A deputada federal Íris de Araújo (PMDB-GO), que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira, revelou na reunião desta quarta-feira que recebeu ameaças de morte e de sequestro. Segundo a parlamentar, Goiás vive uma situação de calamidade pública em matéria de segurança e ela mesma tem sido ameaçada diariamente.
Preocupados com as intimidações sofridas por quem cuida do caso do bicheiro em Goiás e no Distrito Federal, os integrantes da CPI vão pedir reforço na segurança dos envolvidos nas investigações. "Vamos conversar com o Poder Judiciário, o Ministério Público e os presidentes da Câmara e do Senado para garantir a proteção de todos que estão investigando essa organização criminosa", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Os parlamentares acreditam que a libertação de "integrantes da organização criminosa" possa estar por trás dessas ameaças. "Essas decisões precisam ser revistas, estão lidando com essa organização como se fosse uma quadrilha dos anos 40", disse o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).
O deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) disse que um dos envolvidos conseguiu habeas corpus, saiu da prisão e está se rearticulando, referindo-se a Idalberto Araújo, o Dadá, apontado como um "araponga" que trabalha como espião de Carlos Cachoeira.
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