domingo, 31 de julho de 2011

Diga-me com quem andas............encontro de iguais

Lucas Terra ....Silvio Roberto Galiza aberraçoes imcompreensiveis

O Pastor cruel assassino






A infeliz vitima da sanha dos pastores

O pastor da Igreja Universal do Reino de Deus acusado de participar do assassinato do adolescente Lucas Terra, em 2001, foi beneficiado com o regime semi-aberto. A defesa de Silvio Roberto Galiza conseguiu a transferência do regime fechado para o semi-aberto na Colônia Lafayete Coutinho, junto ao juiz José Carlos Rodrigues do Nascimento, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça.

Galiza cumpria pena em regime fechado há quatro anos e seis meses. Apesar da decisão ter sido publicada no Diário Oficial do Judiciário, a transferência ainda não foi realizada por causa greve dos agentes penitenciários, que foi suspensa no início da noite desta quarta-feira (17). Em junho de 2004 foi proferida ao acusado uma sentença de 23 anos e quatro meses de prisão. Um segundo júri ocorreu e a pena foi reduzida para 18 anos. Em 2007, o Tribunal de Justiça da Bahia reduziu o tempo de reclusão para 15 anos

UMA NOTÍCIA QUE ENTRISTECE.

E para quem ainda não viu no noticiário, ontem o TCDF votou pela aprovação das contas do ex-Governador Arruda, que o Brasil inteiro viu como sendo protagonista de desvio de verbas, corrupção e outras façanhas.
Estava 3 a 3 e então a conselheira-presidente do TCDF, Marli Vinhardeli, votou a favor do Arruda.
Uma decepção.








1 MINUTO DE SILÊNCIO!


Ontem, os deputados federais mostraram a cara e não votaram o projeto de lei FICHA LIMPA. Para quem não sabe, ontem, foi rejeitada a votação, na Ordem do Dia da Câmara Federal, o Projeto de Lei FICHA LIMPA, que impede a candidatura a qualquer cargo eletivo, de pessoas condenadas em primeira ou única instância ou por meio de denúncia recebida em tribunal – no caso de políticos com foro privilegiado – em virtude de crimes graves, como: racismo, homicídio, estupro,homofobia, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas..
A IMPRENSA FOI CENSURADA E ESTÁ IMPEDIDA DE DIVULGAR ! PORTANTO, VAMOS USAR A INTERNET,PARA DAR CONHECIMENTO AOS OUTROS 198.000.000 DE BRASILEIROS QUE OS DEPUTADOS FEDERAIS TRAÍRAM O POVO!

Espalhe esta notícia; segundo dados, uma mensagem da internet enviada a 12 pessoas, no fim do dia chega a 30.000 usuários. Vamos espalhar!

Caso Juan: ONG faz manifestação por justiça em Copacabana

A Organização Não Governamental (ONG) Rio de Paz realiza uma passeata na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, a partir das 14h deste domingo, para cobrar justiça no caso do menino Juan de Moraes, 11 anos, que desapareceu na noite de 20 de junho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e teve a ossada localizada 10 dias depois na cidade vizinha de Belford Roxo. Quatro policiais militares são suspeitos do crime e foram presos.
Com faixas e estatísticas espalhadas pela orla de Copacabana os manifestantes terão destino final na avenida Princesa Isabel. Aproximadamente 3 mil rosas estarão com os adeptos ao movimento, que vestirão uma blusa preta. As flores serão enterradas ao lado de uma cruz de 5 m de altura. Máscaras com o rosto de algumas vítimas de homicídio e desaparecimento também vão ser distribuídas aos manifestantes.
"Os índices de elucidação de autoria de homicídio e punição dos culpados no Estado do Rio de Janeiro são tão baixos, que quem mata o faz sem o mínimo temor da lei. É a tão falada impunidade, uma das causas da maioria das mais de 30 mil mortes violentas entre os anos de 2007 e 2011", disse o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa.
As principais reivindicações da Rio de Paz para a passeata contra a impunidade são julgamento e punição para os assassinos de Juan, manutenção da investigação em casos de auto de resistência, maior investimento em verbas e pessoal em corregedorias externas às polícias Civil e Militar, trabalho diligente e cuidadoso na elucidação da autoria de homicídio doloso e investigação dos casos de desaparecidos com indícios de homicídio.

Texto do TCU acusa dirigente da Valec de dilapidar patrimônio

Antes de chefiar a superintendência financeira da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias - estatal vinculada ao Ministério dos Transportes -, Cácio Antonio Ramos foi alvo de relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que, em 2009, recomendava que o dirigente fosse impedido de assumir cargos de confiança confiança na administração pública por ter supostamente participado da "dilapidação" do patrimônio da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Ramos foi o primeiro inventariante da empresa, entre 2007 e 2009. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O documento trata das consequências da concessão da malha ferroviária paulista. Nele, técnicos da 1ª seção de controle externo do TCU relatam descaso dos responsáveis pela Inventariança com roubos de parte do espólio da rede, como vagões, fios, trilhos e outras peças. No relatório, os técnicos afirmam que Cácio Ramos e outras três pessoas causaram danos aos cofres públicos e incorreram em atos ilegais. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Valec informou que contrariou a recomendação dos técnicos do TCU, porque "o titular da unidade técnica discordou da referida proposta", por considera-la "de excessivo rigor".
A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.
O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".
Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.
Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.

Abkházia avança em projeto de construir bases de uma nação

A Abkházia é um minúsculo território, com pouco mais de 8 mil km² (o mesmo tamanho da região metropolitana de São Paulo), espremido ao sul da Rússia, entre as montanhas do Cáucaso e o Mar Negro, é a causa de um dos mais sangrentos conflitos ainda sem resolução dos últimos 20 anos.
O território passou por diversos momentos de independência e autonomia ao longo dos últimos dois mil anos, mas foi também incorporado ao Império Russo e à Geórgia em outros momentos. Durante os anos da União Soviética (URSS), a Abkházia era uma República Autônoma da Geórgia (o que equivale a uma província ou estado).
Os abkházios, no entanto, sempre se consideraram mais próximos dos russos que dos georgianos. Os anos de convívio forçado estremeceram ainda mais as relações - os abkházios se consideravam cidadãos de segunda classe frente aos georgianos, sendo impedidos de estudar sua língua nativa e enfrentando restrições para avançar nos postos de trabalho -, além de ver um grande número de georgianos adquirindo imóveis e relocando-se para seu território graças a generosas políticas de "urbanização" do governo da Geórgia.
Com a desintegração da URSS, os abkházios travaram entre 1992 e 1993 uma sangrenta guerra de independência e se recusaram a formar uma federação com a Geórgia. O resultado: massacres e limpezas étnicas, cometidos dos dois lados, que deixaram mais de 8 mil mortos oficiais, cerca de 250 mil refugiados e um território esparsamente povoado e empobrecido.
A tensão levou a novos embates em 1998, que terminaram graças a um cessar-fogo patrocinado pela Rússia e pela Comunidade de Estados Independentes (CEI). A situação perdurou por dez anos sem enfrentamentos formais, com a Abkházia sendo reconhecida mundialmente como parte integrante da Geórgia.
Uma nova guerra em 2008, desta vez em pela disputa por um outro território georgiano, a Ossétia do Sul - que se declarou independente e afrontou os interesses russos no Cáucaso -, foi o pivô da declaração unilateral de independência da Abkházia, o término do cessar-fogo de 1998 e, finalmente, o reconhecimento do território como país por cinco outros estados: Rússia, Venezuela, Nicarágua, Nauru e Vanuatu. A ONU e os demais países do mundo continuam considerando a Abkházia como parte integral da Geórgia.
Com uma população etnicamente diferente dos georgianos e ligada aos povos do Cáucaso russo, os abkházios dependem atualmente da Rússia para sua sobrevivência - o único acesso ao exterior é via Rússia -, já que não há aeroportos no território. Como os passaportes abkházios não são reconhecidos no resto do mundo, a Rússia emite o documento para os cidadãos locais, a moeda corrente é o rublo russo e o território usa o mesmo prefixo telefônico internacional do poderoso e gigantesco vizinho.
Ainda assim, os abkházios mantêm vivas língua, tradições, culinária e hábitos únicos. O povo é hospitaleiro e acostumado a lidar com estrangeiros - fruto dos anos da URSS, quando a Abkházia era considerada a riviera do Cáucaso. Paisagens montanhosas, belas praias com clima e vegetação subtropicais são os exóticos atrativos do território. Os prédios grandiosos das décadas de 60 e 70, praticamente abandonados, dão mostra do passado dourado do local. A sensação de se caminhar pelas ruas da Abkházia é de se ter voltado meio século ao passado. Os grandes bulevares com palmeiras estão quase sempre desertos - resultado ainda do grande número de pessoas que fugiu do território durante as guerras.
As marcas dos tempos de glória e do abandono também convivem com fachadas marcadas por balas e bombas, que a população, amplamente secular, mas dividida entre cristãos ortodoxos e muçulmanos, parece simplesmente ignorar em sua tarefa cotidiana de construir um país.

Ataque do exército na cidade síria de Hama deixa 95 mortos

NICOSIA, Chipre, 31 Jul 2011 (AFP) -Noventa e cinco pessoas foram mortas em um ataque do exército sírio em Hama, cidade da região central da Síria, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), citando fontes médicas.
"As forças do exército e da segurança que invadiram esta manhã Hama abriram fogo contra civis, matando 95 e causando dezenas de feridos", denunciou Rami Abdel Rahmane, presidente da OSDH, em entrevista por telefone com a AFP.
As forças do poder tentam há várias semanas submeter esta cidade rebelde situada 210 km ao norte de Damasco, onde ocorrem várias manifestações contra o regime do presidente Bashar al Assad.
Além disso, seis pessoas morreram e 50 ficaram feridas pelos tiros das forças de segurança em Deir Ezzor (leste), ocupada pelo exército desde sábado, segundo Rahmane.
Em Harak, região sul de Dereaa, três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
Desde o início da rebelião contra o regime de repressão, e os confrontos deixaram mais de 1.900 mortos, incluindo mais de 1.500 civis, segundo um balanço da OSDH.
Mais de 12.000 pessoas foram presas, segundo ainda a OSDH.

