sexta-feira, 20 de julho de 2012

Placas na ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

Arlênio Souza da Costa

Prezados(as) correspondentes.

Não consigo admitir, por mais que tentem me explicar, um ato de servilismo por parte de meus, hoje, superiores, a quem ajudei a formar durante minha vida na ativa do Exército Brasileiro, no sentido de que todas as nossas atitudes têm por limite a dignidade.

Por oportuno e para que não pairem dúvidas, isto não é privilégio de militar, uma vez que se aplica, integralmente, aos civis.

Aceitar a imposição de subserviência venha de onde vier, não faz parte desses ensinamentos, muito pelo contrário, como recebi dos que me antecederam o desempenho, particular ou publicamente, deve ser o de não aviltar-se, não rebaixar-se, não perder o que de mais valor podemos ter, a honra, sem que o façamos por arrogância, impertinência, grosseria ou desdém.

Como resposta aos maus brasileiros que não comungam dos sadios princípios que envolvem a carreira militar sugiro a colocação de duas placas na AMAN.

A primeira com os seguintes dizeres:
Querer perpetuar a dor, pessoal, ou familiar, pela perda de um desfibrado que não se insubordinou contra o ato indigno de um mau profissional, além de demonstrar egoísmo, por um lado, e servilismo, por outro, é uma prova de mesquinha submissão e de grande covardia face à perda da soberania nacional ante a ingerência inaceitável de organismo internacional.

Esta placa foi inaugurada com o toque de silêncio pela tentativa de assassinato de uma instituição jamais conspurcada.

A segunda placa com o seguinte texto;

Nesta Academia Militar foram, são e serão formados os verdadeiros protetores da Pátria, cujas honra, integridade e instituições sempre foram, são e serão defendidas, por eles, com o sacrifício de suas próprias vidas.

A ninguém é permitido denegrir o passado, macular o presente, ou deslustrar o futuro da ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS.
Brasil acima de tudo.
Esta placa foi inaugurada ao término do toque de silêncio com o toque de VITÓRIA.

(*) Gen Bda Ref

Nenhum comentário:

Postar um comentário