Líderes islâmicos na Faixa de Gaza pediram nesta sexta-feira que militantes sequestrem israelenses e os usem como moeda de barganha para garantir a liberdade de milhares de palestinos detidos em prisões israelenses.
Grupos de direitos humanos dizem que até 2 mil prisioneiros se juntaram a uma greve de fome por tempo indeterminado para protestar contra as condições das prisões em Israel. Milhares de palestinos fizeram uma manifestação na Faixa de Gaza para apoiar sua causa.
"Devemos trabalhar duro para conseguir presos (israelenses) em nossas mãos a fim de garantir a liberdade dos nossos prisioneiros", disse Khaled Al-Batsh, um membro sênior do grupo Jihad Islâmica, à multidão.
"Eu digo a todas as facções armadas: a maneira de libertar os prisioneiros é através de trocas ... Uma prisão por uma prisão, e liberdade por liberdade. Este é o caminho", afirmou ele.
Israel libertou no ano passado cerca de mil palestinos em troca da libertação de Gilad Shalit, um soldado capturado em 2006 e mantido em um cativeiro secreto pelo grupo islâmico Hamas por cinco anos.
Grupos de direitos humanos dizem que pelo menos 4,7 mil palestinos permanecem em prisões israelenses, muitos deles condenados por crimes violentos. Os líderes palestinos afirmam que eles deveriam ser tratados como prisioneiros de guerra, algo que Israel rejeita.
O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, disse que as facções militantes palestinas ?"nunca abandonariam os prisioneiros".
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