Para Não Dizer que Não Falei dos Ratos

Letargia: perigos advindos

Terroristas desmascarados

sábado, 30 de julho de 2011

Chávez condena ataque da Otan a televisão líbia

O Gorila ditador da Venezuela e membro honorario do Foro de Sao Paulo

, Hugo Chávez, condenou neste sábado o "bombardeio ilegal" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) às instalações da televisão estatal líbia em um ato que qualificou de "bárbaro", segundo um comunicado da chancelaria do país.
"O presidente condena categoricamente o bombardeio ilegal perpetrado (...) pelas forças militares da Otan contra as instalações de Al Jamahiriya, a televisão estatal líbia", diz o texto oficial.
A Otan destruiu na última madrugada em um ataque aéreo várias antenas parabólicas situadas em Trípoli para a emissão de televisão por satélite que utilizava o regime do líder líbio, Muammar Kadafi.
O porta-voz da missão da Aliança Atlântica na Líbia, o coronel Roland Lavoie, explicou em comunicado que os aviões aliados realizaram um ataque aéreo "com precisão" que deixou fora de operação três antenas parabólicas que a televisão estatal líbia utilizava para as transmissões por satélite.
"Este ato bárbaro da Otan constitui a mais cruel demonstração da hipocrisia das potências imperialistas que hoje conduzem uma guerra aberta contra o povo líbio, assassinando jornalistas e destruindo meios de comunicação, em nome da suposta defesa dos direitos humanos", continua o comunicado.
Chávez acusa a Otan de se transformar "na única aliança militar contemporânea que transformou os profissionais da comunicação em alvos sistemáticos de guerra".
Chávez questionou desde o começo os bombardeios sobre a Líbia e a ofensa da Otan, e acusou os Estados Unidos de preparar intervenções em outros países da região como a Síria e também na América Latina.

Kadafi caindoooooo: Líbia: Trípoli diz estar em contato com membros do comitê de transição





O vice-ministro líbio de Relações Exteriores, Khaled Kaim, afirmou na noite deste sábado que o regime do coronel Muammar Kadhafi está em contato com membros do Conselho Nacional de Transição (CNT) da rebelião.
"Existem contatos com Mahmoud Jibril (número dois do CNT), e (Ali) Al Isawi (responsáveis das relações exteriores), com (o dignatário religioso) Ali Sallabi e outros", declarou Kaim em coletiva de imprensa.
"Outros tentaram durante semanas contatar o primeiros-ministro e outros ministros", completou. Kaim desmentiu rumores sobre recentes contatos entre o regime e o general Abdel Fatah Yunes, comandante das forças armadas rebeldes, assassinado na quinta-feira em circunstância misteriosas.
"Existiram alguns contatos com o governo durante sua visita à Itália, há dois meses. Mas depois não tivemos contato com ele, apesar de mantermos contato com outros membros do CNT", completou. Os rebeldes já desmentiram diversas vezes qualquer tipo de negociação direta com o regime do coronel Kadhafi.

Rebeldes atacam última fortaleza de Kadafi nas montanhas


Rebeldes cercaram a última fortaleza de Muammar Kadafi na região líbia das Montanhas Ocidentais e esperam controlá-la em breve, disse um comandante insurgente neste sábado. Tanques rebeldes abriram fogo contra Tiji, onde 500 soldados do governo estão situadas. As explosões podiam ser ouvidas de Hawamid, cidade 200 km ao sudoeste de Trípoli, que foi capturada na quinta-feira durante uma nova ofensiva contra o Exército.
"Nós temos Tiji cercada e esperamos tomá-la até o fim do dia", disse o comandante Nasir al Hamdi, ex-coronel da polícia de Kadafi, à Reuters. Enquanto tiros estalavam à distancia, ele observava um campo de batalha destruído, com invólucros de mísseis de tanques e munições antiaéreas.
Apesar do poder de fogo inferior e da pouca experiência, os rebeldes capturaram nesta semana várias cidades e vilarejos onde forças do governo se escondiam, nas planícies abaixo das Montanhas Ocidentais.
Soldados capturados na ofensiva disseram à Reuters que o Exército perdera a vontade de combater, prevendo que Kadafi - que também enfrenta insurgentes no leste produtor de petróleo - pode cair nos próximos meses, ou até nas próximas semanas. Os combates cessaram no calor sufocante da tarde.

A CRIMINALIZAÇÃO DO PODER

Por Ruy Fabiano - Jornal da Comunidade

O que mais surpreende no caso das denúncias que envolvem o Ministério dos Transportes é que alguém ainda se surpreenda com o que lá ocorre. Não há novidade nem no conteúdo, nem na forma, nem muito menos nos personagens que protagonizam o espetáculo.

A novidade talvez esteja no fato de que o governo ensaiou uma devassa, demitiu o ministro, mas, na sequência, investiu apenas contra os escalões inferiores. Manteve no comando Paulo Sérgio Passos, braço direito do ministro demitido.

A seguir, abriu negociações políticas com o chefe da patota, dono do PR (que, pasmem, significa Partido Republicano!), deputado Valdemar da Costa Neto, um dos protagonistas do Mensalão, que renunciou ao mandato para não ser cassado

De que valem as 16 demissões até aqui havidas se o núcleo do sistema que sustentava as ações dos demitidos continua intacto? Valdemar continua sendo um interlocutor político do governo, que promete manter o seu partido onde está, com as regalias acertadas.

E quem é Valdemar? É preferível que os fatos falem por si. Recapitulemos um deles. Em 15 de agosto de 2005, a revista Época relatava uma reunião ocorrida em junho de 2002, no apartamento do deputado petista Paulo Rocha, em Brasília, em que se negociava a adesão do PL (hoje, PR) à candidatura de Lula.

Presentes, além do anfitrião, de Valdemar e do próprio Lula, José Alencar (que era do PL), José Dirceu e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares. As aspas, a seguir, são para o narrador da história (cujo teor dispensa comentários), o próprio Valdemar:

"O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões. Daí ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: "E aí, já resolveram?" (...) Falei: "Vamos acertar por R$ 10 milhões". Voltamos para a sala e avisamos: 'Está fechado'".

A sequência é conhecida: Delúbio apresentou Valdemar a Marcos Valério, que lhe fez os repasses. E, como é comum em "operações financeiras não contabilizadas", surgiram contratempos: Valdemar diz que recebeu "apenas" R$ 6,5 milhões e não os R$ 10 milhões acertados. Valério diz que pagou tudo. Etc.

Era uma prévia do mensalão. Quando a presidente Dilma acertou o apoio do PR a seu governo, dando-lhe nacos da administração pública, sabia com quem estava falando.

Além dos episódios do Mensalão, houve o segundo governo Lula, em que o PL virou PR e continuou governista, comandando o mesmo Ministério dos Transportes, que, como os demais, estavam sob a supervisão da então ministra-chefe da Casa Civil e mãe do PAC, Dilma Roussef.

Não se pode, pois, alegar desconhecimento de causa. Todos se conhecem perfeitamente bem.

O dado novo, no caso presente, foi justamente o esboço de devassa, que pode ter sido provocada pela imprensa, embora se diga que o próprio Planalto foi a fonte que municiou a revista Veja, que fez as denúncias.

Em todo o caso, mexeu-se na ferida. A assepsia foi interrompida porque houve pressões e intervenções de gente influente. O próprio Lula ponderou que não se deve fustigar os aliados para não criar problemas políticos mais graves.

Volta-se então ao lugar de sempre: é um problema sistêmico, inerente ao presidencialismo de coalizão, que forja maiorias compradas, e por aí afora.

O PR vendeu os seus votos em troca do Ministério dos Transportes, com "porteira fechada". Tudo ali está sob seu comando.

Se mudar, pegará seus votos de volta, o que será danoso para o governo etc. Se for atendido, a farra continua e o contribuinte paga a conta.

Confiança (necessária até em operações desse tipo) é como um cristal: quando trinca, não tem mais remédio. Dilma começou a devassa e perdeu a confiança dos aliados fisiológicos. Não deve pará-la.

Deve correr todos os riscos, ainda que lhe custe caro. Terá problemas (já está tendo) de qualquer maneira, já que rompeu o padrão vigente nesse tipo de aliança.

Prosseguindo, terá apoio da sociedade, que a verá como a primeira a desafiar a criminalização do poder. Não é pouco: garante seu nome na história.

Niobio: VOCÊ SABE O QUE É?

Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.

Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.

As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.

Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.

Usado em soldas elétricas.

Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de jóias como, por exemplo, os piercings.

Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini.

O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.

O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K. Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II ( os outros são o vanádio e o tecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.

Pacificação de favelas: a verdade

Publicado no Alerta Total – www.alertatotal.net
Helio Fernandes

A “pacificação” das favelas do Rio não passa de um acordo feito entre o governador e os traficantes, que podem “trabalhar” livremente, desde que não usem armas nem intimidem os moradores das comunidades

Em dezembro do ano passado, publiquei aqui no Blog um importante artigo de denúncia, mostrando que a política de “pacificação” das favelas não passa de uma manobra eleitoreira do governador cabralzinho, que inclui um incrível e espantoso acordo entre as autoridades estaduais e os traficantes que atuavam (e continuam atuando) nessas comunidades carentes.

O acordo está “firmado” sob as seguintes cláusulas: 1 – Os traficantes somem com as armas da favela, com os “soldados” de máscaras ninjas, com os olheiros e tudo o mais. 2 – A PM entra na favela, sem enfrentar resistência, ocupa os pontos que bem entender, mas não invade nenhuma casa, nenhum barraco, e não prende ninguém, pois não “acha” traficantes ou criminosos. 3 – A favela é tida como “pacificada”, não existem mais marginais circulando armados, os moradores não sofrem mais intimidações, não há mais balas perdidas. 4 – Em compensação, o tráfico fica liberado, desde que feito discretamente, sem muita movimentação.

Até o Blog publicar esses artigos, ninguém havia tocado no assunto. A implantação das chamadas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) vinha sendo saudada pela imprensa escrita, falada e televisada como uma espécie de panacéia na segurança pública. Era como se, de súbito, as autoridades estaduais e municipais tivessem conseguido “colocar o ovo em pé”, resolvendo de uma hora para outra o maior problema da atualidade: a violência e o tráfico de drogas nos guetos das grandes cidades.

Não há dúvida, esse é UM DOS MAIORES DESAFIOS DA HUMANIDADE. Como todos sabem, em praticamente todos os países do mundo, governantes e autoridades da segurança pública continuam sem saber como enfrentar e vencer o problema da criminalidade e do tráfico. Menos no Rio de Janeiro. Aqui, houve uma espécie de “abracadabra”, um toque de varinha de condão, e num passe de mágica, as favelas foram “pacificadas”, que maravilha viver.

