A Alemanha e o Departamento de Estado dos Estados Unidos criticaram neste sábado a luta de poder entre os líderes romenos, dizendo que as recentes ações pela aliança do governo de esquerda, que está tentando um impeachment do presidente, foram uma ameaça à democracia.
O parlamento da Romênia suspendeu o presidente Traian Baesescu na sexta-feira, afirmando que ele havia ultrapassado suas competências, preparando o cenário para um referendo de impeachment no dia 29 de julho.
A disputa acirrada entre a aliança de esquerda do primeiro-ministro Victor Ponta e seu rival de direita Basescu levou a moeda a um recorde de queda, elevando custos de financiamentos e levantando dúvidas sobre o acordo de ajuda -liderado pelo Fundo Monetário Internacional- e aumentando as preocupações sobre o respeito às leis e à Constituição.
O ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse a um jornal dominical da Alemanha que estava preocupado que os conflitos políticos estavam sendo conduzidos na Romênia ao custo de "valores fundamentais europeus" e disse que o governo alemão não iria "simplesmente ignorar" cada tais progressos políticos na Europa.
O Departamento de Estado norte-americano também expressou sua preocupação. "Estamos preocupados com os recentes acontecimentos na Romênia, nosso aliado na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) e parceiro, que ameaçam o controle democrático e enfraquecem as instituições independentes, como os tribunais", afirmou em um comunicado.
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