terça-feira, 27 de setembro de 2011

Terrorista Mahmoud Ahmadinejad ameaça EUA

O Irã aumentou na terça-feira a possibilidade de enviar navios militares para perto da costa Atlântica dos Estados Unidos, no que seria uma importante escalada de tensões entre os adversários de longa data.
"Como as potências arrogantes que estão presentes perto de nossas fronteiras marítimas, também teremos uma presença poderosa perto das fronteiras marítimas norte-americanas", disse o chefe da Marinha, almirante Habibollah Sayyari, segundo a agência de notícias oficial Irna.
Falando em uma cerimônia para marcar o 31o aniversário do início da guerra com o Iraque, que durou de 1980 a 1988, Sayyari não forneceu detalhes de quando seria o envio das embarcações nem o número ou tipo de navios que seriam usados.
A declaração foi feita semanas depois de a Turquia anunciar que vai abrigar um sistema de radar da OTAN que ajudará a detectar ameaças de mísseis de fora da Europa, incluindo do Irã.
A decisão enfureceu Teerã, que desfrutava de relações próximas com Ancara. E é feita poucos meses depois de o Irã enviar navios de guerra através do canal de Suez depois da queda do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, a primeira vez que a República Islâmica enviou embarcações marítimas ao Mediterrâneo.
Os Estados Unidos e Israel não descartam a ação militar contra o Irã se a diplomacia não conseguir evitar que o país obtenha armas nucleares. Teerã nega que esteja desenvolvendo armas nucleares, dizendo que seu programa atômico é para propósitos pacíficos, apenas.
O Irã rejeita as ameaças, alertando que vai responder atingindo interesses norte-americanos no Golfo e Israel se tal ataque acontecer. Analistas dizem que o Irã pode retaliar lançando ataques rápidos no Golfo e fechando o estreito de Hormuz, por onde passam cerca de 40 por cento de todo o petróleo da região.
O Estado islâmico costuma lançar treinos militares no país para exibir suas capacidades militares em meio a persistentes especulações sobre um possível ataque israelense ou norte-americano contra as instalações nucleares iranianas.


E eles se acham:

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