A cúpula da União Europeia pediu nesta sexta-feira que os responsáveis pelas "atrocidades" durante a repressão na Síria respondam por seus atos perante a justiça, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
O Conselho Europeu está "decidido de que os responsáveis pelas atrocidades cometidas na Síria prestem contas de suas ações" e ajudará a "documentar estes horríveis crimes", diz o texto elaborado pelos líderes comunitários e lido por Van Rompuy em entrevista coletiva no final da cúpula.
Após o violento assédio e ocupação da cidade de Homs pelo Exército sírio nos últimos dias, os chefes de Estado e Governo da União Europeia acordaram nesta sexta-feira continuar endurecendo as sanções contra a Síria enquanto não seja detida a repressão por parte do Governo de Bashar al Assad.
A cúpula pediu aos analistas que preparem novas medidas contra as autoridades de Damasco, para sua próxima aprovação.
Estas medidas se unirão a uma série de sanções já em vigor, entre as quais destacam um embargo às importações de petróleo, um veto parcial ao Banco Central e castigos a mais de 100 indivíduos.
"O Conselho Europeu confirma seu compromisso para aumentar a pressão sobre o regime sírio enquanto continuarem a violência e os abusos dos direitos humanos", diz o texto, que ressalta que os responsáveis por esses crimes devem prestar contas de seus atos.
Os 27 voltam a pedir em sua declaração a renúncia de Assad e oferecem sua ajuda à Síria assim que começar uma transição democrática.
Além disso, os líderes comunitários reconhecem a principal plataforma opositora, o Conselho Nacional Sírio, como um "representante legítimo dos sírios", como fizeram esta semana os titulares de Relações Exteriores.
Ao mesmo tempo, os líderes reivindicam mais unidade a todos aqueles que buscam uma "nova Síria" pela via pacífica.
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