O mais interessante: não foi disparado UM ÚNICO E ESCASSO TIRO, os traficantes e “donos” das favelas não lançaram uma só granada, um solitário morteiro, não acionaram seus lanças-chamas, seus mísseis portáteis, seus rifles AR-15 e M-16, suas submetralhadoras Uzi, nada, nada.

No artigo-denúncia que publiquei no final de dezembro e nos outros que se seguiram em janeiro, chamei atenção para esse fato espantoso: ninguém reparou que a tal “pacificação” foi fácil demais, não houve uma só troca de tiros?

O pior foi a atitude do governador cabralzinho, que deve pensar (?) que os demais cidadãos são todos imbecis e aceitam qualquer “explicação” que lhes seja fornecida pelas autoridades. Recordemos que foi ele quem teve a ousadia e a desfaçatez de vir a público e proclamar, textualmente: “DEI PRAZO DE 48 HORAS PARA OS TRAFICANTES DEIXAREM O CANTAGALO-PAVÃO-PAVÃOZINHO”.

Como é que é? O governador esteve como os traficantes, “cara-a-cara”, e fez o ultimato? Ou mandou recado por algum amigo comum? Como foi o procedimento? Ninguém sabe.

O que se sabe é que o governador alardeava (e continua alardeando) que, em todas as favelas onde a Polícia Militar instalou as UPPs, os traficantes e criminosos simplesmente sumiram, assustados, amedrontados, apavorados.

Seria tão bom se fosse verdade. Mas o que é a verdade para esse governador enriquecido ilicitamente, cuja mansão à beira-mar em Mangaratiba virou ponto de atração turística? Para ele, a verdade é a versão que ele transmite, por mais fantasiosa que seja, como se fosse um ridículo Pinóquio de carne e osso (aliás, muito mais carne do que osso, já caminhando para a obesidade precoce), a inventar contos da Carochinha para iludir os eleitores.

Quando escrevi a série de artigos desmascarando a “pacificação das favelas”, houve tremenda repercussão (como ocorre com tudo que sai publicado nesse Blog ou na Tribuna da Imprensa). Mas a maioria das pessoas se recusava a acreditar. Não podiam aceitar que um governante descesse a nível tão baixo, criasse tão estarrecedora mistificação, tentasse manipular tão audaciosamente os eleitores.

Mas meus artigos plantaram a semente da dúvida. Nas redações, os jornalistas começaram a questionar a veracidade do sucesso dessa política de segurança pública. Até que, há dois ou três meses, O Globo publicou uma página inteira em sua seção “Logo” (que é uma espécie de “pensata”), ironizando a facilidade com que as favelas teriam sido “pacificadas”. (Não me deram crédito nem royalties, é claro, mas fico esperando o pré-sal).

Agora, no dia 2 de julho, mais uma vez O Globo, em reportagem de Vera Araújo, comprova que meus artigos de denúncia estavam corretos. Sob o título “FEIRÃO DE DROGAS DESAFIA UPP”), com fotos impressionantes feitas em maio na Cidade de Deus, a matéria mostra que o tráfico de drogas está e sempre esteve liberado, exatamente como afirmei.

Ao que parece, a repórter nem chegou a ir à Cidade de Deus. As fotos na “favela pacificada” foram feitas por um morador do local, que as enviou ao jornal. Foi facílimo fazer a matéria, as imagens dizem tudo.

No dia, seguinte, mais um repique em O Globo, mostrando que, assim com o tráfico de drogas, também a exploração de caça-níqueis está liberada na comunidade “tomada” pela PM. As fotos, novamente, são de um morador da favela, que o jornal, obviamente, não identifica.

***
PS – Isso não está acontecendo somente na Cidade de Deus. Em todas as favelas pacificadas, ocorre o mesmo.

PS2 – Aproxima-se a eleição e, na campanha, o governador vai massacrar a opinião pública com a divulgação do êxito da “pacificação das favelas”. Este é ponto mais forte de sua “plataforma” eleitoral, ao lado das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

PS3 – Aliás, UPPs e UPAs, tudo a ver. As UPAs também são um golpe de marqueting político-eleitoral, conforme iremos demonstrar neste Blog.

PS4 – O desgoverno de cabralzinho é um tema longo, do tipo “E o vento levou”. E seria bom, perdão, seria ótimo, se o vento o levasse permanentemente para longe de nós.

Helio Fernandes é Editor-Redator-Chefe da Tribuna da Imprensa. Publicado na Tribuna on line de 8 de julho de 2010.

Sobre quadrilheiros e organização criminosa: Polícia Federal tem 79 inquéritos para investigar contratos do Dnit e Valec

A Polícia Federal investiga obras de duas estatais vinculadas ao Ministério dos Transportes em 79 inquéritos. Segundo o diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, 74 são referentes a obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em 20 Estados.

De acordo com o jornal "Estado de S. Paulo", Coimbra ainda afirmou que outros cinco inquéritos já foram instaurados para investigar contratos da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias.

"Os inquéritos apuram crimes contra a administração pública", disse Daiello. A Polícia busca nesta investigações provas de desvio de verba, licitações dirigidas e corrupção. "Os fatos sob investigação são condutas que se relacionam a crimes contra a administração".

Daiello repeliu as críticas de que a Polícia Federal estaria inerte diante dos escândalos que culminaram com a saída do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e a diretoria do Dnit.

Novos Partidos: Pelo menos 20 partidos em formação tentam registro para eleições de 2012

Pelo menos 20 novos partidos buscam registro na Justiça Eleitoral brasileira, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em parceria com tribunais regionais Eleitorais (TREs). Para concorrer ao proximo pleito municipais de 2012, a legislação exige que, pelo menos um ano antes, os partidos obtenham o registro nacional, período que se encerra em 70 dias, já que o primeiro turno será no dia 7 de outubro.

Pobre Argentina: Lula e Dilma viram cabos eleitorais de Cristina Kirchner

A passagem da presidente argentina e candidata à reeleição, Cristina Kirchner, por Brasília marcou um curioso lance da diplomacia política brasileira, patrocinado pelo ex-presidente Lula. Pós-doutorado no jogo eleitoral, Lula farejou de longe a possibilidade de fazer um favor à viúva de Nestor Kirchner e de tornar-se, juntamente com Dilma, credor da governante que tantos problemas cria para o comércio externo brasileiro.
Cristina Kirchner vai às urnas em 23 de outubro contra, por enquanto, sete adversários. Não é exagero dizer que aparecer diante das câmeras como estadista com bom trânsito com Lula e Dilma aumenta consideravelmente seu capital eleitoral. Lula é considerado um mito entre boa parcela dos argentinos. E Dilma, sua sucessora, uma mulher digna de crédito, no comando da maior economia do continente.
Em nome da conveniência político-eleitoral, tanto Cristina Kirchner quanto Dilma deixaram de lado as mais graves pendengas comerciais, como a inacreditável lista de produtos brasileiros barrados pelas regras argentinas para a importação, cujo custo é estimado em um bilhão de dólares para o lado brasileiro. Até lançaram um Conselho Empresarial para afastar da esfera política a solução destes problemas - iniciativa, aliás, de eficiência duvidosa.
O importante nesta sexta para ambos os lados era mostrar união. Não por acaso, Lula esperou pacientemente por mais de quarenta minutos pelo início da inauguração do novo e faraônico edifício da embaixada da Argentina em Brasília. Estava ali para cumprir uma missão. No discurso, prometeu que Dilma e Cristina Kirchner governariam melhor que ele próprio e que Nestor Kirchner. As homenagens de Lula ao presidente argentino falecido no ano passado quase levaram às lágrimas a viúva candidata, estrategicamente vestida de preto. Tudo com transmissão ao vivo direto para a Argentina.
Consciente da importância do registro da imagem para a candidata, Lula promoveu diante dos fotógrafos a pose típica de campanha: ele mesmo ao centro, segurando simultaneamente as mãos de Dilma e de Cristina Kirchner - como padrinho da união entre as duas governantes. Mais tarde, perguntado pela televisão da campanha eleitoral da presidente argentina, Lula respondeu, brincando, que, se pudesse, tranferiria seu título de eleitor para o país, para poder votar em Cristina Kirchner - uma declaração de voto que conta pontos por lá.
Uma vez reeleita Cristina Kirchner, o Brasil espera contar com uma governante bem mais dócil do que a que comanda hoje a Argentina. Mas também sabe que esta pode ser uma dívida sem garantia de pagamento.

http://noticias.r7.com/blogs/christina-lemos/2011/07/30/lula-e-dilma-viram-cabos-eleitorais-de-cristina-kirchner/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MALDITA? QUAL?

Edgar Flexa Ribeiro (*)

Lula, segundo ele, recebeu de seu antecessor uma “herança maldita”. E, dito isso, levou à frente muito do que encontrou – o “bolsa escola” expandido com o novo nome de “bolsa família” é o exemplo que ocorre logo.

Inflação começava a ser controlada, o sistema bancário foi saneado, contas em dia, tudo em ordem para o país sair do atoleiro inflacionário – e a “carta aos brasileiros” havia acalmado os inquietos.

E Lula, sempre queixoso e crítico do passado, foi em frente. Buliu aqui, mexeu ali, falou muito e decolou. Popularidade aos montes, à frente de tudo e de todos nas pesquisas.

Tropeços vieram, o mensalão explode na sala ao lado da sua, mas ele não sabia de nada: Dirceu rola. Mansão suspeita, caseiro com sigilo bancário violado: rola o Palocci. E outros casos foram surgindo, algumas cabeças mais rolam, outras mudam de lugar. Popularidade sempre em alta. E Lula sempre sem saber de nada.

Lula decidiu que seria sucedido por Dilma.

Dilma cruzou um céu de brigadeiro, na onda da generalizada convicção de que o governo anterior, o do Lula, tinha sido excelente. Ela vinha com o compromisso de dar-lhe continuidade.

Agora, passados seis meses, entre uma trapalhada e outra, alguma coisa mudou nesse panorama.

O caso desabrocha na imprensa e rola o Palocci pela segunda vez. E aí desaba na lama o Ministério dos Transportes – pelo visto, praticamente todo.

E o governo Lula surge diferente. E Dilma, a “gerentona”, também surge diferente.

Não é concebível que uma administração minimamente competente tenha permitido durante oito anos o progresso de uma máquina de corrupção tão alastrada, numa área tão importante para o país como os transportes, sem que ninguém percebesse.

