A Polícia Federal pediu nesta quarta-feira mais prazo para entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório com informações dos parlamentares federais que foram citados na operação Uragano, que em 2010 investigou uma quadrilha de políticos, funcionários públicos e empresários suspeitos de fraudarem licitações superfaturadas para o pagamento de propinas.
As informações foram requisitadas pelo ministro do STF Marco Aurélio Melo. Os deputados federais Marçal Filho (PMDB) e Geraldo Resende (PMDB) foram flagrados em conversas com o ex-secretário de governo de Dourados (MS) Eleandro Passaia comentando sobre propinas pagas por empreiteiras que ganhavam as licitações de obras realizadas como emendas parlamentares.
Desde janeiro, o processo se encontra na Corregedoria Geral da Polícia Federal em Brasília (DF), onde é elaborado um relatório da operação que mencionou pelo menos seis atuais deputados federais de Mato Grosso do Sul, um ex-deputado que não conseguiu ser reeleito e um senador.
O Terra entrou em contato com a assessoria do STF e da Polícia Federal, mas não obteve informações sobre quantos dias foram solicitados para a conclusão do relatório.
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