domingo, 20 de novembro de 2011
ALCATÉIAS
Ralph J. Hofmann
Na década de 50 vi um filme italiano em que a ação se desenvolvia em lugarejos no norte da Itália nas montanhas.
Não me recordo se o filme era de espionagem, de detetive contra o crime, conquanto lembre que era um confronto entre o investigador ou a pessoa que havia desavisadamente tropeçado numa trama criminal ou de espionagem-sabotagem e os malévolos criminosos.
O que me lembro é que o filme ocorria no outono ou no começo da primavera, as pessoas ainda andavam agasalhadas.
E em todos os momentos pairava uma realidade sobre a região naquele momento do filme. Esta realidade era baseada num fato histórico.
Nos anos da guerra por algum motivo os lobos haviam multiplicado, ou migrado para a região e as pessoas tinham medo deles que agiam em grandes alcatéias.
O Lobo, como todos aprendemos com Chapéuzinho Vermelho, é na mitologia européia aquele animal malvado que sempre espreita os carneirinhos, os cabritinhos, as menininhas e as velhinhas. Não é por nada que um conquistador abusado é conhecido por Lobo. O homem predador de quarenta anos ou a mulher balzaquiana. A idade do lobo, a idade da loba.
Portanto com isto no subconsciente as pessoas tinham um medo fora do normal. O lobo não é esperto e simpático como a raposa. O Lobo é mau. Mesmo que não o seja na realidade. Não conheço melhor amigo que um pastor alemão, que é uma espécie de lobo.
Isto posto olhem para o Brasil. Já não bastasse a incompetência e perfídia da família Lobão pai e filho, este governo precisava nos presentear com um Lupi (lobos)?
Falta saber se D. Dilma vai substituir Lupi apenas após achar um Volpone (Raposão velhaco).
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