No discurso que marcou o início de sua campanha, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, comparou sua administração e a do prefeito aliado Gilberto Kassab (PSD) às gestões de Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) em São Paulo.
Serra afirmou que fará “uma campanha limpa, de propostas”, mas não deixou de criticar os governos do PT, sem, no entanto, citar o nome do partido.
“Temos que entender que o que está em jogo aqui é o futuro de uma administração [municipal], mas também o futuro de um sistema democrático, republicano, que não malverse dinheiro público, que respeite as oposições, que respeite a liberdade de imprensa”, disse Serra.
O vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, discursou antes de Serra e foi mais direito nas críticas ao PT. “Nossos adversários não têm qualquer escrúpulo, eles podem fazer qualquer coisa, como já fizeram, com os ‘aloprados’. Vamos estar preparados, porque a luta será dura”, disse Goldman, referindo-se a episódio de 2006, em que militantes petistas foram presos com dinheiro de origem desconhecida para a compra de um dossiê.
Serra também procurou associar sua imagem à do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que não estava presente no evento. “Vamos estar juntos, o Alckmin e eu”, declarou Serra, ao mencionar parcerias da Prefeitura com o governo do Estado.
O lançamento da campanha durou pouco mais de uma hora, em evento na sede do PSDB, no centro de São Paulo. Além do vice de Serra, Alexandre Schneider, também estavam presentes vereadores e deputados do PSDB e partidos coligados.
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