Kousari aproveitou ainda para afirmar que, caso o Irã realmente feche o estreito de Hormuz, importante passagem para transporte de petróleo mundial, os Estados Unidos e seus aliados não seriam capazes de abri-lo. Ele afirmou ainda que os Estados Unidos estariam contra a parede, já que caso os norte-americanos tentem responder a medida, "no menor tempo possível o Irã desestabilizará o mundo para que todos os militares sejam obrigados a abandonar o Oriente Médio".
O deputado iraniano disse ainda que todas as experiências anteriores de sanções ocidentais apenas provaram que o país não depende dos outros para manter seu progresso. "Caso os ocidentais não queiram mais comprar o petróleo do Irã, nós o venderemos a outros países. Mesmo assim, se houver alguma interrupção na venda de petróleo do Irã, com certeza fecharemos o estreito de Hormuz", afirmou.
Europa exige fim do programa nuclear
Após a aprovação de novas sanções pelos 27 membros da União Europeia (UE), o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, reforçaram nesta segunda-feira o pedido de fim imediato das atividades nucleares no Irã. O grupo acredita que as pesquisas têm caráter militar.
Em comunicado, o trio explicou que, até que não voltem à mesa de negociações, irão todos manter uma união para aplicar medidas fortes que comprometam a capacidade do regime para financiar seu programa nuclear.
Entre as medidas impostas na UE, está um embargo sobre o petróleo, que pretende causar um distúrbio financeiro no Irã, impedindo assim o financiamento do programa nuclear.
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