Se Lula tinha mais o que fazer, Dilma estava lá tocando o PAC, capaz, severa, atenta e maternal. Ou não?

Lula disse que a herança recebida era maldita. Mas a herança que Dilma recebeu tem jeito de ser incomparavelmente pior. E ela própria, Dilma, é parte da herança - o que complica tudo.

O governo Lula é origem, e está comprometido com tudo isso que estamos sabendo agora. O governo Dilma, por conseqüência, também. E o PT também.

'Problema da corrupção nunca foi tão sério', diz Serra ao 'El País'

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) afirmou, em entrevista ao jornal espanhol "El País", que o problema da corrupção no Brasil nunca foi tão sério como agora.

Serra disse ainda que a "faxina" que a presidenta Dilma Rousseff promoveu no Ministério dos Transportes após as denúncias de corrupção foi uma ação correta, mas que só foi tomada estimulada pela imprensa.

"A corrupção no Brasil não é o único problema e não pode ser tratada como um fator isolado. Ela causa desvios de recursos, acentua a ineficiência e impossibilita o planejamento. Isso é exemplificado no caso do Ministério dos Transportes."

Serra também falou sobre as eleições de 2014. Segundo ele, a probabilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar a Presidência é muito alta e o petista nunca deixou de estar em campanha.

O tucano ressaltou que algumas das declarações de Lula contra a oposição são "retórica eleitoral". "O ex-presidente também afastou pessoas envolvidas em casos de corrupção, mas, aquilo que poderia se transformar no início de uma política de transparência, acabou em nada."

Ele afirmou que a origem da corrupção está na decisão do governo petista de entregar áreas a partidos da base onde exercem "um poder quase absoluto".

Apesar do recente escândalo no governo, o tucano admitiu que a imagem do Brasil no exterior continua sendo positiva e que a economia caminha em ritmo de crescimento, assim como a criação de empregos.

Ele destacou ainda que o governo Dilma começou bem no que se refere à defesa dos direitos humanos, mas que nos últimos tempos a posição da presidente começou a se mostrar ambígua e que o ímpeto em defender os direitos civis se diluiu.

Obesidade: Pesquisa do IBGE contribuirá para combater

Os dados sobre os hábitos alimentares dos brasileiros, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), devem ajudar o Ministério da Saúde na formulação de políticas públicas para combater a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer. A Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil mostrou que o brasileiro está ingerindo alimentos de alto índice calórico porém de baixo teor nutritivo, enquanto abusa do sal e do açúcar.

O estudo foi realizado pela primeira vez pelo IBGE, a partir de uma amostra de domicílios da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009). "Na verdade, eles (os resultados) confirmam a necessidade de políticas públicas", afirmou Patrícia Constante Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

Ela disse que o ministério está trabalhando na construção de dois planos nacionais: um plano nacional para prevenção e controle da obesidade, em especial nos adolescentes, e outro plano nacional de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis. Ambos estão relacionados ao consumo de alimentos inadequados em uma dieta saudável.

De acordo com a coordenadora do ministério, o plano de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis será anunciado em setembro pela presidente Dilma Rousseff, durante uma conferência na assembleia mundial da Organização das Nações Unidas (ONU). Já o plano contra a obesidade deve ser colocado em consulta pública em setembro e anunciado à sociedade até o fim do ano.

"O plano de obesidade está sendo constituído de forma intersetorial, num diálogo amplo em vários ministérios, que vai desde o Ministério de Desenvolvimento Agrário, de Desenvolvimento Social, Ministério da Saúde, da Educação, dos Esportes, da Cidade e da Pesca", afirmou Patrícia.

Segundo ela, já existem políticas públicas de educação para o consumo alimentar, no sentido de orientar o consumidor para escolhas mais saudáveis, mas também há políticas para garantir a qualidade do alimento colocado para o cidadão brasileiro. Alguns dos exemplos seriam as negociações para a redução dos níveis de sódio dos alimentos processados, o fomento à agricultura familiar e o aumento da disponibilidade de frutas e hortaliças para compra, aquisição e consumo da população brasileira.

"A primeira mensagem é: consuma mais alimentos básicos, consuma frutas, hortaliças, o arroz com feijão. É um hábito brasileiro, da nossa cultura alimentar, que precisa ser resgatado. É importante diminuir o consumo de refrigerantes e consumir água. Coma com consciência, não coma em excesso", aconselhou a coordenadora do Ministério da Saúde.

Temer sinaliza aliança com Alckmin em São Paulo

Defensor da pré-candidatura do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) à Prefeitura de São Paulo, o vice-presidente Michel Temer disse na quarta-feira (27) que vê espaço para aliança entre PMDB e oposição na disputa municipal.

Ele fez a declaração após participar de solenidade ao lado do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. "Não quero avançar nada, adiantar nada, mas em política tudo é possível, especialmente com o governador Geraldo Alckmin, que tem essas qualidades", disse Temer.

O vice da presidente Dilma Rousseff viajou a São Paulo para participar da inauguração da nova ponte estaiada sobre o rio Tietê.

Temer abriu seu discurso com elogios a Alckmin pela iniciativa de homenagear Quércia com a obra. "Vossa Excelência teve a sabedoria de não designar uma pequena rua, uma pequena avenida para o nome do Quércia. Isso vulneraria a grandiosidade dele", disse. Logo depois, o vice-presidente elogiou a habilidade política de Alckmin e insinuou que será ele o responsável por fazer a ligação entre "várias lideranças do país".

O PMDB também trava conversas com o DEM para conseguir mais apoio para Chalita em 2012. Ambos os partidos negociam ainda alianças em Salvador e Natal.

Líder da Al Qaeda aparece pela primeira vez em vídeo

O líder da organização terrorista Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, elogiou os manifestantes sírios em um vídeo postado na internet nesta quinta-feira. Em tom tranquilo, Zawahiri pede a derrubada do presidente sírio Bashar al Assad, que comanda uma regime ditatorial no país há 11 anos e enfrenta protestos desde março deste ano.

É o primeiro vídeo no qual ele aparece desde sua nomeação como líder da Al Qaeda. Zawahiri, um médico egípcio que era o "número dois" da organização, substituiu Osama bin Laden, morto em 1º de maio em uma operação militar dos EUA no Paquistão.

No vídeo, de cerca de sete minutos de duração e divulgado por sites islamitas, Zawahiri descreve Assad como "parceiro da América" na guerra contra os muçulmanos. "Dais uma lição ao opressor e ao traidor (Assad), lições em sua resistência e na resistência de sua injustiça, corrupção e traição", diz o líder da Al Qaeda. Além disso, acrescenta: "apresentais um exemplo e dais à vossa nação árabe e muçulmana lições no sacrifício, na persistência e na luta contra a injustiça".

O novo líder da Al Qaeda também crítica os Estados Unidos e Israel, e adverte contra os planos de Washington de estabelecer na Síria um novo regime que proteja seus interesses. "Washington tenta hoje estabelecer no lugar de Assad, que protegeu as fronteiras da entidade sionista, outro regime que desperdice vossa revolução e vosso jihad (guerra santa)", afirma.

Desde o começo dos protestos no Oriente Médio e Norte da África, que derrubaram governos na Tunísia e Egito, líderes da Al Qaeda, inclusive o próprio Bin Laden, tentam se associar às manifestações, oferecendo orientação para que as revoltas assumam a visão extremista do Islã. No entanto, especialistas internacionais acreditam que as revoltas no mundo Árabe mostram que a influência da organização terrorista diminuiu entre os jovens, que procuram mais liberdades, e não as regras defendidas pelos fundamentalistas.

Gorila fanfarrão: Chávez diz que vai conseguir mais de 10 milhões de votos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que vai obter mais de «10 milhões de votos» e vencer as eleições do ano que vem.
Chávez, que passa por um tratamento contra o cancro, garantiu recentemente que não irá abandonar a sua campanha à reeleição devido à doença.

Ao participar por telefone num evento com agroindustriais venezuelanos, Chávez explicou que o seu projecto eleitoral para o período de 2013 a 2019 «servirá o socialismo construtivo» e negou ter «um plano para eliminar as pequena e as médias empresas». Segundo o presidente, estas firmas ajudam «a não depender somente da renda do petróleo».

Chávez prometeu um crescimento de aproximadamente 5% no PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2011.

O presidente, que completa hoje 57 anos de idade, contou que, como «presente de aniversário», os funcionários da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) vão aumentar a produção de combustível em 30 mil barris diários na região de Orinoco.

Rebeldes líbios nomeiam embaixador em Londres

O CNT da Líbia (Conselho Nacional de Transição) anunciou nesta quinta-feira (28) a nomeação de Mahmud Nacua, escritor e intelectual de 74 anos, como o embaixador líbio em Londres, um dia depois que o Reino Unido reconheceu os rebeldes como o único governo legítimo na Líbia.

“O CNT nomeou um embaixador para ocupar-se dos assuntos diplomáticos”, declarou Guma Al Gamaty, coordenador do CNT no Reino Unido. O CNT é o organismo político dos insurgentes que se opõem ao regime do ditador Muammar Gaddafi.

Na quarta-feira (27), o Reino Unido reconheceu o governo rebelde como o “único governo legítimo” da Líbia, convidando seus diplomatas a tomar posse da embaixada líbia em Londres após a expulsão dos últimos oficiais de Gaddafi no país.

Em entrevista coletiva, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse que a partir de agora o CNT será tratado como “a única autoridade governamental da Líbia”.

O Reino Unido, que participa ativamente nas operações da Otan (aliança militar do Ocidente) contra as forças de Gaddafi na Líbia, se aproximou pouco a pouco da oposição nos últimos meses.
Antes, o governo britânico já havia fechado sua embaixada na capital Trípoli, no fim de março, e chegou a enviar uma equipe diplomática para Benghazi, o quartel-general da oposição no leste do país.
Desde fevereiro a Líbia vive uma revolta sem precedentes contra o ditador, que levou a uma resistência rebelde no leste do país e obrigou o Conselho de Segurança da ONU a aprovar uma resolução permitindo ações militares da Otan para proteger os civis dos ataques das forças do regime.

Terrorismo: Suicidas atacam prédios do governo no sul do Afeganistão

Um ataque suicida em frente a um complexo de prédios governamentais deixou pelo menos 19 mortos e 37 feridos no sul do Afeganistão nesta quinta-feira. Pelo menos três suicidas detonaram explosivos que estavam dentro de carros e insurgentes também trocaram tiros com forças afegãs na cidade de Tarin Kot, na província de Uzurgan.

