quinta-feira, 15 de março de 2012

O que foi que eu falei?‏

O Lobo e o cordeiro
Ronaldo Schlichting - Ano III, nº 22, dezembro de 2004
http://www.anovademocracia.com.br/no-22/1503-o-lobo-e-o-cordeiro
("...Os sinais de invasão são cada vez mais claros e frequentes.

As "Ongs" , as "fundações" , assim como as "missões religiosas" que atuam na Amazônia, no Pantanal, na Mata Atlântica e em outras áreas de interesse estratégico, financiadas pelo Banco Mundial, por inocentes úteis e por Fundações internacionais sob manto da prática da caridade e da ajuda na preservação do meio ambiente são na verdade os batedores e a vanguarda do exército norte-americano.

Outra armadilha adotada no governo FHC que visa à criação de mais um contencioso internacional como justificativa para a invasão, além de facilitar negociatas, foi a adesão do Brasil em 1997, ao MDL — Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

O MDL submete regiões dos países em desenvolvimento como o Brasil ao controle internacional porque estes, ao aceitarem o investimento estrangeiro em projetos de redução de emissões pelo seqüestro de carbono, como no caso do reflorestamento, perdem o controle sobre estas áreas como o que hoje já esta acontecendo na Serra do Mar e no litoral sul, por exemplo. ...")
CGU investiga venda de direitos indígenas para empresas estrangeiras
14 Mar 2012


Governo deve acionar Justiça contra grupos que compram áreas por crédito de carbono
DE BRASÍLIA


O governo federal deve ir à Justiça contra empresas estrangeiras que compram de tribos indígenas os direitos sobre a biodiversidade de terras na Amazônia.

O objetivo dos grupos estrangeiros é usar a preservação da floresta para explorar potenciais benefícios no mercado internacional, negociando créditos de carbono ao compensar a emissão de gases de efeito estufa.

A AGU (Advocacia-Geral da União), responsável por defender judicialmente a União, investiga pelo menos 35 contratos elaborados por grupos internacionais que foram oferecidos a várias etnias.

A Funai (Fundação Nacional do Índio) já notificou empresas no último ano porque os contratos são ilegais.

"Esses contratos não têm qualquer validade jurídica, mas temos de proteger nosso patrimônio e nossos índios", disse à Folha o presidente da Funai, Márcio Meira. "Essa é uma moeda podre, e ainda tem otário que compra [no mercado internacional]."

Sem regulamentação no Brasil e o no mundo, o mercado de carbono florestal gera controvérsia. Há um receio de que empresas que fazem contratos entre índios e compradores dos créditos usem a atividade para biopirataria.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou no domingo que índios do Pará venderam por US$ 120 milhões os direitos sobre uma área no Estado.

O contrato foi firmado com a irlandesa Celestial Green Ventures. Durante 30 anos, os índios se comprometeram a não plantar ou extrair madeira das terras. A reportagem não localizou representante da empresa.

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