A única forma de combater o anti-semitismo não é levantando barreiras em nosso jardim, é combatê-lo com o que temos de melhor: nossa identidade judaica. A melhor resposta é nosso crescimento contínuo na contribuição que sempre levamos a todas as áreas da ciência, da fé, da educação e tantas incontáveis, para a humanidade, onde quer que estivéssemos e ainda continuamos a estar. Como "jardineiros" plantamos moral, ética, amor, compreensão, sabedoria, orgulho e legado e deixamos nossa impressão em todo o lugar por onde passamos, onde para alguns, infelizmente, despertamos ódio e inveja.
A fórmula é fácil e eficiente. Experimente convidar um amigo para um jantar de Shabat ou a participar de uma festa judaica. Participe você de uma aula, ou um estudo de Torá, de hebraico, planeje uma excursão à Israel, ao invés de frequentar salas de bate-papo que não levam a lugar algum, navegue por opções incríveis que você nem imagina e que nem ao menos tentou colocar em sua caixa de "Preferências" e que podem ser seu novo e mais perfeito "bote salva-vidas". Enfim faça novos amigos, venha e traga-os para dentro do ambiente judaico. Busque em nossas raízes e em nossa incomparável riqueza religiosa e cultural a indestrutibilidade de nosso próprio jardim. Nos resta apenas duas alternativas: continuamos a construir muralhas e corremos o risco de um dia nos ver protegendo um jardim morto, ou mostramos como é belo nosso jardim e como cuidamos bem dele. Certamente nossos filhos também aprenderão a plantar e a repartir.
Shalom
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Gabriel Borensztejn
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