUDEÓFOBO E DITADOR APOIADO PELA ONU

Osias Wurman
Jornalista
http://www.ruajudaica.com/


O mundo ficou melhor sem Kadhafi, Saddan Hussein e Bin Laden.

A bola da vez é Assad da Síria e, a seguir, uma correção no rumo beligerante e de ódio ao Ocidente do regime dos Aiatolás do Irã.

Mas vale lembrar o terrível papel da ONU, contemplando durante anos o ditador Kadhafi.

É hora da ONU pedir desculpas aos seus membros por ter legitimado o regime do ditador líbio ao eleger a Líbia para seu Conselho de Direitos Humanos no ano passado, para o Conselho de Segurança em 2008-2009, e como Presidente da Assembléia Geral em 2009
Se o acima não bastasse, a ONU escolheu o regime de Kadhafi para dirigir o planejamento de sua conferencia mundial contra o racismo, designando sua filha Ayesha como Embaixadora da Boa Vontade da ONU.

Em 1989 o Conselho de Direitos Humanos da ONU anunciou a criação do “ Premio Moammar Kadhafi de Direitos Humanos”. O mentor desta inominável iniciativa foi Jean Ziegler, membro do Conselho da ONU, que na época comparou Kadhafi ao filósofo Rousseau.

Muitos líderes mundiais curvaram-se aos interesses comerciais com a Líbia, ao longo dos anos, fazendo vista grossa aos desmandos humanitários do ditador líbio.

Mas repugnamos a forma brutal e bestial como Kadhafi foi morto.

Não apoiamos a violência, exposta em fotos e vídeos, que deixam claro a sumária execução do ditador.

O novo governo líbio deveria ter levado Kadhafi a julgamento e, certamente culpado por crimes hediondos, seria didaticamente executado em praça pública.

Assim fez o Estado de Israel com o monstro nazista Adolf Eichman, seqüestrado no Uruguai e levado a julgamento em Jerusalém.

O exemplo do fim de Kadhafi deve ser usado pela ONU para não voltar a encobrir monstros sanguinários em seus corredores.

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