O Taleban assumiu a responsabilidade pelos ataques, que tiveram como alvo a sede do governo, a sede da polícia e o escritório de uma empresa que faz a segurança dos comboios da Otan no Afeganistão. Um porta-voz do grupo disse que um total de seis homens-bomba participaram dos ataques.
O diretor do hospital de Tarin Kot afirmou que entre os mortos estão 10 crianças, um policial e duas mulheres. A emissora britânica BBC afirmou que um de seus repórteres, o afegão Ahmed Omed Khpulwak, 25 anos, foi morto durante o tiroteio.

Khpulwak estava em um prédio da televisão quando o ataque aconteceu. O Taleban lamentou a morte do jornalista e disse que ele foi morto por forças do governo. "Ele não era nosso alvo", afirmou Ahmadi. "Estávamos lutando no prédio da polícia."

Este é o mais recente de vários grandes atentados assumidos pelo Taleban neste mês. Na quarta-feira, um ataque suicida matou o prefeito da cidade afegã de Kandahar, Ghulam Haider Hamidi, 65 anos. Após entrar no prédio, o homem-bomba detonou os explosivos que carregava dentro do turbante. Um soldado afegão ficou ferido no ataque.

Em 12 de julho, outro ataque em Kandahar matou Ahmed Wali Karzai, irmão mais novo do presidente Hamid Karzai e homem mais poderoso no sul afegão. Ele foi assassinado por um guarda-costas. Durante homenagens fúnebres ao irmão de Kazari, outros ataques foram registrados.

Os assassinatos fizeram crescer a instabilidade no Afeganistão no momento em que tropas estrangeiras começam a se retirar do país antes de as forças de segurança afegãs assumirem o controle do país, o que está marcado para ocorrer até o fim de 2014.

Ibope: 55% dos brasileiros são contra união estável entre homossexuais

O Ibope divulgou nesta quinta-feira uma pesquisa em que revela que 55% dos brasileiros se declararam contra a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com isso, a maioria se demonstrou contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em maio deste ano, reconheceu por unanimidade a união civil entre homossexuais.

Entre os homens, 63% disseram ser contra a decisão do STF. Já entre as mulheres, esse percentual é de 48%. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis à união estável entre homossexuais e, entre os maiores de 50 anos, 73% se disseram contrários.

A pesquisa também fez perguntas sobre a opinião dos entrevistados com relação à adoção de crianças por casais homossexuais: 55% se declaram contrários. Entre os homens, 62% disseram não concordar que casais do mesmo sexo adotem uma criança. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 14 e 18 de julho.

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Queda anunciada de Kadafi? Regime líbio diz que reconhecimento externo de rebeldes é ‘irresponsável’



O regime líbio de Muamar Khadafi chamou de “ilegal” e “irresponsável” o reconhecimento britânico dos rebeldes do país, que passam a ser tratados por Londres como governo legítimo da Líbia.
Medida semelhante já foi tomada por países como EUA, França e Itália, em tentativa de pressionar o governo de Khadafi.
Nesta quarta, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que a Grã-Bretanha reconheceu o Conselho Nacional de Transição, formado por rebeldes, como representantes legítimos do poder líbio. Com isso, serão expulsos todos os diplomatas designados por Khadafi que ainda permanecem em solo britânico.
O vice-chanceler líbio, Khaled Kaaim, disse que o reconhecimento consiste em “violação das leis britânicas e internacionais”.
Os rebeldes também passarão a controlar a embaixada líbia em Londres, o que desencadeou um pedido, por parte do Conselho de Transição, para ocupar também a representação diplomática líbia em Washington. Autoridades americanas dizem estar estudando a solicitação.
A Grã-Bretanha, que tem papel de liderança na campanha militar aérea da Otan contra as forças de Khadafi, disse também que pretende liberar US$ 150 milhões de dólares em ativos líbios aos rebeldes, que vêm pedindo mais dinheiro ao Ocidente para combater as tropas governamentais.
Rebeldes líbios e forças pró-Khadafi continuam um combate aguerrido, cinco meses após o início de uma revolta popular contra o regime de 42 anos de Khadafi. A Otan continua a implementar uma zona de exclusão aérea imposta pela ONU no país.
Khadafi, por sua vez, disse que manterá a luta contra as tropas estrangeiras, mesmo que pagando o preço disso com “nossas vidas, as vidas de nossas mulheres e crianças. Estamos prontos para (nos) sacrificarmos para derrotar o inimigo”, segundo mensagem de áudio transmitida a simpatizantes (e noticiada pela agência AFP) em região próxima à fronteira com a Tunísia.
Permanência na Líbia
Ainda no campo diplomático, o homem designado pelos rebeldes como novo embaixador em Londres, Mahmoud al-Nakou, disse à BBC que, caso seja destituído, Khadafi não poderá permanecer na Líbia.
A declaração se segue a mudanças de tom por parte de países ocidentais, que indicaram que aceitariam que Khadafi ficasse na Líbia mesmo que seja derrubado do poder.
Nesta semana, o chanceler Hague afirmou que Khadafi não necessariamente teria de ser exilado e que o tema é “uma questão (que deve ser decidida) pelos líbios”.
França, EUA e Itália também deram indícios de que defendem posição semelhante, mas o TPI (Tribunal Penal Internacional) exige que Khadafi deixe a Líbia. O tribunal emitiu em junho um mandado de prisão contra o terrorista líbio, acusando-o de crimes contra a humanidade.

Al-Qaeda declara apoio a opositores sírios

O extremista egípcio Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden à frente da rede Al-Qaeda, elogiou nesta quarta-feira as ações dos opositores ao governo da Síria em sua tentativa de derrubar o presidente Bashar Assad.

Em uma mensagem em vídeo disseminada hoje em páginas usadas por extremistas islâmicos, porém, Al-Zawahiri ressalva que, em sua visão, o governo norte-americano quer substituir Assad por um líder que preserve os interesses dos Estados Unidos e de Israel.

Na mensagem, o novo líder da Al-Qaeda busca caracterizar o levante na Síria como uma luta dos islâmicos contra os interesses ocidentais no Oriente Médio. Já os ativistas sírios dizem que a religião tem pouca influência sobre as ações para derrubar Assad.

A Al-Qaeda fez tentativas prévias de se associar aos manifestantes que no início do ano derrubaram as ditaduras até então vigentes na Tunísia e no Egito. Al-Zawahiri assumiu a liderança da rede extremista islâmica depois de comandos militares norte-americanos terem assassinado o saudita Osama bin Laden em uma operação secreta no Paquistão em 2 de maio.

http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/547177/?noticia=NOVO+LIDER+DA+AL+QAEDA+DECLARA+APOIO+A+OPOSITORES+SIRIOS

Empresa confirma morte de dois brasileiros no norte do Peru

A Leme Engenharia, empresa com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, confirmou na tarde desta quarta-feira (27/7) a morte de dois engenheiros brasileiros no Peru. Mário Augusto Soares Bittencourt, de 60 anos, natural de Cataguases, região da Zona da Mata mineira, e Mário Gramani Guedes estavam fazendo estudos de engenharia no norte do Peru.

A Leme Engenharia está aguardando um pronunciamento das autoridades peruanas responsáveis pelo resgate dos corpos para se manifestar sobre a causa das mortes. Os corpos foram encontrados nesta quarta-feira. A empresa informou apenas que está dando o suporte necessário às famílias das vítimas.

Por Rafael Passos, do Correio Braziliense

Cancer não e fatal: desgraçadamente. Chávez diz que está 'bastante recuperado' do câncer

O gorila comunista ditador venezuelano Hugo Chávez garantiu nesta quarta-feira que está "bastante recuperado" do câncer descoberto há pouco mais de um mês, e anunciou que em breve será submetido a novas sessões de quimioterapia.
Embaixadores da Líbia vinculados a Muammar Kadafi que estavam a serviço na Grã-Bretanha foram expulsos do país nessa quarta-feira (27) pelo governo britânico. A medida foi tomada para efetivar a decisão tomada em Istambul, no dia 15 de julho, quando decidiram reconhecer o (CNT), formado por rebeldes da oposição à Kadafi, como único órgão governista na Líbia. Essa foi uma medida para incentivar a transição do governo líbio para a democracia.

Além de exigir que os embaixadores de Kadafi saiam do país, o governo britânico convidou o CNT a escolher um novo embaixador que fique posicionado em Londres. Atualmente, a embaixada da Líbia conta com 8 servidores e foram concedidos três dias para que se retirem da Grã-Bretanha. A reunião realizada no dia 15 de julho contou com 30 nações que concordaram em reconhecer o CNT como o novo governo líbio.

De acordo com um porta-voz do governo britânico, “o encarregado de negócios líbio foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores, que o comunicou de que ele e outros diplomatas da Líbia eram alvo de uma notificação de expulsão.” Além disso, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que “nós estamos convidando o Conselho Transicional Nacional a nomear um novo enviado diplomático líbio para assumir a embaixada da Líbia em Londres.”

Os rebeldes da Líbia começaram as manifestações em fevereiro para tentarem tirar o ditador Kadafi do poder. Porém, o líder se recusa a renunciar do cargo. A comunidade internacional começou a pressionar pela renúncia do ditador, mas o seu destino após deixar o governo fica sob tutela da Líbia.

MUITO ALÉM DOS QUARTÉIS

Revista Veja-Rio destaca as pesquisas realizadas pelas Forças Armadas
Fonte: CCSM.

Capital militar do país, o Rio exibe um surpreendente conjunto de centros de pesquisa ligados à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica

A sala gélida, totalmente revestida de placas de espuma verde, lembra um filme de ficção científica. Absolutamente silenciosa, tem dispositivos de alta sensibilidade que identificam o menor sinal de fumaça e calor. Uma simples fagulha provoca a liberação de um gás inibidor de chamas idêntico ao utilizado nos principais centros de tecnologia do mundo — uma pequena ampola da substância, chamada FM 200, custa 10 000 dólares. Para chegar até a sala, é preciso atravessar um galpão de acesso restrito, ser identificado por diversas câmeras de vigilância e passar por uma porta blindada de aço pela qual poucas pessoas, quase todas Ph.Ds., têm trânsito livre. O espaço descrito acima, chamado de câmara anecoica, fica no Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), na Ilha do Governador.

