sábado, 29 de outubro de 2011

DESAPARECIMENTO NO LOUVRE

Ralph J. Hofmann

Na semana passada, após manter o assunto em sigilo absoluto, a diretoria do Museu do Louvre finalmente admitiu que a Mona Lisa de Leonardo da Vinci esteve desaparecida durante mais de um mês.
Os ladrões haviam deixado em seu lugar uma cópia quase perfeita donde a data do roubo apenas podia ser determinada como tendo ocorrido em algum momento entre 27 e 29 de setembro de 2011, quando o museólogo encarregado do setor notou que havia sinais de cupins na moldura e mandou baixar a obra de arte. Ao examinar a obra para ver se os cupins também haviam afetado os esticadores verificaram inconsistências no tecido de fundo que era da época correta, mas de uma trama diferente.
Em se tratando de um tesouro nacional, a Sureté (Polícia Federal Francesa) tratou de agir no maior sigilo possível. Também foi acionado o Deuxième Bureau, do Serviço Secreto francês.
Este último assessorado pelo Encarregado de Assuntos Políticos do Quai D ‘Orsay (Ministério de Relações Exteriores) conseguiu uma pista de onde poderia estar a obra.
Consta que ela teria sido removida da França a bordo de um jato executivo que viera trazer um conhecido político latino-americano que acabava de receber um título “honoris causa” em instituição de ensino francesa.
Os filmes de segurança do hangar onde estivera o referido avião revelaram figuras do terceiro escalão do governo do país de registro do mesmo levando a bordo um tubo especial para transporte de obras de arte.
Ante o problema diplomático que uma acusação aberta causaria, além da expectativa francesa de vender material bélico ao país em questão, julgou-se melhor acionar as forças especiais francesas para recuperar o botim.
Assim comandos fluentes em espanhol e português oriundos da Legião Estrangeira Francesa desembarcaram num Planalto da América do Sul e se infiltraram no prédio de um ministério, onde encontraram a citada obra e em concomitância com a lei do “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”, recuperaram a obra que em 24 horas retornou à França.
Infelizmente a estadia entre funcionários com cargo de confiança do país a que foi levada despertou uma vocação para a pachorra, o “dolce far niente” da Senhora do Sorriso Enigmático, donde o governo francês está em busca de um psiquiatra que possa tratar personagens de quadros para convencê-la a voltar à sua pose original.


Um comentário:

  1. Rsssssss e eu matutando quem seria o gatuno...Vou ajoelhar no milho kkkkkkkkkkk

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