A sessão da CPI do Cachoeira prevista para a manhã desta quarta-feira, 30, deve ouvir cinco acusados de envolvimento nos negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira. Está prevista também a votação da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A oposição, por sua vez, tentará aprovar a quebra dos sigilos dos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Os seis depoimentos previstos são do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu; José Olímpio de Queiroga Neto, apontado como um dos gerentes da organização investigada; Lenine Araújo de Souza, apontado como contador da organização; e Rodrigo Moral Dall Agnol, contador da Delta. Todos já conseguiram decisões liminares que garantem o direito de ficarem em silêncio durante a sessão. Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como ?laranja? de negócios de Cachoeira, também foi convocado, mas o habeas corpus que o permite ficar calado ainda não havia sido julgado até a noite dessa terça-feira, 29. Um sexto envolvido também foi convocado, o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Eduardo Rincón, mas não irá. Ele seria ouvido na condição de testemunha, mas em documento enviado à comissão justificou a ausência por motivos de saúde.
Na sessão dessa terça, a CPI adiou a decisão sobre a convocação dos governadores, mas aprovaram a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções, desde 1.º de fevereiro de 2002. A ida dos governadores depende de parecer jurídico solicitado pela comissão para saber se a CPI tem poderes para convocá-los.
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