Lá são realizados testes de precisão das antenas receptoras de sinais eletromagnéticos, usadas nos navios para identificar radares. A instalação é tão avançada que, para fazer uma parecida em sua sede, nos Estados Unidos, a fabricante de computadores Apple gastou 100 milhões de dólares. "Os principais sistemas de radares de nossa frota são regulados aqui nesta sala", explica o Contra-Almirante Maurillo Euclides Ferreira da Silva, diretor do IPqM. Além de realizarem provas de antenas, os 416 cientistas do instituto se dedicam a desenvolver sistemas para controle e monitoração de embarcações, guerra eletrônica e armamentos.

Centro político do país durante dois séculos, período em que foi capital da colônia, do Império e da República, o Rio de Janeiro tem uma forte tradição militar entranhada em seu passado. Com um efetivo estimado em 330 000 homens e mulheres em todo o país, aproximadamente 80 000 membros das Forças Armadas batem continência aqui. Apenas a Marinha mantém quase 70% de seu contingente em bases fluminenses.

Ao lado dos quartéis, a cidade concentra importantes polos de tecnologia e ensino, como o IPqM, o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), mantido pela Aeronáutica, e o Instituto Militar de Engenharia (IME), do Exército. Tal presença evidencia uma vocação rara em comparação a outras cidades brasileiras, papel que será reforçado a partir do próximo dia 16, quando a cidade sediará os Jogos Mundiais Militares e receberá 6000 atletas vindos de 112 países. Diz o almirante de esquadra Julio Saboya, secretário do Ministério da Defesa: "A opção pelo Rio para sediar as competições era óbvia. É um lugar estratégico por sempre ter sido um centro de formação de grandes oficiais".

Esses surpreendentes e pouco conhecidos núcleos de alta performance, instalados em solo carioca, são tão diversos entre si quanto as três Armas que os mantêm. O IPqM, para começar, cultiva o sigilo absoluto em relação aos estudos que conduz. Os computadores de seus laboratórios não estão conectados em rede para dificultar o vazamento de arquivos. Os pesquisadores são obrigados a assinar um contrato de confidencialidade e trabalham, nas salas mais restritas, sob a vigilância de câmeras. Mas a forma mais radical de controle das informações se dá da seguinte maneira: ninguém, nem mesmo o comandante de cada unidade, tem domínio de todas as etapas dos projetos em andamento. É o que se chama de conhecimento compartimentado. "Cada especialista controla uma área, e existem senhas específicas para os diferentes tipos de arquivo", explica o Capitão-de-Fragata Guilherme Sineiro, chefe do setor de sistemas digitais. Há um motivo. A tecnologia produzida ali é resultado de altos investimentos e tem grande valor estratégico. Um caso notório é o Sistema de Controle e Monitoração (SCM), já em operação em navios da frota de guerra nacional. Trata-se de uma espécie de cérebro das embarcações, capaz de identificar e corrigir as falhas mais imperceptíveis. Seu custo de desenvolvimento atingiu a cifra dos 5 milhões de reais. Se fosse comprado no exterior, um aparelho semelhante poderia sair por um valor cinco vezes maior.

Extremamente rigorosos na instalação da Marinha, a vigilância e o controle são um pouco menos rígidos em centros como o Instituto de Medicina Aeroespacial, da Aeronáutica. Isso não significa que o ambiente seja, digamos, descontraído. Na base, localizada no Campo dos Afonsos, treinam todos os pilotos militares do país, incluindo os da Marinha e do Exército. Por ano, são preparados cerca de 1500 aviadores, entre eles 150 estrangeiros. O IMAE é o maior núcleo de estudos sobre o impacto que as condições adversas do voo têm sobre a saúde humana. Em câmaras que simulam o ambiente de uma aeronave, chamadas de hipobáricas, os alunos experimentam os efeitos da hipóxia (baixo teor de oxigênio). Em meio ao teste, eles devem responder a questionários com perguntas banais. Quando alguém não consegue lembrar mais o nome da própria mãe, por exemplo, é hora de interromper o exercício. "Os pilotos precisam se preparar para agir rapidamente em casos assim, pois nesse momento estão prestes a perder a consciência", diz o Coronel Eduardo Camerini, diretor do Imae. Ali também se investigam os acidentes aéreos do país, com base na análise dos corpos das vítimas. Na tragédia do voo 447 da Air France, em 2009, o Coronel Camerini foi ao Recife acompanhar as autópsias dos corpos recolhidos no Oceano Atlântico. Três anos antes, no choque entre o jato Legacy e o avião da Gol, já havia sido o primeiro a constatar que o Boeing se desintegrara no ar. "Percebi isso ao ver que os corpos dos passageiros estavam nus. As roupas se soltaram durante a queda livre", afirma.

Não é de hoje que os militares desempenham um papel de destaque no avanço científico. Tecnologias nascidas no sigilo da caserna beneficiam toda a sociedade. A comida enlatada e o café solúvel surgiram da necessidade de os soldados se alimentarem no front na primeira metade do século XX. A propulsão a jato, o uso de radares, o domínio da energia nuclear e as primeiras gerações de antibióticos e anti-inflamatórios são consequências diretas da II Guerra Mundial. Com a mesma desenvoltura com que atuam em conflitos, engenheiros fardados costumam trabalhar igualmente em obras civis. É o caso do U.S. Army Corps of Engineers, uma das unidades do Exército americano. A frenética atividade na ocupação do Iraque nos últimos anos não impediu que o grupo fosse designado para obras domésticas de emergência, como a reconstrução dos diques rompidos pelo furacão Katrina na cidade de Nova Orleans, em 2005. Por aqui, segue-se a mesma cartilha, com engenheiros do Exército dando expediente tanto na missão de paz em meio à devastação do Haiti quanto no projeto de transposição do Rio São Francisco. No caso brasileiro, eles saíram do prestigiado Instituto Militar de Engenharia (IME).

Na imensa maioria das universidades brasileiras, os alunos frequentam as aulas sem se preocupar com o comprimento dos cabelos, se usam bermudas ou jeans, tênis ou chinelos — afinal, certa dose de rebeldia, ao menos na aparência, é normal na vida acadêmica. Nas escolas militares, e particularmente no IME, as coisas não funcionam assim. Sediado em um prédio sisudo na Praia Vermelha, o instituto cultiva um regime rigoroso. Os estudantes envergam o uniforme completo da corporação, sempre impecável. Não existem as salas dos centros acadêmicos nem bares barulhentos para a farra do pós-aula. A disciplina é, mais do que conduta, indissociável do ensino. Regularmente, os alunos participam de acampamentos militares que duram uma semana e envolvem missões relacionadas à especialidade que estudam. O quase insignificante índice de evasão — menos de 5% — mostra que a linha dura é aceita, até porque eles não têm alternativa. Mas há compensações no horizonte. "Quando saí do IME, pude escolher o emprego que eu queria", diz Lucas Bittencourt, 25 anos, diretor do site de compras coletivas Peixe Urbano.

Herdeiro de uma história que remonta a 1792, o IME é descendente direto da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, a primeira escola de engenharia das Américas. Após diversas mudanças de nome e endereço, assumiu o formato atual em 1959. Com mais de 100 engenheiros formados por ano, sem contar os 300 alunos que cursam mestrado e doutorado, o instituto investe firme em pesquisa. Nos últimos dois anos, patenteou treze projetos. Um deles, liderado pelo Tenente-Coronel Alaelson Gomes, é revolucionário: uma forma de blindagem, mais leve e barata, que utiliza blocos convexos de cerâmica e é capaz de suportar tiros de munição antiaérea. "Aqui dentro há uma cultura fortíssima de inovação", orgulha-se ele. Em meio a pequenos blocos do material que criou, Gomes é apenas um exemplo do conhecimento que avança para além dos muros dos fortes e quartéis.

Sobre um MITO...GENERAL EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI - lembrando




“Seria rematada loucura continuarem as forças democráticas desunidas e inoperantes, enquanto os inimigos do regime vão, paulatinamente, fazendo ruir tudo aquilo que os impede de atingir o poder. Como dissemos muitas vezes, a democracia não deve ser um regime suicida, que dê a seus adversários o direito de trucidá-la, para não incorrer no risco de ferir uma legalidade que seus adversários são os primeiros a desrespeitar”. (O Globo, 31 de março de 1964)


GENERAL EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

Médici nasceu na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 04 de dezembro de 1905. Ingressou, em 1918, no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), onde permaneceu até 1922 e, em abril de 1924, matriculou-se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, sendo declarado aspirante a oficial da arma de Cavalaria em janeiro de 1927. Em 1957, como coronel, foi Chefe do Estado-Maior da 3° Região Militar, com sede em Porto Alegre, comandada pelo general Arthur da Costa e Silva. Promovido a General de Brigada, em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende - RJ e, em 1964, ainda como comandante da AMAN, apoiou a Revolução de 1964. Foi delegado brasileiro na Junta Internacional de Defesa Brasil - Estados Unidos, em Washington. Em 1967, sucedeu Golbery do Couto e Silva na chefia do Serviço Nacional de Informações (SNI) e, em 1969, assumiu o comando do então III Exército, atual Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre. Após a morte de Costa e Silva foi eleito presidente, pelo Congresso Nacional, em 25 de outubro de 1969, com 239 votos a favor e 76 abstenções.


- Depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva

Ronaldo Costa Couto, em 03/04/1997, publicado no livro Memória “Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 - Editora Record 1999”.

“(...) o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. (...) Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa (...)”

- Crônica de Nelson Rodrigues

“É preciso não esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho, ex-Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o Presidente Garrastazu. Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: ‘E as vaias? Onde estão as vaias? ’ Estavam espantosamente mudas”.

- Coronel Paulo Ricardo da Rocha Paiva

A facção que levou a pior nos anos 60 e 70, ao que parece, quer enxovalhar o nome de chefes militares que lideraram uma contra-revolução que impediu a “cubanização” da Pátria, alguns venerados pela Instituição Exército Brasileiro como verdadeiros ícones da Força Terrestre, seja pela imagem de suas vidas inteiramente dedicadas à profissão, seja pelos exemplos de probidade e de capacidade empreendedora evidenciados ao assumirem a suprema magistratura do País. Que a nação não olvide: Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, nenhum deles governou com o PIB crescendo a 10% ao ano. Naquele tempo, é de pasmar, senadores e deputados tinham mais respeito por si mesmos. Termos e expressões do tipo “anões do orçamento”, “mensaleiros”, “aloprados” e ”distribuidores de panetone” não faziam parte do imaginário do cidadão comum.

Eis que remanescentes de um peleguismo démodé, tal qual carpideiras de Che Guevara capitaneadas pela Ministra da Casa Civil, se arvoram como paladinos dos direitos humanos e se colocam acima do bem e do mal para ditar regras e cercear o direito que tem o povo de eleger as personalidades que devem nomear os locais por onde passa.

