Pequenas ondas do tsunami provocado pelo terremoto de 6,8 graus da escala Richter que atingiu nesta quarta-feira o norte do Japão alcançaram o litoral da ilha setentrional de Hokkaido sem causar prejuízos, revelou a Agência Meteorológica japonesa. O órgão já revogou o alerta de tsunami que havia emitido após o tremor.O organismo chegou a manter o alerta de tsunami em Hokkaido e nas províncias de Aomori e Iwate, mas ele foi revogado às 19h40 (7h40 de Brasília), quase 1h30 depois da entrada em vigor e após a confirmação de que o aumento da água foi de somente 10 centímetros em alguns locais de Aomori e na ilha de Hokkaido. Em outros pontos do litoral que registraram elevação do mar a alta foi praticamente insignificante, acrescentou a Agência Meteorológica.
A província de Iwate foi uma das três mais afetadas pelo terremoto e devastador tsunami que há um ano causou mais de 19 mil mortos no nordeste do país e a pior crise nuclear dos últimos 25 anos.
Em todas as áreas afetadas pelo alerta desta quarta-feira, as autoridades emitiram avisos por alto-falantes e pediram à população para procurar locais elevados e não se aproximar das áreas litorâneas e das margens de rios e canais.
Após o terremoto, a Agência de Segurança Nuclear do Japão iniciou uma revisão nas usinas atômicas da região, todas paralisadas por questão de segurança devido à catástrofe na planta de Fukushima sem que, por enquanto, haja informações de anomalias. Sem irregularidades também no centro de reciclagem de resíduos nucleares de Aomori, perto do litoral do Pacífico, conforme a TV pública NHK.
O terremoto, que ocorreu às 18h09 (6h09 de Brasília), foi sentido com diferentes intensidades em 19 províncias do centro e norte do Japão. Nas regiões de Hokkaido, Aomori e Iwate, o tremor alcançou até 4 graus na escala japonesa, que vai até 7. Essa medição se centra mais nas zonas afetadas do que na intensidade do tremor.
Em alguns locais da província de Miyagi, bastante castigada pelo tsunami de março de 2011, o terremoto foi de 3 graus na escala japonesa. Em Fukushima, epicentro da crise nuclear desencadeada pela catástrofe de um ano atrás, a intensidade foi de 2 graus.
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