Arlênio Souza da Costa
Prezados(as) correspondentes.
Não consigo admitir, por mais que tentem me explicar, um ato de servilismo por parte de meus, hoje, superiores, a quem ajudei a formar durante minha vida na ativa do Exército Brasileiro, no sentido de que todas as nossas atitudes têm por limite a dignidade.
Por oportuno e para que não pairem dúvidas, isto não é privilégio de militar, uma vez que se aplica, integralmente, aos civis.
Aceitar a imposição de subserviência venha de onde vier, não faz parte desses ensinamentos, muito pelo contrário, como recebi dos que me antecederam o desempenho, particular ou publicamente, deve ser o de não aviltar-se, não rebaixar-se, não perder o que de mais valor podemos ter, a honra, sem que o façamos por arrogância, impertinência, grosseria ou desdém.
Como resposta aos maus brasileiros que não comungam dos sadios princípios que envolvem a carreira militar sugiro a colocação de duas placas na AMAN.
A primeira com os seguintes dizeres:
Querer perpetuar a dor, pessoal, ou familiar, pela perda de um desfibrado que não se insubordinou contra o ato indigno de um mau profissional, além de demonstrar egoísmo, por um lado, e servilismo, por outro, é uma prova de mesquinha submissão e de grande covardia face à perda da soberania nacional ante a ingerência inaceitável de organismo internacional.
Esta placa foi inaugurada com o toque de silêncio pela tentativa de assassinato de uma instituição jamais conspurcada.
A segunda placa com o seguinte texto;
Nesta Academia Militar foram, são e serão formados os verdadeiros protetores da Pátria, cujas honra, integridade e instituições sempre foram, são e serão defendidas, por eles, com o sacrifício de suas próprias vidas.
A ninguém é permitido denegrir o passado, macular o presente, ou deslustrar o futuro da ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS.
Brasil acima de tudo.
Esta placa foi inaugurada ao término do toque de silêncio com o toque de VITÓRIA.
(*) Gen Bda Ref
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