Mas que não se enganem os pássaros avoengos que dilaceram as feridas da nossa pobre “Pátria mãe gentil”. Eles vão ter que engolir: -“nossa Academia Militar, no final de 2010, vai declarar os aspirantes-a-oficial da Turma General Emílio Garrastazzu Médici”! Durma-se com um barulho desses. Dilma Roussef, Paulo Vannuchi, Franklin Martins, quero ver quem vai proibir esta denominação escolhida por aclamação pelos cadetes das Agulhas Negras!

- Elio Gaspari

Quando Lula defendeu o filho, que recebeu R$ 5 milhões da Telemar para tocar sua empresa, o jornalista Elio Gaspari, do Jornal O Globo, um dos maiores críticos dos governos militares, publicou a seguinte história:

“Em 1965, o marechal Castelo Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, ganhara em cerimônia pública um automóvel Aero Willys! Era o agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava a carreira. Paulo Castelo Branco, filho do presidente, costumava contar que o marechal telefonou para o irmão, dizendo-lhe que deveria devolver o carro. Ele argumentou que se cada fiscal da Receita tivesse presenteado uma gravata, o valor seria muito maior.

Castelo interrompeu-o:

- Você não entendeu. Afastado do cargo você já está! Estamos decidindo agora se você vai preso ou não”.

Referindo-se ao presidente Médici, em seu livro “A Ditadura Escancarada”, na página 133, escreve:

“Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares) e nada mais. Adiou um aumento da carne para vender na baixa os bois de sua estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as terras. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília".


É...OS TEMPOS MUDAM!

O BAÚ DA VERDADE...Conheça

A mentira, travestida de verdade, sempre foi a maior arma da esquerda. Ela foi usada para se apossar do poder na Rússia, aproveitando-se do caos vivenciado por aquela Nação no início do século XX; em 1935, foi a mola mestra das covardes ações perpetradas pelos comunistas seguidores de Luis Carlos Prestes; em 1959, como pretexto de derrubar uma corrompida ditadura, desceu de Sierra Maestra com os fanáticos de Fidel Castro; e, no Brasil, impregnou a mente de muitos jovens nos anos sessenta e setenta do século passado.

A juventude, pelo desabrochar do idealismo e pelo viço natural aos verdes anos da existência do ser humano, constitui-se em alvo importante dos esforços da propaganda de facções políticas, que procuram moldar a consciência do indivíduo em formação, quaisquer que sejam as conotações ideológicas, de forma a assegurar-se do controle ou, pelo menos, da simpatia do futuro cidadão para as suas intenções de tomada ou de manutenção do poder político.

Em nosso País isso é bem nítido e atual, pela cuidadosa e diligente massificação da esquerda, que bombardeia a juventude de todas as maneiras, particularmente nas escolas, invertendo valores e distorcendo fatos, de modo a reescrever a História segundo a sua ótica revanchista.

Com vistas a combater tal trabalho de perversão política e corruptor da verdade histórica, o Grupo TERNUMA faz questão de colaborar com a Comissão da Verdade, abrindo o BAÚ DA VERDADE, com o propósito de apresentar a vertente da realidade que é criminosamente negada ao jovem e à Nação brasileira.

Os defensores da Comissão da Verdade falam em abrir arquivos e que querem “a verdade sobre os crimes cometidos pelos agentes do Estado. O que aconteceu com os dissidentes estamos cansados de saber”.

Cansados de saber? Quem? Se a história foi toda reescrita pela falaciosa propaganda desenvolvida pela esquerda brasileira, que de maneira messiânica, seguindo os padrões de Antônio Gramsci, colocou os “bandidos” no lugar dos “mocinhos”.

Nosso propósito é mostrar a chave do empoeirado baú que a esquerda teima em não querer que seja aberto. Mostraremos fatos que, por serem a expressão da verdade, contrapõem-se à visão esquerdopata do que eles entendem por "abertura do submundo da ditadura”, pois são os primeiros a querer mantê-los fechados. E por que? A razão é simples, dentro da “canastra comunista” está escondido o dragão da mentira, a quimera da falsidade e a medusa da covardia.

Vasculhemos, portanto, os porões do PCB de Prestes, dos aparelhos terroristas da ALN , dos tapiris dos Destacamentos do PCdoB no Araguaia e dos elegantes escritórios dos neoterroristas.

Abra-se o BAÚ DA VERDADE!

OS NORTE-AMERICANOS NÃO TRAMARAM A CONTRA-REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964.

O INÍCIO DA LUTA ARMADA

OS INCRÍVEIS EXÉRCITOS DE BRIZOLEONI

UNE: organização-pelego, de Getúlio a Lula

PARA SEU CONHECIMENTO

A GUERRILHA DO ARAGUAIA

A REVELAÇÃO DAS MEMÓRIAS

A VERDADE DO GENERAL

ALGUMAS ORGANIZAÇÕES SUBVERSIVAS DO PERÍODO MILITAR



http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=186&tipo=2

A indolência comunista

Seguem os comentários muito apropriados de Gilberto Simões no Pontocritico.com - 27.07.2011 sobre a falência e destruição de um povo causado pelo comunismo e reconhecido em parte por um dirigente comunista cubano. Que essa lição abra os olhos de brasileiros.

Abandono

Há quem ainda se empolgue com comunismo, por incrível que pareça. Mesmo sabendo que não são poucos os países que, afetados pelo sistema, simplesmente resolveram abandonar o caminho do atraso para se render ao capitalismo.

Exemplos claros

A China, pelo seu tamanho, repercussão e importância, já deixou isto bem claro ao se decidir pela economia de mercado. E não demorou muito para que vários países europeus, que viviam sob o comunismo da URSS, abrissem, de uma vez por toda, suas economias para a iniciativa privada.

Cuba e as reformas

Com enorme atraso, a Ilha de Cuba também já está às voltas com reformas que visam tirar o país dos irmãos Castro da miséria absoluta que só o comunismo patrocina.

A tarefa, no entanto, não está sendo nada fácil, como confessa José Ramón Machado, que ocupa o cargo logo abaixo de Raul Castro, se é que isto existe em Cuba.

Problemas enfrentados

Pois, ontem, José Ramon relatou, de forma muito consciente, os problemas que mais dificultam o andamento das reformas propostas por Raul Castro: BUROCRACIA, INÉRCIA, INDOLÊNCIA E PRECONCEITO contra o trabalho PRIVADO. Que tal? Demorou, não?

Cultura perversa

Como se vê este lado cultural, perverso, que foi injetado de forma brutal na cabeça ingênua do povo cubano ao longo desses 50 anos da revolução comunista, acabou por se tornar o inimigo número um de um necessário sucesso empresarial individual da Ilha.

Todos iguais

O povo cubano recebeu 50 anos de educação estúpida. Uma geração inteira aprendeu que só pode haver um empregador e um empreendedor: o governo. Para tanto criminalizaram o mérito e estimularam a ineficiência. Ou seja, tanto faz ser bom quanto ser ruim. Todos são iguais, não?

Falta o principal

O dirigente comunista foi ainda mais incisivo quando disse que é preciso lutar contra a indisciplina trabalhista, a falta de controle dos recursos, as atitudes burocráticas, a indolência e o esquematismo. Maravilha, não?

O curioso é que ele próprio se contradiz quando afirma que isto nada tem a ver com o socialismo. Tem sim, e muito, gente.

Raúl Castro já promoveu cerca de 300 reformas, que incluem uma abertura para os pequenos negócios privados e o investimento estrangeiro, autonomia empresarial e a eliminação de subsídios para tornar mais eficiente o esgotado modelo centralizado.

Isto basta? Absolutamente, NÃO. Falta o principal: a vontade do povo para o trabalho. Isto foi perdido com o tempo, graças à estupidez dos irmãos Castro e do assassino Che Guevara.

Atenção - Os povos que melhoraram de vida trocaram o comunismo pelo capitalismo. Os que pioraram foram aqueles que saíram do capitalismo (como o Brasil pretende) para seguir o triste caminho do comunismo. Isto não basta?

Fonte: Pontocritico.com - 27.07.2011

http://www.paznocampo.org.br

Assessor do ministro dos Transportes é exonerado

O “Diário Oficial” da União publica na edição de ontem a demissão do assessor especial do ministro dos Transportes Wilson Wolter Filho. A exoneração foi assinada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman.

De acordo com a publicação, a exoneração foi “a pedido” de Wolter Filho.

Ao todo, já somam 18 as demissões por causa das denúncias de superfaturamento e pagamento de propina envolvendo o ministério, a Valec e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), incluindo o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR-AM).

PR: Presidente da Assembleia Legislativa é ameaçado de morte

Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), registrou Boletim de Ocorrência na 3ª DP de Curitiba alegando estar sofrendo ameaças de morte. A afirmação foi confirmada pelo coronel Arildo, do gabinete militar da Casa, que aconselhou Rossoni a fazer o documento.

De acordo com Arildo, o presidente recebe ameaças desde que assumiu seu cargo, mas só resolveu tomar providências legais ao receber uma carta com teor mais agressivo, chamando-o de pistoleiro.

"Registramos isso na delegacia para fazer um histórico do que está acontecendo, para posteriormente ter um histórico dos fatos", disse ao "G1" o coronel.

Em junho deste ano o carro de Rossoni foi atingido por um tiro próximo à cidade de Bituruna, mas não havia ninguém lá dentro.

A diretoria de comunicação da Assembleia informou que o presidente não se sente intimidado, está viajando e não falará sobre o assunto

Conteúdo da carta
O último texto enviado a Rossoni mencionava a medida de cortes das aposentadorias irregulares, anunciada em junho. O coronel disse que o autor da carta reclama de ter que voltar a trabalhar para manter a família. "Ele fala a respeito do futuro das crianças, que tinham o futuro garantido, e agora é incerto", relatou. O endereço do remetente era uma creche municipal, na Cidade Industrial de Curitiba.

