quinta-feira, 21 de junho de 2012

Venda de maconha é "cortina de fumaça" em problemas, diz senador

A proposta do desgoverno do TERRORISTA TUPAMARO do Uruguai de legalizar a venda de maconha no país é uma "cortina de fumaça para esconder grandes problemas". A opinião é do senador de oposição Jorge Larrañaga, do partido Aliança Nacional, que criticou, em entrevista ao jornal online Espectador, o pacote de 15 medidas chamado de "Estratégias para a vida e a convivência" que foi criado para combater a violência no Uruguai.
"Nos causa uma enorme preocupação esse conjunto de medidas imprecisas que, em 20 páginas, usa somente uma vez a palavra 'repressão' e diz que a culpa é do neoliberalismo, dos outros, da crise de 2002, dos meios de comunicação", disse Larrañaga. "Não há nenhuma estatística da delinquência nem um reconhecimento de responsabilidades", afirmou ele.
"Medidas legislativas contra a violência doméstica, pela reparação às vítimas e pelo agravamento das penas já foram apresentadas no Parlamento", mas a "preocupação é que há outras medidas equivocadas, como a liberação da venda de maconha". "Isso é um erro, ela vai se espalhar e criar outro tipo de tráfico ilegal. É um paradoxo legalizar uma droga porque há outras já legalizadas", disse o senador Jorge Larrañaga.
Documento confuso e mal elaborado
Para o senador Pedro Bordaberry, do partido opositor Vamos Uruguay, as iniciativas do Poder Executivo "estão em um documento muito mal elaborado e confuso, que parece ter tido a intervenção de muitas pessoas sem a coordenação de ninguém". "Evidentemente fizeram um 'copia e cola', e alguns dos projetos (utilizados para consulta) foram criados por legisladores de oposição", disse Bordaberry.
Sobre a possibilidade de legalização da venda de maconha, o senador disse que seu partido "irá analisar a fundo". "Escutei de tudo, que será a nova política externa do Uruguai, embora eu preferisse que a imagem do Uruguai aberto ao mundo continuasse", afirmou Bordaberry. "Dizem que, com isso, os consumidores de cocaína deixarão a droga. Sobre esse aspecto, teria que ouvir uma opinião médica e a implementação. Quem assegura que, depois, esses cigarros não serão revendidos?", questionou ele.

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