Ralph J. Hofmann
Volta e meia ouvimos o rosnar dos partidários do desarmamento. Citam estatísticas sobre assassinatos, convenientemente deixando de listá-los por tipo de arma usada. Muito mais gente morre assassinada por golpes de porrete, estilete, esganamento ou por atropelamento do que por tiros de arma de fogo.
A maior parte dos assassinatos por arma de fogo é cometida por pessoas que jamais receberiam registro ou porte de arma. A maioria das armas usadas é contrabandeada, roubada ou de uma ou outra forma desviada de arsenais.
Portanto quanto mais os defensores do desarmamento se empenham em podar o acesso às armas mais lógico parece batalhar por leis que facilitem o registro e porte legal de armas e o treinamento de cidadão no manuseio seguro das mesmas.
Há décadas que o movimento de supressão às armas de fogo confronta as associações do direito de portar armas nos Estados Unidos. No caso o direito ao porte de armas lá está garantido na constituição.
Lá como aqui os bandidos não têm qualquer problema em adquirir armas. Mas lá, exceto pelos estados de Illinois e o Distrito Federal (Washington D.C) absolutamente não reconhecem o direito de portar armas. Quarenta estados tem rotinas relativamente simples para que pessoas com folha corrida limpa adquiram armas.
De 2008 para cá a compra de armas pela população subiu enormemente. O ano passado foram 16 milhões de armas. Este ano a tendência é de um crescimento de 10% sobre o ano anterior, em parte porque acredita-se que se Obama for reeleito tentará dificultar o acesso ao armamento.
Contudo o que é fascinante é que lá como no Brasil, os assassinatos, de forma geral, não são cometidos por pessoas com porte legal. E mais interessante ainda. Há uns 20 anos atrás, quando a publicidade contra armas foi mais forte e as pessoas passaram a se interessar menos por ter armas os números dos crimes com armas subiram vertiginosamente.
Nestes últimos 4 anos com a compra de armas por cidadãos honestos aumentando o crime a mão armada caiu em 4% ao ano.
De qualquer forma, desconfie do governo que deseja desarmar o povo. Normalmente não está bem intencionado. Tem medo da reação do povo às coisas que deseja impor.
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