"Mototrombadinhas" e-mail da Lilica

Um quadrilátero de ruas na região de Pinheiros, zona oeste de SP, virou alvo dos "mototrombadinhas", ladrões que usam motos para invadir calçadas e roubar transeuntes, principalmente mulheres. A informação é da reportagem de André Caramante publicada na edição desta terça-feira da Folha.
A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
De acordo com o texto, o quadrilátero é formado por vias que ficam entre as ruas Henrique Schaumann, dos Pinheiros, Teodoro Sampaio e Mourato Coelho.
O ataque é sempre feito por um só motoqueiro. Isso porque a polícia para mais as motos com dois passageiros. Para evitar identificação, os ladrões normalmente usam capacete e adulteram a placa da moto com fita preta.
Para a polícia, os roubos registrados neste ano na área de Pinheiros representam um número alto, mas totalmente aceitáveis por conta das características da região. Além de Pinheiros, há casos, mais esparsos, em outros bairros.

Hosni Mubarak está “deprimido” e recusa-se a comer

O ex-Presidente Hosni Mubarak está fraco, deprimido e recusa-se a ingerir alimentos sólidos, avançou a agência noticiosa oficial do país citando o médico que está a acompanhar o estado de saúde do ex-ditador.

Mubarak deverá comparecer em tribunal dentro de uma semana, acusado de corrupção e de ter mandado matar manifestantes durante os protestos da Praça Tahrir em que perto de 850 pessoas perderam a vida.

O chefe do hospital onde Mubarak está detido em Sharm al-Sheikh informou que o ex-Presidente do Egipto - cujo regime foi derrubado em Fevereiro último após vários dias de protestos no Cairo - está deprimido, perdeu peso e não está a comer o suficiente para a sua sobrevivência, indicou a agência MENA.

Os seus opositores políticos têm dúvidas acerca destes relatos. Os críticos sugerem que Mubarak está a tentar, desta forma, evitar comparecer em tribunal. Acreditam que as autoridades estão apenas a tentar arranjar uma maneira de adiarem o início do julgamento do ex-ditador.

Radicalismo islamico: Taleban reivindica assassinato de prefeito afegão

Taleban reivindica assassinato de prefeito afegão
O grupo islâmico radical Taleban reivindicou nesta quarta-feira o ataque suicida que matou o prefeito de Candahar, maior cidade do sul do Afeganistão e histórico reduto dos insurgentes.

O assassinato ocorre apenas 15 dias depois da morte do irmão do presidente afegão, Ahmed Wali Karzai, uma figura de grande poder em Candahar.

"O prefeito Ghulam Haidar Hameedi morreu em um atentado suicida realizado por um de nossos fedayines [combatente preparado para se imolar] em Candahar", disse o porta-voz taleban Qari Yosuf Ahmadi, que qualificou o prefeito como um "objetivo militar de grande interesse".

O porta-voz do governador provincial, Zalmai Ayubi, disse que o terrorista detonou a carga explosiva que levava enquanto Hamidi estava reunido com algumas famílias.

"Parece que o agressor carregava a bomba no turbante", disse Ayoubi. A explosão deixou ainda um civil ferido.

Hamidi discutia sobre a demolição das casas das famílias. De acordo com as testemunhas, Hameedi havia ordenado a demolição afirmando que elas haviam sido construídas ilegalmente em terrenos que não pertenciam aos moradores. Um pai, que estava presente no encontro, disse que seus dois filhos morreram na demolição.

Nascido em 1947, Hameedi viveu durante muitos anos nos Estados Unidos e voltou ao Afeganistão em 2006. O presidente Hamid Karzai, de quem era muito próximo, o nomeou então para a Prefeitura de Kandahar.

VIOLÊNCIA

Candahar é considerada o berço e centro espiritual do movimento insurgente taleban e é cenário de frequentes atentados e de outros incidentes violentos.

Embora tenha presença em todo o território, os insurgentes são especialmente ativos na região sudeste do país, onde predomina a etnia pashtun, a dos talebans.

Hameedi é a segunda autoridade local morta em duas semanas na região.

Em 12 de julho, Ahmed Wali Karzai, irmão do presidente Hamid Karzai, for morto a tiros por um de seus guarda-costas. O Talaben reivindicou a ação.

Em 15 de abril, o chefe da polícia local, Jan Mohamed Mujahid, foi assassinado por um dos seus guarda-costas, que detonou bombas presas ao seu próprio corpo dentro do quartel-general da polícia.

Meses antes, em 29 de janeiro, um homem-bomba em uma moto matou o governador da província, Abdul Latif Ashna.

O próprio Hameedi já havia escapado em março de 2009 da explosão de uma bomba quando passava de carro por uma rua em Candahar.

Seu vice, Noor Ahmad Nazari, foi morto a tiros em outubro de 2010, assim como Azizulah Ziarmal, seu antecessor, seis meses antes.

Grã-Bretanha expulsa diplomatas da Líbia e reconhece rebeldes


A Grã-Bretanha expulsou nesta quarta-feira todos os diplomatas líbios ligados ao regime de Muamar Kadafi, reconhecendo oficialmente o Conselho Nacional de Transição (CNT), principal grupo de oposição da Líbia, como único governo legítimo do país.

Com isso, o governo britânico põe em prática uma decisão tomada durante uma reunião em Istambul em 15 de julho, na qual mais de 30 nações reconheceram o CNT como governo legítimo da Líbia.

A Grã-Bretanha também vai "descongelar" cerca de US$ 150 milhões de ativos da Líbia ligados ao petróleo para ajudar o CNT, que passa a ser a "única autoridade governamental" do país.
O grupo rebelde foi convidado a enviar um embaixador a Londres. Segundo Hague, a Grã-Bretanha se relacionará com o CNT "da mesma forma que se relaciona com outros governos em todo o mundo".

Os oito funcionários da embaixada líbia têm três dias para deixar o Reino Unido.

Desde fevereiro os rebeldes tentam tirar Kadafi do poder, mas a situação ainda é de impasse. Com o apoio de ataques aéreos da Otan, a oposição controla a maior parte do leste da Líbia e alguns locais do oeste. Kadafi ainda controla áreas importantes como a capital, Trípoli.

Nesta quarta-feira, Hague negou que a situação na Líbia esteja se tornando um beco sem saída. "Vamos encontrar o sucesso, não importa quanto tempo leve", afirmou. "O tempo não está ao lado do regime de Kadafi."

A Grã-Bretanha é um dos principais integrantes da ação da Otan na Líbia e seu governo vem sofrendo pressão por causa do fracasso em tirar o líder líbio do poder. Nesta semana, pela primeira vez Hague afirmou que Kadafi poderia permanecer no país, desde que deixasse o cargo. França e Estados Unidos fizeram declarações similares.

"Kadafi terá de abandonar o poder e todas as responsabilidades civis e militares. Mas o que acontecerá com ele é uma questão para os líbios", disse Hague.

Kassab é criticado por frase polêmica no Twitter

Uma mensagem enviada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), no Twitter deixou usuários do microblog indignados e provocou uma enxurrada de críticas e respostas em repúdio a ele. "O astral dos moradores de rua está muito bom, acho que é porque o frio deu uma trégua hoje," escreveu anteontem à noite no perfil @gilbertokassab_.

Incrédulos, usuários do Twitter de todo o País comentavam a frase ontem. Eles classificaram a mensagem como inoportuna e cogitavam que o perfil de Kassab fosse falso. Outros chegaram até a insultá-lo e usaram bordões para ironizar o prefeito. "@gilbertokassab_ por que no te callás (sic)?", perguntou o professor de Direito no Rio Fabrizio Rubinstein.

Kassab confirmou que as mensagens são de "total autoria intelectual" dele e amenizou a reação contra a twittada: "O Twitter tem essa guerrinha política também. Mas vejo com a maior humildade qualquer manifestação. Ela dá visibilidade ao excelente trabalho em relação aos albergues na cidade de São Paulo."

O prefeito visitava moradores de rua no albergue Arsenal da Esperança, na Mooca, zona leste, quando postou a frase polêmica. Kassab também pôs na internet fotos em que aparece sorrindo e cumprimentando os abrigados para pernoite na casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jobim diz que votou em Serra

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que em 2010 optou pelo candidato José Serra na disputa presidencial. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira.

De acordo com o político, em sua avaliação, se o tucano tivesse derrotado a petista Dilma Rousseff, o governo "seria a mesma coisa" no manejo das recentes crises políticas, como a do combate à corrupção no Ministério dos Transportes.

Segundo Jobim, a presidente Dilma sabe da escolha eleitoral do ministro, que explicou que sua relação com ela não mudou exatamente por ele não ter escondido a opção. De acordo com ele, no entanto, “não se toca no assunto" depois da eleição.

Pagot afirma que precisa "pagar contas" e vai ignorar "quarentena"

Exonerado, ex-diretor do Dnit diz avaliar convites de empresas


O ex-diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, afirmou ontem que recebeu propostas de trabalho de empresas privadas, principalmente no setor de hidrovias.

Pagot afirmou, ainda, que não irá cumprir a "quarentena" imposta a servidores públicos porque tem que pagar suas contas.

Ele foi exonerado na última segunda-feira após acusações de que recebia propina de empreiteiros.

O decreto nº 4.187/2002 prevê que ocupantes de cargos chamados de DAS-6, entre outros, ficam impedidos de exercer atividades ou de prestar qualquer serviço no setor de sua atuação por um período de quatro meses, contados da exoneração.

Quem descumprir a norma pode sofrer uma advertência, o que pode prejudicar seu retorno ao serviço público. O Dnit disse que não comentaria o assunto.

"Isso [fazer quarentena] não tem nada a ver, até porque não tem nada decidido no governo. Se você olhar o que está aprovado para o PAC de 2011/2014 é a mesmice da hidrovia do Tietê-Paraná e tem alguma coisa do Madeira-Amazonas, não tem nenhum projeto ousado, nada novo", afirmou Pagot.

Ele negou que tenha dado consultoria para empresas enquanto estava no governo, embora tenha afirmado que na segunda-feira -mesmo dia em que entregou o cargo- já negociava um emprego no setor privado. Ele diz que foi procurado por grupos de Mato Grosso e do Rio Grande do Sul.

Sobre sua saída do Dnit, Pagot disse que "desmanchou nichos" que estavam "enclausurados" no órgão e que as pessoas atingidas trabalharam para que ele saísse do cargo. "Obviamente preferiam que continuasse o nicho", disse.

Pagot disse que não identificaria esse grupo, que definiu como apartidário, e recomendou à imprensa que acompanhe mais de perto os órgãos formuladores de políticas para o setor de transportes, numa referência ao Ministério dos Transportes.

Ele também se negou a fazer comentários sobre o atual ministro da pasta, Paulo Sérgio Passos, por "questões de foro íntimo".

Passos assumiu o cargo após a saída do ex-ministro Alfredo Nascimento, no início de julho.