Ralph J. Hofmann
A criatividade da minha ex-esposa costuma ser alvo de chacota do meu amigo Giulio Sanmartini.
Filha de um pai que tinha pouco ensino formal ma possuía a habilidade de olhar para um equipamento em funcionamento e perceber como deveria ser seu funcionamento ela também sabe criar soluções interessantes. Vi-a imaginar um dispositivo que acoplado a uma máquina de costura semi-profissional permitia a costura rápida de colchas. Depois orientou uma oficina mecânica na execução do dispositivo. Criava pequenas soluções para recuperar panelas que haviam ficado abauladas e recuperava outros artefatos domésticos.
Mas o que realmente causa frouxos de riso no Giulio foi o fato que contei de como ela centrifugava a alface depois de lavá-la.
Minha ex lavava a alface, depois colocava num saco plástico que sofria inúmeras perfurações. Depois colocava este saco na lavadora de roupa e ligava-a durante alguns minutos no ciclo de centrifugação ( A Brastemp não está me pagando por esta dica.). Retirando a alface ela estava quase seca.
Pois uma compatriota minha acaba de achar um novo uso para máquinas de lavar roupa. Usou uma como arma de defesa pessoal contra uma cobra peçonhenta.
Margie Taylor, de Inyoka, na Zululândia, descobriu uma mamba negra dentro da sua máquina de lavar. As mambas negras estão entre as cobras mais venenosas do mundo e são as que se deslocam mais rapidamente na superfície, Margie naturalmente não quis conversa com a dita cuja.
Rapidamente fechou a máquina e ligou a centrifugação enquanto mandava o filho ligar para seu marido. Depois de certo tempo de funcionamento, em que ouvia ruídos da cobra batendo contra os lados da máquina, com a chegada do marido ela abriu a máquina. A cobra estava incólume, porém no maior barato, tontinha, tontinha.
Os Taylor levaram a máquina para o jardim, retiraram a mamba com um cabide e executaram a cobra com um tiro.
Se algum ecologista reclamar sugiro que adote uma mamba.
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