Ralph J. Hofmann
Sabe aquele sujeito que fica com uma dor na consciência quando está se divertindo?
Aquele que quando o garçom passa com mais uma carne durante o espeto corrido decide ficar lembrando o pessoal morrendo de fome no Sudão, aquele que no meio do baile insiste em telefonar para o amigo hemiplégico que não tem nada a ver com isto. Aquele que quando estão inaugurando a nova residência fala no pessoal vivendo em caixas de papelão na rua.
Pois coletivamente os árabes são assim.
Os árabes não são felizes em Gaza, não são felizes no Egito nem na Líbia, Irã, Iraque, Iêmen, Síria nem no Líbano.
Por outro lado onde é que são felizes?
Na Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Suécia, Espanha, Estados Unidos, Argentina, Brasil, Dinamarca e Noruega.
Parece que são felizes em qualquer país que não seja islâmico.
E a quem culpam? O Islã, os líderes islâmicos, a si próprios?
Não. O que é isto? A culpa da infelicidade é destas drogas de países que não são islâmicos.
O problema deve ser a falta de areia do deserto, e cheiro de bosta de camelo nestes países. Dá saudade.
Mas bem que um empreendedor libanês ou sírio podia criar um “kit da saudade” e importar porta-jóias para venda ao pessoal. Abrindo o porta-jóias se ouviria uma música cantada pela Oum Kalthoum (*) , ao som de disparos de AK-47 e se espalharia um cheiro de areia do deserto e bosta de camelo. Uma baforada destas ao anoitecer e o pessoal teria tudo que deseja.
(*) Oum Kalthoum, cantora egípcia, falecida, é considerada até hoje, mais de 30 anos após sua morte a melhor cantora de música árabe de todos os tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário