O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios entrou com ação de improbidade administrativa contra vários envolvidos na Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, entre eles os ex-governadores José Roberto Arruda e Joaquim Roriz. Diferentemente do que foi informado pela assessoria do órgão na sexta-feira, a ação procura obter indenização por danos morais de, pelo menos, R$ 750 mil e ressarcimento de R$ 250 mil referente a perdas do erário público. O órgão havia informado anteriormente que a ação pedia o bloqueio de R$ 1 milhão em bens dos acusados.
De acordo com o os promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas, o pedido "visa a recompor a honra de uma cidade que é vista pelo restante do País como cidade de desonestos e corruptos". A ação também pede a suspensão dos direitos políticos, a proibição de contratar com o Poder Público e a ocupação de funções e cargos públicos por 10 anos.
Além de Arruda e Roriz, as ações citam o delator do esquema, Durval Barbosa, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamoglia, o policial civil aposentado Marcelo Toledo e o ex-assessor do governo local Omézio Pontes. Apesar de o escândalo ter derrubado o governo Arruda, seu antecessor, Joaquim Roriz, está envolvido porque, segundo o MP, autorizou o pagamento de propina enquanto estava no poder devido à "iminência" da vitória do concorrente. A ação também afirmou que os outros deputados distritais supostamente envolvidos respondem a outras ações.
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