Osias Wurman
Jornalista
http://www.ruajudaica.com/
O mundo ficou melhor sem Kadhafi, Saddan Hussein e Bin Laden.
A bola da vez é Assad da Síria e, a seguir, uma correção no rumo beligerante e de ódio ao Ocidente do regime dos Aiatolás do Irã.
Mas vale lembrar o terrível papel da ONU, contemplando durante anos o ditador Kadhafi.
É hora da ONU pedir desculpas aos seus membros por ter legitimado o regime do ditador líbio ao eleger a Líbia para seu Conselho de Direitos Humanos no ano passado, para o Conselho de Segurança em 2008-2009, e como Presidente da Assembléia Geral em 2009
Se o acima não bastasse, a ONU escolheu o regime de Kadhafi para dirigir o planejamento de sua conferencia mundial contra o racismo, designando sua filha Ayesha como Embaixadora da Boa Vontade da ONU.
Em 1989 o Conselho de Direitos Humanos da ONU anunciou a criação do “ Premio Moammar Kadhafi de Direitos Humanos”. O mentor desta inominável iniciativa foi Jean Ziegler, membro do Conselho da ONU, que na época comparou Kadhafi ao filósofo Rousseau.
Muitos líderes mundiais curvaram-se aos interesses comerciais com a Líbia, ao longo dos anos, fazendo vista grossa aos desmandos humanitários do ditador líbio.
Mas repugnamos a forma brutal e bestial como Kadhafi foi morto.
Não apoiamos a violência, exposta em fotos e vídeos, que deixam claro a sumária execução do ditador.
O novo governo líbio deveria ter levado Kadhafi a julgamento e, certamente culpado por crimes hediondos, seria didaticamente executado em praça pública.
Assim fez o Estado de Israel com o monstro nazista Adolf Eichman, seqüestrado no Uruguai e levado a julgamento em Jerusalém.
O exemplo do fim de Kadhafi deve ser usado pela ONU para não voltar a encobrir monstros sanguinários em seus corredores.
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