Bombas plantadas em torno da casa de um político xiita mataram sete pessoas e feriram outras 21 em Bagdá nesta quarta-feira, no mais recente de uma série de ataques que levantaram temores em torno da volta da violência sectária ao Iraque.
Duas bombas foram colocadas no sistema de ar-condicionado da casa no bairro de Al Wahda, no sul da capital iraquiana, informou a polícia, sem divulgar o nome do político.
O líder, que também é um chefe tribal, faz parte do partido islâmico Al Fadhila. Ele escapou ileso, mas sua mulher, sua filha e seu filho foram mortos na explosão, disse a polícia.
No oeste de Bagdá, outra bomba explodiu na casa de um miliciano apoiado pelo governo, matando sua mulher e duas de suas filhas, além de ferir outros três.
Mais de 140 pessoas foram mortas em junho em todo o Iraque em explosões contra alvos peregrinos e santuários xiitas, enquanto as tensões políticas e sectárias aumentam.
Facções de xiitas, sunitas e curdos iraquianos estão envolvidas em disputas políticas desde que as tropas norte-americanas se retiraram em dezembro. Adversários do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, o acusaram de tentar consolidar o poder às suas custas.
Na noite desta terça-feira, uma bomba colocada no carro de um médico explodiu, matando o proprietário e ferindo gravemente sua filha em Ramadi, uma cidade 100 quilômetros a oeste de Bagdá, disse a polícia.
A violência diminuiu desde 2006, quando atingiu seu auge, mas os insurgentes ainda lançam ataques fatais. O braço da rede terrorista Al Qaeda no Iraque reivindicou alguns dos mais recentes ataques contra alvos xiitas.
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