domingo, 26 de fevereiro de 2012

E SE O PAU COMER, VAMOS À LUTA?

Caros amigos

Como todo o cidadão de bem, sempre fui obediente à lei e à ordem. Como soldado, além disso, sempre fui subordinado à hierarquia e à disciplina, mas, se no futuro, próximo ou não, o "pau comer", como ocorreu na apuração do resultado do desfile de carnaval em São Paulo, o que restará a fazer? Encarar a luta, aguardar as ordens ou render-se definitivamente e aderir ao “movimento”?

Sou assalariado, servidor público aposentado, acho que ganho pouco e deveria ganhar mais, sou um sem-terra, ou seja, sou tudo que credencia um brasileiro para a filiação à CUT ou a outra central sindical qualquer, para, em seguida, aderir à baderna e dar-se bem com a situação e, ainda, se for bastante ativo, receber algum cargo público, na esteira do aparelhamento, como está na moda e na lógica dos arruaceiros que defendem seus interesses por meio da truculência, da queima de arquivos, do patrulhamento ideológico, da corrupção e da restrição à liberdade de opinião entre os muitos artifícios da maldade e do fanatismo ideológico.

Como ainda acredito que um dia os bons vencerão, mantenho controlada a tentação de exercer esse direito e me dar bem.

Foi essa gente, arruaceiros, bandidos, fanáticos, adesistas e corruptos, que conduzindo uma massa de prisioneiros da fome e da ignorância colocou o PT e o Lula lá e elegeu um Congresso de “picaretas”! Daqui a pouco, só faltará quebrar o pau e dominar o que resta!

Nestes nossos dias, tudo se resume à busca pela tomada definitiva e total do poder por intermédio do aparelhamento do Estado, do desrespeito à norma social, à moral e aos bons costumes, pela desconsideração da vontade da maioria, como na amostra que nos foi dado a conhecer no episódio das Escolas de Samba, mas, principalmente, pela intimidação e pela extorsão usadas para impedir a livre manifestação do pensamento até pela rede de computadores, como ocorre na modelar e idolatrada ilha dos irmãos Castro.

Se vivêssemos ainda no tempo em que o crime não compensava, em que a lei, a ordem e a honestidade de propósitos estavam acima de tudo, quando os homens de bem estavam à frente da Nação e os bandidos, os comunistas e os agitadores na clandestinidade, na cadeia, no exílio ou no cemitério, ou seja, quando éramos realmente felizes, nada disso aconteceria porque a "luta" era contra os inimigos da liberdade, pelo respeito e pela decência e não pela substituição de "Anos Dourados" por "Décadas de Balas Perdidas, da Compensação do Crime e dos Maus Costumes”.

Se o pau comer, teremos que fazer como eles: ir à luta, mas pelo que é direito e com as armas do direito, se ainda existirem!!!

PChagas

Um comentário:

  1. Parece com alguem que conheço este escrito. São muitos os que assim pensão e vivem

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