"Os ataques contra a imprensa independente e os blogueiros não cessaram até agora", destacou a RSF em seu relatório, no qual argumentou que Raúl Castro "não se comporta melhor que seu irmão mais velho", Fidel Castro, desde que assumiu oficialmente o poder em 2008.
Cuba continua vivendo uma "brutalidade policial, denúncias e detenções de curta duração", acrescenta o relatório da organização pela liberdade de imprensa, com sede em Paris.
No entanto, "já passou a sinistra página da 'primavera negra' de março de 2003", acrescenta a RSF, que lembra que Havana já permitiu a saída de prisão de 52 dos 75 dissidentes presos na época, durante uma ofensiva do Governo de Fidel Castro.
"Apesar de não conhecermos casos de longos encarceramentos ultimamente, e da existência de sinais de abertura econômica, Cuba não respeita o pluralismo e a liberdade de imprensa e expressão", explicou à agência EFE o analista da RSF na América Latina, Benôit Hervieu.
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