sábado, 31 de março de 2012

O QUE MAIS DÓI - Lannes

Os acontecimentos de ontem (29 Mar), na porta do Clube Militar, trouxeram-me sentimentos de profunda tristeza e imenso desalento.

O que mais dói na alma deste velho soldado não são nem as ofensas e agressões e nem mesmo o atrevimento dos comunistas.

O que mais dói não é a humilhação a que foram submetidos homens honrados, com toda uma vida dedicada ao Exército.

O que mais dói não é a cobertura facciosa do evento feita pelo mesmo jornal que, em 1964, agradecia a Deus pelos "bravos soldados do Brasil".

O que mais dói não é o entorpecimento das consciências da maioria silenciosa.

O que mais dói não é saber que os acontecimentos dos últimos dias apenas antecipam as indignidades, infâmias e calúnias da comissão da vingança.

O que mais dói não é saber que os chefetes daquela turba recebem nossas honrarias e são tratados com afagos e risinhos em festas e solenidades cívicas em Brasília.

O que mais dói é saber que estamos proibidos de levar às gerações de militares mais jovens a verdade dos fatos históricos.

O que mais dói é o ensurdecedor e acovardado silêncio, a falta de solidariedade, a cômoda atitude de olhar para o lado e dizer "... Não tenho nada a ver com isso".

O que mais dói é a falta de respeito à memória e aos feitos dos que se sacrificaram no penoso combate aos bandidos ideológicos.

O que mais dói é o conformismo abúlico com que são recebidas as ofensas ao nosso passado.

O que mais dói é perceber que o fosso cavado entre o Exército de Ontem e o de Hoje vai sendo progressivamente ampliado.

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Um comentario meu: este reservista de 3@ esta a beira de um infarto tamanha minha indignação e fico a meditar se as FFAA ainda são as mesmas se os homens teem um minimo de respeito por si mesmos.
Eu jamais aceitei bandidos travestidos de Otoridade, como tal não os reconheço e a estes jamais prestaria continencia

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