Na avaliação de Alvaro Dias, as provas levantadas pelas investigações da Polícia Federal revelando o recebimento de volume expressivo de recursos do governo federal pela Delta, utilizados no pagamento de propina, seriam suficientes para justificar a tomada de depoimentos dos dois executivos.
"Se não ressuscitarmos a crença nesta CPI, estaremos afrontando uma instituição parlamentar essencial no Estado de Direito Democrático. Temos esperança de retomar o bom caminho. Acreditamos ainda na possibilidade de convocarmos essas pessoas, de quebrarmos o sigilo bancário de Fernando Cavendish para mostrar ao País o que ocorreu. Se não fizermos isso, terminaremos não (como) a CPI, mas (como) uma farsa" disse o senador.
Alvaro Dias se disse forçado a acreditar que as especulações sobre a orientação política da CPI do Cachoeira de não aprofundar as investigações eram realmente procedentes. "Hoje somos forçados a acreditar que essas especulações têm razão de ser. Há, sim, orientação política nesta CPI. O seu objetivo não é investigar a empresa Delta e as suas conexões com o setor público", afirmou o senador.
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