A lista dos deputados e senadores que não assinaram o pedido de criação da CPI do caso Cachoeira traz deputados que são réus no processo do mensalão e parlamentares envolvidos em escândalos.
Os presidentes da Câmara e do Senado, MARCO MAIA (PT-RS) e JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), também não assinaram o requerimento lido ontem no plenário do Congresso, criando oficialmente a Comissão Parlamentar de Inquérito. Sarney é o maior corrupto da história deste País.
No total, 396 deputados e 72 senadores apoiaram a abertura da CPI --entre eles os quatro deputados suspeitos de envolvimento no esquema de Cachoeira: SANDES JÚNIOR (PP-GO), RUBENS OTONI (PT-GO), STHEFAN NERCESSIAN (PPS-RJ) e CARLOS ALBERTO LERRÉIA (PSDB-GO).
A CPI vai investigar as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo sobre jogos de azar, que indicam o envolvimento de agentes públicos e privados com o empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.
O senador DEMÓSTENES TORRES (sem partido-GO), que responde a processo no Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento com Cachoeira, não assinou o pedido de CPI.
Entre os réus do mensalão, os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) não assinaram o pedido. O deputado ZECA DIRCEU,filho do ex-ministro José Dirceu, também não está na lista dos que assinaram.
O ex-ministro JOSÉ DIRCEU também é réu do mensalão, além de ter prestado consultoria à empresa Delta --citada pela Polícia Federal no escândalo que teria Cachoeira em seu comando.
Outro que não assinou foi o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), suspeito de envolvimento no mensalão mineiro.
Os deputados Sérgio Morais (PTB-RS) e Jaqueline Roriz (PMN-DF), envolvidos em recentes escândalos, também não assinaram o pedido. Morais ficou conhecido por afirmar que se "lixava" para a opinião pública, enquanto RORIZ escapou de processo de cassação depois de aparecer em vídeo recebendo pacote de dinheiro de Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão do DEM.
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