A repressão do regime na Síria durante a segunda-feira matou mais de 100 pessoas, entre elas oito menores e uma mulher, de acordo com a última apuração dos opositores Comitês Locais de Coordenação.
O maior número de vítimas foi registrado na província central de Homs, onde 76 pessoas morreram, embora também haja "mártires" em Deraa (sul), Idlib (norte) e nos arredores de Damasco.
Na noite de ontem, o governo sírio anunciou que suas forças haviam recuperado o controle total da periferia da capital e prometeu que continuaria a luta contra os "grupos terroristas". A ofensiva em grande escala perto de Damasco, que foi confirmada à agência EFE pelos militares desertores, teve o objetivo de acabar com a presença dos rebeldes agrupados no chamado Exército Sírio Livre nos arredores da cidade.
Esses ataques ocorrem horas antes de o Conselho de Segurança da ONU abordar um novo projeto de resolução que pede a saída do poder do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Uma delegação da Liga Árabe viajou para Nova York para reunir-se com o Conselho de Segurança e buscar apoio a sua iniciativa para que Assad transfira seus poderes ao vice-presidente e dê início à formação de um Governo de união nacional. Mais de 5 mil pessoas morreram na Síria desde o começo da revolta, segundo os últimos números da ONU.
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