Ralph J. Hofmann
Neste período de festas não devemos perder de vista o fato de que o governo instalado em Brasília apesar de legalmente eleito e empossado obteve a massa de votação que o guindou ao poder originalmente em 2003 pelo uso de chicanas que se encaradas friamente são ilegais. Isto não muda o fato de que obtiveram os votos. Quanto a isto não há o que discutir. Contudo antes de 2003 o PT à medida que conquistou eleições em municípios e estados sempre instituiu uma política de cobrar o “dízimo” para o partido das pessoas que indicou para a grande massa de cargos de que dispunha, e que multiplicava o número e a remuneração destes cargos.
Portanto sua eleição se apoiava em fundos obtidos de pessoas que para ocupar cargos tinham que pertencer ao partido e que dificilmente possuíam as qualificações para exercer esses cargos, o que foi confirmado pelo baixo desempenho generalizado de todos os níveis da administração pública.
Isto evidentemente cresceu geometricamente a partir da conquista do governo federal.
Do pagamento do “dízimo” por pessoas que receberam seus empregos por obra e graça do partido surgem duas conseqüências. Por um lado uma troca ilegal de indicações para cargos públicos por dinheiro, coisa que muitos de nós cronistas contrários ao governo Lula apontamos na época e que parece ter caído no esquecimento. Por outro lado quem pagou ou está pagando naturalmente sente que tendo comprado seu cargo recolhendo um percentual ao partido fez uma espécie de investimento. Portanto precisa receber dividendos por este investimento. Afinal de contas. Se por desgraça no futuro o PT for derrotado como fica? Todo o dízimo contribuído fica como um fundo perdido. Naturalmente com isto é fácil racionalizar a aceitação de uma oferta para fechar os olhos para alguma coisa, colocar uma pasta embaixo ou em cima de uma pilha aprovar uma proposta. “Preciso pensar no meu futuro.”
Não sei a quantos cargos públicos as indicações andam. Sei que em 2006-7 falava-se em mais de 160 mil cargos adicionais. Dá medo de verificar às quantas andarão hoje. Ainda mais quando mesmo sendo a maioria arraia miúda estas pessoas estão vendo o que os seus líderes nas mais altas esferas estão desviando através de ONGs e obras empreitadas. Sentem-se no pleno direito de emular as lideranças..
Então a salvação do Brasil passa pela resistência passiva. Como quanto mais impostos são recolhidos pelo governo mais dinheiro ele pode dispor para continuar comprando os votos que o mantém no poder sugerimos que é o dever patriótico do brasileiro usar de todos os recursos possíveis para não pagar impostos. Não sugiro como, pois isto seria talvez interpretado como incitar ao crime de sonegação. Meramente sugiro que pensem bem sobre cada centavo a recolher.
Por outro lado estamos em período de festas. No Google há descrições de formas de fazer vinho, gim, cerveja e outros produtos artesanalmente em casa. Fabrique o porre de fim-de-ano na banheira e não dê ao governo o alto imposto que é recolhido sobre essas bebidas.
Mas muito cuidado. Não exagere. Os impostos sobre o Engov e as aspirinas para ressacas está na base de 39% e sabem muito bem que na mão do governo este dinheiro será mal aproveitado. .
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