quinta-feira, 24 de maio de 2012

ÍNDIA LANÇA SUBMARINO ATÔMICO: “... E O BRASIL, O QUE TEM COM ISSO ?”‏

Por : Pettersen Filho

País em forma de uma Gigantesca Península, a qual se projeta para dentro do Oceano Índico, uma considerável “Fração” do Oceano Pacífico, cuja imensidão é respeitável, localizado imediatamente em frente à Índia, e sua ProjeçãoMarítima, Rota Natural por onde passam todos os NaviosPetroleiros que deixam o Golfo Pérsico, e que se destinam ao Japão, Austrália, Estados Unidos e China, bem como por onde passam as Embarcações que se originam da Europa, viaCanal do Suez, perto do alcance dos Piratas Somalis, fenômeno relativamente novo na Região, mas fato perturbador, diante da necessidade Ocidental de manter as Rotas de Navegação do Oriente abertas, o que exige um certo cuidado da Comunidade Internacional, a Índia, 2º País mais populoso do Mundo, Potência em ascendência, acaba de incorporar a sua Marinha de Guerra um Submarino Atômico, conforme trás Publicação do Portal Iran News, em sua versão em Português: http://www.iranews.com.br/

Decididamente, Vocacionada a pertencer ao “Clube” Restrito do Conselho de Segurança da ONU, (Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, França e China), uma espécie megalomaníaca de “Clube do Bolinha”, desenhado no Pós-segunda Guerra Mundial, logo quando da Instalação da “Guerra Fria”, entreOriente (Comunista) e Ocidente (Capitalista), realidade ora desfeita, desde a queda do Muro de Berlim (1989), contudo, “Clube” esse onde só assentam-se Potências Atômicas, ao que a Índia é seriíssima candidata, desde 1974, quando deflagrou o seu primeiro artefato atômico, a Índia, País Continente, estabelecido numa das mais conturbadas regiões do Planeta, onde Ocidente e Oriente se fundem, e se confundem, local onde seitas se mesclam, Catolicismo x Islamismo x Judaísmo, tende, ademais, tal qual a Austrália, na Oceania, e a China, no Mar Vermelho, a exercer, em toda a sua plenitude, o seu “Papel” de Potência Regional naquele setor, rivalizando-se, por seu turno, com a própria “Potência Global”: Os Estados Unidos da América do Norte, quem, temerosos com o desencadeamento de tal “Poder”, ora flertam com a Índia, em busca de um possível Aliado, ora repulsam a Índia, temendo qualquer futura Rivalidade (Portanto, armando, também, o Paquistão, seu Arqui-rival)...

Mas, e o Brasil, diríamos, o que tem a ver com isso ?

Afinal, o que nos afeta o fato da Índia, lá nas Arábias, há alguns milhares de quilômetros do Atlântico Sul, ter lançado um Submarino Atômico em suas águas territoriais, mesmo que um antigo submarino atômico, arrendado da Rússia, por cerca de uma década, enquanto ela, Índia, constrói em seus estaleiros, assim como o Brasil está, ora, fazendo, o seu próprio submersível nuclear ?

Tem a ver, diríamos, porque além do fato do Brasil possuir, também, naquelas distantes águas do Pacifico Asiáticointeresses vitais, posto que por ali margeiam as principais Rotas de Navegação com o seu atual Principal ParceiroComercial, a China, e todas as Embarcações de Minério, osSupernavios da “Sweett River Valley” (Companhia Vale do Rio Doce), maior Empresa Privada Mundial no setor de Minérios, que açambarca boa medida das Exportações Brasileiras, vitais ao nosso Equilíbrio Financeiro, é o Brasil, além do mais, oPrincipal concorrente da Índia, na disputa por uma nova “Vaga” no tal Clube, o do Conselho de Segurança da ONU, único capaz de “Votar”, ou “Vetar”, qualquer “Coisa” no Mundo:

Desde simples Embargos, por exemplo, ao Irã ou Cuba, até eventuais Intervenções Militares, como no Iraque, ou, quiça, na Amazônia Brasileira.

Trilhando, contudo, caminho próprio, o Brasil, que já fabrica alguns dos seus próprios Submarinos, pelo menos os convencionais, ao menos há uma década, possuindo, por seu turno, há pelo menos vinte anos, um Reator Nuclear para tal fim, totalmente desenvolvido no Brasil pela Marinha Brasileira, em Aramar, aparentemente, preferiu optar pela “Comodidade” de um questionável “Acordo” com a França, que, após repassar, progressivamente, o “Projeto de Construção” de pelo menos quatro SubmarinosConvencionais, que o País já domina, os “Escopene” Franceses, num Projeto Bilionário de quase uma década, dizem, as cifras alcançam alguns Bilhões de Dollares, somente após, alcançara o seu, tão almejado, Submarino Atômico, totalmente relevante, ante a Dissuasão necessária, e a proteção do seu Pré-sal.

Quanto a nossa, possível, e provável Bomba Nuclear, enquanto os EUA, recentemente, reabilitaram a sua Frota, a do Comando Sul, para estender suas “Patrulhas” ao AtlânticoSul, salpicando a América do Sul com novas “Bases” (Humanitárias): Paraguai, Argentina, Colômbia e Peru, além das Bases que já possuem na Ilha de Santa Helena e Ascensão, Inglesas, bem como a possibilidade de que utilizem-se, eventualmente, em caso de Guerra, das Malvinas (Argentinas), essa, a “Bomba Atômica”, terminantemente, está proibida, pelo próprio Texto da Constituição Federal Brasileira, que a veda.

Então, Submarino Nuclear para quê ???

Para continuarmos no nosso Papel Menor de Intervir no indesejável Haiti...?

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