A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) fez um alerta e afirmou que que apenas pouco mais da metade dos estudos científicos sobre armas de eletrochoque aponta que o equipamento é seguro. O aparelho Taser foi usado em dois casos que resultaram em mortes nas últimas duas semanas. No dia 18, o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, foi morto por policiais em Sydney, na Austrália. No domingo, Carlos Barbosa Meldola, de 33, morreu após ser atingido por disparos de policiais militares em Florianópolis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A SBC cita um levantamento publicado no American Heart Journal, que revisou 50 pesquisas sobre a arma Taser. "Enquanto 96% das pesquisas feitas por encomenda do fabricante ou pesquisadores a ele ligados concluem que o aparelho é seguro ou bastante seguro, apenas 55% das pesquisas desenvolvidas por fontes independentes concluem pela segurança da Taser", explica o diretor do Comitê de Emergências Cardiovasculares da Sociedade, Sergio Timerman. Para o cardiologista, o levantamento também destaca a falta de confiabilidade em pesquisas que não são totalmente independentes.
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